Palavras Entressonhadas

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Lenda dos Sete Ais


Esta lenda tenta explicar o nome atribuído a uma localidade do Concelho de Sintra - Seteais.


Há muito tempo atrás, no ano de 1147, no reinado de Dom Afonso Henriques, durante a reconquista, havia um jovem cristão, Dom Mendo de Paiva, que se apaixonara por uma bela moura.

Esta tinha ficado esquecida no castelo. O seu noivo Aben-Abad fugira durante a batalha.

Ao tentar escapar com a sua aia Zuleima, a  princesa Anasir soltou o primeiro ai ao ver Dom Mendo de Paiva;  a sua aia Zuleima pediu-lhe para não voltar a soltar um outro ai sem explicar a razão do seu pedido. Mas, ao ver o exército a aproximar-se, a princesa não se conteve e deu outro ai.
Dom Mendo disse-lhe que se Anasir se recusasse a partir  com ele, separava-a da sua aia. Ela, assustada, não resistiu e soltou o quarto ai.
Dom Mendo levou-a para sua casa para a esconder de todos.

Passado algum tempo a casa começou a ser rodeada por mouros. Zuleima, a sua aia, receava que fosse Aben-Abad, o seu ex-noivo, que embora a tivesse abandonado durante a fuga, vinha castigá-la, vingando-se daquilo que ele considerava ser uma traição.

A aia contou a Dom Mendo que uma feiticeira lhe dissera  que Anasir ao pronunciar o sétimo ai morreria. Ela, curiosa, ao ouvir  a conversa, soltou o quinto e o sexto ai. Zulmira ficou desesperada, mas continuou a não revelar o seu segredo à princesa.

Mais tarde, Dom Mendo teve de partir para uma batalha.
Passados sete dias, Aben-Abad apareceu em casa de Anasir e esta soltou o sétimo ai e o mouro espetou-lhe um punhal no peito.

Dom Mendo,  enlouquecido pelo sofrimento, tornou-se no mais temido caçador de mouros do seu tempo.


Reconto realizado pelo 5º D

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fura e Tena - uma lenda da Colômbia

Em tempos que já la vão, o Deus Are resolveu criar o primeiro homem e a primeira mulher. Ao homem chamou Tena e à mulher Fura. Para que fossem felizes, decidiu que viveriam em boa harmonia com a natureza e que teriam filhos, mas sem nunca envelhecerem! 

 Fura e Tena permaneceram portanto lindos, rijos, de pele esticada e cabelos viçosos durante anos e anos. 

 Certo dia, porém, apareceu um estrangeiro no vale dos muzcos e Fura deixou-se cativar pelo seu encanto. Esqueceu o homem com quem vivia há séculos, esqueceu os filhos, esqueceu o equilíbrio pacato que a vida lhe proporcionava e lançou-se nos braços do estranho! 

 O castigo dos deuses não se fez esperar. E que castigo terrível! De um momento para o outro, o tempo que não tinha passado abateu-se sobre Fura e sobre Tena, embora ele não tivesse culpa nenhuma. A pele de ambos engelhou, o cabelo embranqueceu, os músculos tornaram-se flácidos … 

Desesperado, Tena suicidou-se na presença da mulher. Ela largou num choro tão soluçado, tão infeliz, que os deuses se comoveram. 

 Não lhe devolveram a felicidade, mas transformaram as lágrimas em esmeraldas e os dois, em duas montanhas lindíssimas. 

 Nota: A lenda de Fura e Tena faz parte do património cultural da zona de exploração de esmeraldas da Colômbia e das duas montanhas: Tena e Fura. Dividindo-as em duas está o rio. Estas montanhas foram lugar de culto aos deuses e altar de sacrifícios dos índios Muzos. 

Realizado por: Fábio e Henrique, 5º D

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Eu e o meu cão Nero

          Há muito tempo, quando eu nascera, tinha um companheiro muito fiel, um cão pastor alemão. 

