Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ana Ana Ana Ana Ana
Sou a vampira feiticeira Ana
Ninguém me vai parar
Tenho muitos amigos, 5 deles vou contar:
A 1ª é a Adelaide, minha mãe tão querida,
A 2ª é a Ana Catarina, minha querida priminha,
A 3ª é a Adelina, minha querida amiga,
O 4º e o 5º são Andrés, ai, ai minha vida.
Se tivesse uma filha como a chamaria?
Já sei, Anabela Maria.
Ao almoço como ave cozida,
Ao jantar como alface
E à sobremesa como ananás e pêra abacate.
Quando acordo fico feliz,
De manhã, sou alegria
À noite, faço magia.
Quando vou para a escola faço mil feitiços,
E no teste tenho um A.
Vivo no Algarve,
Onde há muita magia.
Há, pois há!
Ana Carolina, nº 1, 5º B
Poema da turma


A é a Ana que come uma banana.

"Ás" são os Andrés que são tão chonés.

C é a Carolina que desenha na cartolina.

D é o Daniel que come um bolo e um pastel.

D é o Diogo que se contenta com um jogo.

G é o Gonçalo que é mais esperto que um galo.

G é o Guilherme que vê um germe.

H é o Hugo que viu passar um texugo.

L é a Laura que vê uma dinossaura.

"Ms" são as Marianas que são umas maganas.

M é o Miguel que espirra para o papel.

N é a Naida que joga com a Aida.

"Rs" são os Ricardos que lutam como leopardos.

T é o Tiago que não é gago.

X é o Xavier que bebe água com a colher.


E todos juntos somos unidos, não se metam connosco,

se não são mordidos.
Ana Modesto, 5º B

terça-feira, 20 de abril de 2010

A lenda do Canta Galo



Reza a lenda que em tempos passados, São Tomé era o refúgio de todos os galos do mundo. O cocorococó que reinava nesse lugar era imenso e ensurdecedor. Em sua algazarra, os galos esqueciam-se de que não eram os únicos habitantes da ilha.


Apesar de alguns estarem contentes com a alegria barulhenta das aves, outros, mais numerosos, estavam furiosos com os galináceos e resolveram mandar-lhes um aviso, segundo o qual aconselhavam os galos a mudarem-se para um local mais afastado. Se isso não acontecesse num prazo de 24 horas, haveria guerra e o grupo vencedor poderia ficar no local.



Os galos optaram pela mudança e convocaram uma reunião para decidir quem seria o chefe da expedição. Após escolherem como líder um galo grande e preto, iniciaram a viagem.



Após muito procurarem, encontraram o lugar que parecia ter sido feito para eles e ali se fixaram.



Desde então, nunca mais se viu os galos cantarem desordenadamente, mas somente em local determinado e com hora certa.



Esse lugar acabou sendo designado, pelos habitantes das ilhas, de Canta Galo. Esse local existe, ainda hoje, e tornou-se um distrito com o mesmo nome.



Fernando Vale, Lenda de São Tomé e Príncipe,
recolhida por Mariana Francisco, 6ºA, nº13
no site lenda-canta-galo-contos-tradicionais

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Era uma Vaca
Era uma vaca
Chamada Vitória
Morreu a vaquinha
Acabou-se a história
E depois... e depois
Morreram as vacas
Ficaram os bois
Lagarto pintado
Lagarto pintado
Quem te pintou?
Foi uma velha que aqui passou
No tempo da eira
Fazia poeira
Puxa lagarto
Por aquela orelha!
O Tempo
O tempo pergunta ao tempo
Quanto tempo o tempo tem.
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem.
Catalina Mihaesc, nº 7, 6º C