Palavras Entressonhadas

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Provérbios de Natal


A Pucca andou a recolher alguns provérbios alusivos à época natalícia. Ora vê, se já conhecias alguns destes:
  • Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.

Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano mês a mês até final.

Até ao Natal um saltinho de pardal.

De S.ª Catarina ao Natal, um mês igual.

Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.

Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.

Galinhas de S. João, no Natal ovos dão.

Mal vai Portugal se não há três cheias antes de Natal.
Quem come carne na véspera de Natal, ou é burro ou animal.

Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal.
Tanto clamamos por natal que ele enfim vem.

Não há ano, afinal, que não tenha o seu natal.
Dos Santos ao Natal, ou bom chover ou bom nevar.
Quem varejar antes do Natal, deixa o azeite no olival.
Pelo Natal, cada ovelha no seu curral.

Pelo Natal, tem o alho bico de pardal.

No Natal, só o peru é que passa mal.
Pelo Natal, Lua cheia, casa cheia.

No Natal, todo lobo vira cordeiro.
Natal em casa, junto à brasa.
Natal de rico é bem sortido.

Cada porco tem seu Natal.

Era uma vez um lápis


Era uma vez um lápis que vivia numa papelaria.
Todos os dias iam pessoas comprar lápis, mas ele nunca era escolhido. Passavam-se meses, dias mas ele estava sempre no mesmo sítio.

Um dia foi um menino à papelaria, e o lápis disse:
- Escolhe-me!

E o menino, com cara de assustado, perguntou:
- Tu falas?!

E o lápis respondeu:
- Claro, os lápis também falam.

Depois o menino, com cara de assustado, gritou:
- Este lápis fala!!!

E a dona da papelaria perguntou:
- Precisas de ajuda João?

E o João respondeu:
-Não, mas obrigado por perguntar.

E o lápis depois perguntou:
- Tu chamas-te João?

E o João respondeu:
- Claro, toda a gente tem nome, tu não tens?

E o lápis respondeu:
- Não, os lápis não têm nome.

E o João comentou:
-Claro que têm um nome, eu antes tinha um lápis e ele tinha um nome, mas os teus amigos não têm nome?

Depois o lápis respondeu com uma cara triste:
- Eu não tenho amigos, os outros lápis dizem que eu sou má companhia.

E o João animou-o:
- Anima-te, não ligues ao que os outros dizem, eu não acho que sejas má companhia; eu acho-te muito fixe.

Depois a dona da papelaria perguntou:
- Já escolheste alguma coisa João?

E o João respondeu:
-Já, eu escolhi um lápis.

E o lápis, muito animado, pensou:
Será que agora este menino me vai escolher?

E o João pegou no lápis e disse:
- Agora vais-te chamar mãozinhas.

E a partir desse dia o mãozinhas conheceu muitos amigos; ele conheceu: o medidas a régua, o tintas a caneta, a apaga a borracha, o corta a tesoura, o apara o afia, o branco o corrector, e as irmãs cores, os lápis de cor.
E para o resto da sua vida teve milhões de amigos e até arranjou uma namorada.
Beatriz Grilo, nº 2, 6º B

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Se eu pudesse escolher...


Eu gostava de ser um pinheiro belo e saudável, poder continuar a viver na floresta. Gostava de ter umas grandes folhas e uns troncos fortes, para que pequenos animais pudessem habitar neles tais como: pássaros, esquilos ...
Teria muita sombra para que as pessoas e crianças pudessem apanhar os meus frutos.
Nas belas tardes de Verão as crianças iam dormir uma sesta, em cima da minha terra com a cabeça encostada nas minhas raízes.
Purificava o ar para não haver poluição.