      Ele brincava comigo às escondidas e protegia-me quando o meu avô fingia que me atacava. Ele era como um irmão para mim. Eu tirava terra dos canteiros e punha numa tigela, e dizia:      
     - Papa Nero, papa! 

     Nós éramos verdadeiros amigos! Então fui crescendo e ele foi envelhecendo. Eu adorava-o. 

     Mas um dia fui a Faro. Comi, brinquei e estava feliz, mas não sabia o que me esperava. Ligaram ao meu pai a dizer que o Nero havia sido envenenado e morreu. O meu pai desligou o telefone e eu perguntei-lhe o que se tinha passado. 
    Ele respondeu-me: 
   - Nice, ele morreu envenenado. 

    Quando eu ouvi isto, subi e abracei o meu pai com muita força e chorei muito! Desde aí nunca me vim a esquecer dele, porque ele foi um verdadeiro cão fiel! 

Eunice Parra, nº 3, 6ºA

Uma aventura na ria

         Esta aventura passou-se no verão de 2011. Eu e a minha mãe fomos à ilha de Cabanas, para ficar ao pé da Magda (a minha melhor amiga. Foi muito divertido ficar lá, de dia, mas de noite… isso foi uma aventura. 
        
         Tudo começou quando o barco dos pais da Magda ficou preso no lodo. Por isso tínhamos que dormir lá, mas a minha mãe não podia deixar os meus irmãos sozinhos em casa, (pois o meu pai estava a trabalhar até tarde). 
        
         Então o pai da Magda foi buscar uma canoazinha que estava por lá, improvisou uns remos e lá fomos nós. Como a maré estava baixa, a meio caminho a canoa ficou encalhada no lodo e o pai da Magda mandou-nos sair e disse que não podia ir mais. Eu, meio assustada, não pude contradizer e lá fui. Andámos então por cima do lodo. De noite, não se via quase nada, não sabíamos onde pisávamos. Eu cá só pensava numa coisa: tentar não pisar num caranguejo. Não tenho bem a certeza, mas acho que pisei um… não imaginam o meu grito! 
        
         
       Depois de termos andado um bom bocado já víamos a saída daquele pesadelo. Mas falei cedo demais, pois a certa altura deixei de ver a minha mãe , virei-me para trás e vi-a ali enterrada no lodo até à cintura. 
      Fiquei preocupadíssima, tentei puxá-la, mas não consegui. Tentei outra vez e quase me enterrei de vez. Depois de várias tentativas a minha mãe conseguiu sair. 
       Com um suspiro de alegria, saímos de lá o mais rápido que conseguíamos. 

Ana Carolina, nº 1, 6ºA

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Lenda do São Martinho


Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. 

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. 

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. 

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! 

Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom. 

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=HBiblioteca&ID=36

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Corvo e a Raposa

A Raposa e o Corvo


  Um corvo que passeava pelo campo, apanhou um pedaço de queijo que estava no chão e fugiu, acabando por pousar sobre uma árvore.

   A raposa observando-o de longe sentiu uma enorme inveja e desejou de todo, comer-lhe o queijo. Assim pôs-se ao pé da árvore e disse:

- Por certo que és formoso, e gentil-homem, e poucos pássaros há que te ganhem. Tu és bem-disposto e muito falante; se acertaras de saber cantar, nenhuma ave se comparará contigo.

  O corvo, soberbo de todos estes elogios, levanta o pescoço para cantar; porém abrindo a boca o queijo caiu-lhe. A raposa apanhou-o e foi-se embora, ficando o corvo faminto e corrido da sua própria ignorância.

recolhido por: João Rosa Nº 12 6ºB

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Os ratos


 
O rato da cidade foi visitar o seu amigo ao campo.

   Quando chegou viu um gato enorme mesmo à sua frente. Começou a correr, escondeu-se na casa de banho e disse:

- Eu preciso de arranjar um buraco e depressa!

   Quando saiu, foi logo à procura do cão para o ajudar. E, quando chegou junto deste, pediu:

 - Ajuda-me, cão, depressa! É por causa do gato.           
- Porque é que eu te vou ajudar? O gato não me vai fazer mal. - respondeu o cão.
 
