Era uma vez uma vila em que tudo era colorido: a relva, as pessoas, os
animais, as casas, as estradas eram“mergulhadas” no arco-íris principal, o
maior do mundo e o único que se podia tocar como se fosse tinta num balde.
Mas um dia as nuvens não aguentaram
mais a água e choveu, choveu, choveu e... as cores desapareceram todas e ao
desaparecerem a alegria foi com elas!
Todos ficaram tristes. A única cura
para tal tristeza só poderia ser através de alguém daquela vila, que não
tivesse sido afetado pela tristeza.
Por sorte, Sarah não estava na vila, quando o arco-íris desapareceu, pois
tinha ido a uma festa na vila vizinha, por isso não foi afetada pela tristeza.
Sarah tinha 19 anos, era muito
aventureira, brincalhona e usava o cabelo preso em dois totós que pareciam duas cascatas brilhantes e
longas.
Então não teve outro remédio senão deixar a sua parte aventureira
dominar-lhe todo o seu corpo. Sarah teria de combater trolls e monstros até chegar ao
desafio final: uma gruta em que os rochedos eram feitos de oiro, esmeraldas,
diamante, rubis e outros minerais preciosos que tinham todas as cores do
arco-íris, quando se encontravam com a luz do sol . O guardião dessa gruta era
um grande dragão, majestoso, verde com uma grande cauda. Ele cuspia fogo
vermelho e conseguia cuspi-lo até 3 metros de distância.
Sarah, com bravura, pegou numa espada presa entre as rochas e matou-o,
espetando a espada no coração do dragão. Antes de morrer, ele disse a Sarah: “Vai
para casa. As cores voltaram. O meu espírito está finalmente liberto deste
corpo horrível, depois de 50 mil anos.”
Sarah sorriu e foi a correr para casa.
Quando chegou, os pais dela abraçaram-na e todos
ficaram muito felizes ao ver que ela tinha
salvo a vila da tristeza, transformando-a novamente na linda vila
arco-íris.
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