Tinha chegado o momento. Entrei no foguetão
que me esperava, com os nervos do costume.
Quando dei por mim, já estava no espaço. Que
saudades que eu tinha daquele silêncio, daquela sua cor indescritível…
Recebi uma ligação da base que me lembrou do
meu objetivo. Estava ali para encontrar um planeta que tinha sido detetado no
radar, há cerca de um mês. Concentrei-me e avistei o planeta. Fui até ele com
uma curiosidade do tamanho do mundo.
O planeta tinha uma cor esverdeada, assim
como a sopa de espinafres, que a minha filha se recusa sempre a comer.
Aterrei
o foguetão, saí, espetei a bandeira de Portugal e fui à descoberta. O solo era
meio gelatinoso. Retirei um pouco desse material e mandei-o para a base, que
esperava notícias.
Olhei
em volta e pareceu-me ser o único ser naquele planeta. Vi uma espécie de planta
que me era desconhecida e um líquido rosa. Nunca tinha visto nada assim! De
repente, avistei um grupo de seres estranhos com uns dentes muito grandes. Isso
bastou-me! Entrei aterrorizada no foguetão e fugi.
No caminho de regresso, pensei para comigo:
“Será que alguém vai acreditar nesta
realidade?”
Joana Monteiro - 6ºA - Nº11
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