Depois o rato da cidade, foi pedir ajuda ao seu amigo rato. Quando chegou junto dele, disse-lhe:
- Por favor, ajuda-me! Há um gato atrás de mim.
- Aaaaaaaaaaah, gato onde? - inquiriu o rato, preocupado.
- Ele está atrás de ti. - avisou o rato da cidade.
- Vamos pedir ajuda ao galo. - sugeriu o rato do campo.

O gato continuou atrás deles. Mas os ratos são espertos e subiram para cima da cerca. Entretanto, imploraram ao galo:

- Ajuda-nos, galo. Vem um gato atrás de nós.
    - Eu não vos vou ajudar. Ele não consegue chegar aqui. - respondeu, desinteressado, o galo.

Depois apareceu o homem e matou o galo para fazer frango e deitou fora o cão, porque ocupava espaço.

O rato aprendeu que o campo é perigoso e foi para casa.


As aparências iludem.
 
GUILHERME MATIAS, 5º D

 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A lição

      O rato da cidade foi visitar o seu amigo do campo, o rato Manuel. 

Quando chegou, já de noite, o seu amigo Manuel tinha o jantar pronto e perguntou: 

      - Tens fome?

      - Sim tenho, o que é o jantar? - inquiriu ele, curioso. 

      - Para o jantar temos sementes de girassol, de abóboras e erva.- respondeu o rato Manuel.

      - Hum! … o rato da cidade torceu o nariz, pois ele gostava mais de queijo do que de sementes e ervas. 

      O rato Manuel continuou a dizer: 
      - Ah, e para não estarmos sós convidei uns amigos meus. 

      Depois de uma grande festa, foram todos para casa. Mas o rato da cidade ficou hospedado na casa do rato do campo. 

      De manhã os ratos acordaram ao mesmo tempo. Depois foram "colher" o pequeno almoço. Entretanto o rato da cidade avistou um pedaço de queijo que, na realidade, era uma ratoeira, mas a sua gulodice falou mais alto e ele não reparou no perigo. Consequência: o rato Manuel lá teve de o salvar. 

      Com este grande susto o rato da cidade aprendeu a não ser guloso. 

      Com a pressa foi-se embora sem tomar o pequeno almoço. 



 Moral da história: A gulodice tem matado mais gente do que a espada. 

André Custódio 5º C

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Num dia de tempestade

Havia um menino que numa tarde escura e de grande tempestade estava na janela do seu quarto a observar o que todo este temporal provocava na paisagem à sua volta e disse para um amigo que lhe estava a fazer companhia:
- Estava um tempo tão bonito e de repente ficou assim.
- Pois estava; quando o tempo fica assim tudo muda, parece que as árvores e as flores ficam tristes. – comentou ele.
- O bom destes dias é que, quando chove, fica aquele cheiro a terra molhada. Eu gosto muito de cheirar o seu perfume! O que é pena é que os passarinhos deixem de cantar e, quando eles cantam, fazem-no tão bem! – acrescentou o menino.
- Pois é, parecem aqueles senhores que são muito famosos, os passarinhos cantam que é uma maravilha. Os seus chilreios são música encantadora.
De repente, durante esta conversa, começam a ver-se uns raios brilhantes do sol a aparecer, as flores alegres abriram as suas pétalas todas e tudo na natureza ficou mais colorido e luminoso.


Os meninos ficaram muito contentes por ver tudo à sua volta a transformar-se num dia que ressurgiu muito lindo.

João Batista, nº 11, 6º B

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aquele vestido azul…


Aquele vestido azul bem guardado estava
Sem saber porque ali andava.
Conta uma história de amor entre Romeu e Julieta.
É misterioso, nunca o guardaram numa simples gaveta!

E tu, eras capaz de o vestir!?
Olha que eu sim, pois dizem que aquele vestido gosta de sair.
É vaidoso, mas belo!
É charmoso e cheira a caramelo.
 
Ninguém sabia a quem o vestido pertencia.
Então tinham todos a mania
de o experimentar,
sem lhe perguntar.

Ele, orgulhoso como era,
ou ficava largo ou apertado.
E por fim ali ficava…

Naquele mar azulado,
de que eu já te tinha falado.
Molhado e feio ficou aquele vestido
Que parecia um pequeno batido.

Naquele mar não se ouvia nem um alarido.

Aprendeu a não ser convencido!
E foi o presente de um marido,
Que deu o vestido à mulher
que o guardou numa gaveta qualquer…

Joana Nascimento Monteiro  
ano-5º  turma -A  nº-12

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Um bom ano letivo

Olá, estamos de volta! 

Ultrapassámos os 50.000 visitantes e as 90.000 páginas lidas. O nosso blogue já correu o mundo todo desde o Brasil, ao Japão. E, lembram-se do nosso sonho? A parceria que gostaríamos de estabelecer com um blogue angolano, moçambicano… Pois é… já começamos a ter leitores de Angola. Podem confirmar no mapa das visitas, se estiverem atento(a)s. 


Neste ano letivo recomeçamos mais uma viagem pelas palavras lidas, conhecidas e reinventadas por todos vós. 

Recomeça…. 
Se puderes 
Sem angústia 
E sem pressa. 
E os passos que deres, 
Nesse caminho duro 
Do futuro 
Dá-os em liberdade. 
Enquanto não alcances 
Não descanses. 
De nenhum fruto queiras só metade. 
(...)
Miguel Torga (1907-1995)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A minha viagem à praia

Numa monótona e cálida sexta-feira de verão estava eu a ver televisão, quando, de repente, me deu uma vontade enorme de ir à praia.


Logo que a minha mãe chegou fui logo contar-lhe a minha ideia; decerto que ela aceitaria logo. Assim foi: pôs logo tudo em ordem:

O protector solar, as toalhas de praia, o chapéu de sol.

Na manhã seguinte levantámo-nos bem cedo para arranjar um bom lugar, porque como fomos de carro queríamos ficar perto da praia.

Logo que chegamos, reparámos que não estava muita gente na praia, por isso arranjámos um bom lugar perto da água.

Às 10h começaram a chegar pessoas, e a praia encheu-se em menos de nada. Ouviam-se as crianças a brincar fogosas por fazer castelos e areia e nadar no imenso mar azul. Mas o que me emocionava mais era quando ouvia um homem gritando:

«Bolinhas com creme ou sem creme»

A minha boca enchia-se de água, mas como se não fosse nada continuava brincando, sabendo que a minha mãe me tinha comprado uma.

Depois de lanchar fui pôr-me ao sol e depois de fazer a digestão fui nadar. Quando saí da água e me sequei, fomos embora e deixámos a praia tal e qual como quando tínhamos chegado.

                                                                                        Trabalho realizado por:
                                                                                                  Tiago Domingos



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Um dia inesquecível


Num dia lindo de sol como este, a minha mãe teve a ideia de eu, ela e as minhas primas irmos todas fazer um piquenique na mata da Conceição no sábado de manhã. Como tal, partimos na hora combinada no carro da minha mãe.
Quando lá chegámos, a mata cheirava a flores e conseguíamos sentir a paz que dela emanava e, o mais importante, estava limpinha e luminosa. A minha mãe começou a pôr "a mesa" e a admirar a mata:
-Esta mata não é como algumas que estão cheias de lixo e facilmente chegam a ser incendiadas. Não acham, meninas?
-Sim, mãe. Eu acho o mesmo! – respondeu uma das minhas irmãs.
E é claro que eu achava o mesmo e não só, eu achava que esta mata tinha de continuar bonita como estava. E para isso devia continuar limpa, ou seja, sem lixo e as pessoas deviam respeitá-la, de tal maneira, que não conspurcassem nem incendiassem um local tão bonito e luminoso. Mas também deviam ser sujeitos a multas pesadas se cortassem as árvores e arrancassem as flores que ali estavam.
Entretanto, apreciámos a mata e a forma como estava a ser respeitada.  Divertimo-nos a passear e a correr, rindo e brincando. A seguir, limpámos o nosso espaço como era nosso dever e fomos embora. Foi um dia maravilhoso de paz e tranquilidade ao ar livre.
Andreia Pinto, 6º C

O Rato astronauta - resumo

Os rapazes andavam entusiasmados com os foguetões que iam à Lua e voltavam.
De tão entusiasmados que estavam decidiram construir um, apontado à Quinta das Urtigas. O projeto era segredo de estado. O material que decidiram usar já era velho, mas os rapazes diziam ser de primeira qualidade.
O combustível era uma caixinha de bombas de Santo António.
Já estava tudo pronto para o lançamento e lembraram-se que faltavam os astronautas. Um foi buscar uma galinha e o outro devia buscar o Badameco, mas não achando o gato, trouxe um rato enfezado.
A galinha tremia de medo, porque não sabia o que iria acontecer.
O Jaime fazia a contagem decrescente para a descolagem. A nave não se mexeu, mas os rapazes, com medo da tia Amélia que já os ameaçava com a vassoura, fugiram a sete pés.
O Larico fugiu dos destroços do foguetão; a viagem tinha sido de ida e volta sem parar.

Bruna Martins, Joice Gomes, Juliana Afonso 6º D
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Alice no País das Maravilhas.

Alice é uma menina loira de cabelos compridos, de olhos azuis e muito branquinha.


Um dia, os pais de Alice decidem ir viver para o país das maravilhas. Alice muito entusiasmada diz:

- Fixe! Vamos viver para um mundo com seres estranhos e mágicos.

O pai de Alice depois de ter ouvido o que a filha lhe disse, afirmou:

- Alice, filha, eles não são seres estranhos nem mágicos, eles são pessoas como nós. E para onde nós vamos não é o país das Maravilhas, é apenas uma terra escondida em Londres.

Alice sentiu-se muito triste por o pai ter dito aquelas coisas, sabendo que o que disse era verdade, porque lê nos livros de fantasia.

Passadas umas horas partiram numa longa viagem.

Finalmente chegados, Alice foi logo pousar as malas para ir conhecer melhor a terra misteriosa.

Bom, Alice estava a passear sozinha pelo bosque e apareceu um gato que ficava invisível. Ele pousou numa árvore e dsse:

- Buh!

Alice, muito assustada, grita:

- Ah! que susto. Que és tu?

- Eu sou o gato miau e quem és tu? – respondeu o gato.

- Eu sou a Alice, tu falas? – perguntou ela.

- Sim, porque aqui somos seres estranhos e mágicos. – retorquiu o gato.

- A sério!? Que fixe, foi o que eu disse ao meu pai, mas ele não acreditou em mim.

- Pois, nenhum adulto acredita em nós. – confirmou o gato.

De repente, Alice tem uma grande ideia.

- Anda, vamos conhecer os meus pais.

E lá foram os dois para o gato conhecer os pais de Alice.

Trabalho realizado por:

Ana Silva nº1

Erica Frangolho nº6

Joana Pereira nº9

terça-feira, 14 de maio de 2013

Se eu fosse uma...




Se eu fosse uma flor
Seria bela como o ar
E iria esvoaçar, esvoaçar.

 Se eu fosse uma flor
No campo iria desabrochar
Margaridas com amor
Elas vão nos dar.

Se eu fosse uma flor
Viajaria para o mar
Viajaria sem parar.

Queria ver o mar
A esvoaçar, esvoaçar.

A minha Infância


Recordo-me com saudade das brincadeiras e aventuras que fazia quando era mais nova.
Eu e a minha irmã íamos para a casa da minha avó brincar. Colocávamos almofadas no chão e fingíamos que eram pedras. O chão era lava derretida e não o podíamos pisar. Fazíamos cócegas uma à outra e ríamos imenso. E quando alguém estava quase a fazer anos, divertíamo-nos a fazer postais de parabéns, pois gostávamos de fazer trabalhos manuais: pinturas, colagens, recortes…
Eu adorava ir à praia. Fazia castelos de areia e enfeitava-os com conchas e algas. Fazia piscinas, mas elas eram sempre destruídas pela água.
No quintal da minha casa, desenhámos o jogo da macaca e eu e a minha irmã passávamos as tardes a jogar.
Gosto de me lembrar da minha infância de vez em quando.

Cristiana Francisco, nº 8, 6º B

terça-feira, 30 de abril de 2013

As memórias da minha infância

Gosto de ficar muito tempo a recordar-me das brincadeiras que enchiam a minha infância. Gosto de viajar aos locais que me viram nascer.

Gosto de me sentar e recordar de quando baloiçava muito alto no meu velho baloiço de madeira e pensava que podia tocar no céu azul sem fim, que podia voar tão alto que sentia as nuvens, que podia pegar nelas e levá-las comigo para casa, dormir com elas e sonhar, e sonhar, e sonhar…

Lembrar-me-ei para sempre de correr descalça na relva verde e fresca. Sentir a água dos regadores automáticos a bater nos meus pés e correr para fugir dela.

Recordarei sempre uma pequena localidade no campo que cresceu e mudou comigo. Lembro-me de ir passear com a minha avó pelos campos floreados e saltar por cima das flores como se fossem uma manta que me fizesse dormir e sonhar com o inalcançável. De correr de monte em monte, como se fosse a Rainha do mundo. Nunca esquecerei, também, de quando corria atrás das galinhas, de quando, nas tardes de verão, ia para casa da minha tia-avó, onde ela me contava histórias mágicas e fantásticas. Lembro-me dos fins de tarde, quando me sentava debaixo do limoeiro com a minha avá a observar o pôr-do-sol e a apreciar uma boa fatia de pão-de-ló caseiro.

No verão tudo acontecia. Relembro-me agora de mergulhar e sentir o sal na cara, de fazer enormes castelos de areia com o meu irmão, de dar longos passeios à beira-mar enquanto apanhava conchas e búzios. Lembro-me de chegar da praia e atirar-me para dentro da minha piscina, fazer corridas com o meu irmão, de saltar loucamente para a água e imaginar-me uma sereia.

Quando o inverno chegava, lembro-me de estar no meu quarto e pensar que era um forte, o meu porto de abrigo; lembro-me de imaginar fadas, passagens secretas e tudo o que eu quisesse. Recordo-me de quando estava a chover e eu me sentava em cima da minha cama, enquanto brincava com as minhas bonecas, ouvia o som da chuva a bater na vidraça da janela; fechava os olhos para que aquele som me ficasse para sempre na memória. Quando a chuva parava, calçava as minhas botas de água e corria para o jardim, onde saltava de poça em poça até ficar toda coberta de lama, dos pés à cabeça.

Depois de tanto brincar, recordo-me de ir tomar um duche bem quente, e aí sim, o sono aparecia e eu embarcava numa viagem alucinante.

É bom poder guardar na memória toda esta riqueza que faz de mim a pessoa que sou hoje.

Ana Sofia Jesus, 6º B, nº 3





terça-feira, 16 de abril de 2013

Nau Catrineta


A Nau Catrineta era contada oralmente, tendo sido recolhidas várias versões por vários escritores. Esta foi recolhida por Almeida Garret, sendo das mais completas versões que se conhece.

Conta a viagem da nau portuguesa que, em 1565, transportava Jorge de Albuquerque Coelho para Lisboa.

Lá vem a nau Catrineta

Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar.


Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.


Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija
Que a não puderam tragar.


Deitaram sorte à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.


Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal.


"Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar".


Acima, acima gajeiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal


"Alvíssaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terra de Espanha,
Areias de Portugal.


Mais enxergo três meninas
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar".


--Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar.


"A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar".

-Dar-te-ei tanto dinheiro,
Que o não possas contar.


"Não quero o vosso dinheiro,
pois vos custou a ganhar!

-Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.

"Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar".

-Dar-te-ei a nau Catrineta
Para nela navegar.

"Não quero a nau Catrineta
Que a não sei governar".

Que queres tu, meu gajeiro,
Que alvíssaras te hei-de dar?

"Capitão, quero a tua alma
Para comigo a levar".


Renego de ti, demónio,
Que me estavas a atentar!
A minha alma é só de Deus,
O corpo dou eu ao mar.


Tomou-o um anjo nos braços,
Não o deixou afogar.
Deu um estouro o demónio,
Acalmaram vento e mar;

E à noite a nau Catrineta
Estava em terra a varar.







sexta-feira, 15 de março de 2013

Se eu fosse...

Se eu fosse uma borboleta
cheia de cores brilhantes,
voaria no céu da noite
parecendo estrelas cintilantes.

Se eu fosse uma borboleta

seria linda como as estrelas,
seria linda como o arco-íris
e as flores mais coloridas.

Se eu fosse uma borboleta
comia insetos tenrinhos
para encher o papinho.

Iria até ao fim do mundo
com as minha asas brilhantes.

David Santos, 6º D

Se eu fosse...

Se eu fosse uma árvore,
seria sábia e respeitada
mergulhada em sabedoria.

Se eu fosse uma brisa,
seria fresca e bela
e iria criar belas melodias.

Se eu fosse como o fogo,
seria ardente e fumegante.

Se eu fosse a mãe Natureza,
seria árvore, brisa e fogo
pura e cheia de beleza.




Bruna Martins, 6º D

Se eu fosse...

Joana Pereira, 6º D

Se eu fosse um...

Se eu fosse um elemento da natureza,
seria o ar com certeza
e iria ser imbatível
e invencível.
o ar tem excelsa preeminência,
de ser exalação do bafo Trino
e não cair ao marino.
Se eu fosse um elemento da natureza,
seria o ar com certeza
viajaria até ao horizonte.
o meu sonho é ter asas para voar e balançar,
o amor é vento que sopra sem se ver.

Se eu fosse...


Se eu fosse uma flor
Seria tratada com amor
E iria ter uma linda cor

Se eu fosse uma flor
Vivia na natureza
Com muita beleza.

 Se eu fosse uma flor
Vivia com muita alegria
E o jardim ficava cheio de magia.

Se eu fosse uma flor
Poderia ser a mensageira do amor
Para comunicar com o beija - flor.

Joice Gomes, 6º D

Se eu fosse uma...


Se eu fosse uma flor
Seria bela como o ar
E iria esvoaçar, esvoaçar.

Se eu fosse uma flor
No campo iria desabrochar
Margaridas com amor
Elas nos vão dar.

Se eu fosse uma flor
Viajaria para o mar
Viajaria sem parar.

Queria ver o mar
A esvoaçar, esvoaçar.


terça-feira, 12 de março de 2013

A paisagem que me rodeia...


Quando acordo de manhã vou à varanda e vejo o mar, e oiço os pássaros a cantar…
Despacho-me e saio de casa, passo pelos cafés e oiço as pessoas a falar… vou apanhar o autocarro, tiro o passe e, quando entro, procuro um lugar para me sentar. E oiço as pessoas a falar. Depois chego a Tavira e sigo caminho para a escola. No percurso que faço, passo pela pastelaria e cheiro aquele cheirinho delicioso dos bolinhos acabadinhos de fazer; de caminho passo pela escola primária: vejo as crianças a brincar e oiço os gritos contentes das brincadeiras.
Chego à escola e vou ter com as minhas colegas, como faço todos os dias, quando toca para entrar eu entro, pronta para começar um novo dia...  

                          Jessica Bento nº8 6ºC

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Regras de Segurança


1- Quando estiveres sozinho em lugares que tu não conheças, tenta seguir as placas de orientação.

2- Tenta evitar boleia de estranhos.

3- Tenta evitar bebidas de outros.

4- Evita passar por sítios que tu não conheças.

5- Não aceites comida de estranhos.

6- Sempre que sais à noite, vai acompanhado.

7- Tenta evitar zonas estranhas.

8- Evita falar com estranhos.

9- Evita cursos de água.

10-  Vai por caminhos onde haja muita gente.
 
Diogo Santana, nº5, 6ºD