Por isso peço-vos para diminuir o corte das árvores, e também para aproveitar o material reciclado e transformá-lo em coisas novas.
Realizado por: Tomás Mendonça, nº 26 - 5º A

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Se eu fosse uma árvore



Eu preferia continuar na floresta, porque se eu fosse matéria-prima para pasta de papel não podia renovar o ar. Mas, se as minhas pinhas fossem enfeites para bolos, eu oferecia um bolo desses a todos os meninos que se aproximassem de mim.
Não se esqueçam: não cortem árvores! Plantem uma por dia.
Rafael Silva, nº 18, 5º E

Se eu fosse uma árvore…

Se eu fosse uma árvore não deixava que me levassem, porque eu dava um tabefe a quem tentasse e eles desmaiavam... mas, um dia... veio alguém e cortou-me!
Em seguida, fui para uma fábrica, depois fizeram-me em pasta de papel e puseram-me numa forma; cortaram-me no tamanho da forma. Mais tarde fui para a zona de colagem, e puseram-me uma cola esquisita. Colaram-me num carro sem tecto que andava à velocidade máxima, chamado “Fórmula Um”.
Esse momento foi o melhor momento do mundo, andar a alta velocidade!!!

Isto foi uma parte de mim, porque a outra sofreu mais, porque passou por muitas mais máquinas para chegar ao que chegou.

A outra parte não se tornou pasta de papel nem nada disso! Foi para uma fábrica de madeiras, onde um homem o cortou e fez uma mesa e duas cadeiras; com a madeira que sobrou, fez pequenos barcos para dar aos meninos que passavam por ali, e os meninos iam brincando pelo caminho com o barquinho.



Nuno Marques
5ªA, Nº18

Uma letra perdida


Era uma vez uma letra do alfabeto que durante a viagem da leitura se tinha perdido das suas amigas palavras.
Andava perdida na estrada quando passou a palavra "autocarro" e parou ao pé da letra.


- Então minha linda, o que fazes por aqui e a estas horas?


A letra respondeu:
- Perdi-me das minhas amigas palavras que viajavam numa frase e não as consigo encontrar.

O autocarro respondeu:
- Se quiseres, levo-te de boleia para ver se as encontras.


A letra respondeu:
- Acho melhor continuar por este caminho, tenho medo de me desencontrar delas.

E então a letra continuou o seu caminho, mas com o passar do tempo começou a ficar cansada e com medo, pois estava a anoitecer.
Subitamente e a grande velocidade passa a frase com as suas amigas letras.


- Então, estávamos a ver que não te encontrávamos; para a próxima, quando avistares uma curva, agarra-te bem, senão perdemos-te outra vez.


A pequena letra respondeu felicíssima:
-Sim, sim, vou agarrar-me com unhas e dentes para não sair da nossa Viagem.


Assim a pequena letra tomou o seu lugar na frase "a viagem da amizade", junto às suas amigas.


Teresa Mestre, nº 16, 6º B

SE EU FOSSE UM PINHEIRO

Eu gostava de ficar na floresta, porque adorava continuar a viver, ver as pessoas apanharem os meus frutos, porem-se à minha sombra, e de algumas me apreciarem.
Muitos dos meus amigos foram derrubados para serem transformados em matéria-prima; por sorte eu não fui!
Continuo aqui a apreciar a vida de uma árvore. Ninguém nos devia maltratar, porque somos nós, as árvores, que vos damos a vida.

Vitor Palma , nº 27, 5º A

O Mundo da Fantasia



Olá, bem vindos ao mundo da fantasia!



A porta é como uma passerelle. Abre-se a porta...
Estende-se o tapete vermelho e tal como as modelos desfilam na passerelle no mundo da fantasia começamos a desfilar, desfilar pelos sonhos que são como as ideias quando andamos de cabeça no ar.

No mundo da fantasia a nossa cabeça é como um balão de ar quente, que sobe, sobe sem parar ao sabor do vento das ideias. Quando andamos a fantasiar tudo pode ser qualquer coisa, e qualquer coisa não passa de um sonho na nossa cabeça.




Ana Beatriz Vasques, nº2, 5ºC

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

COMPARAÇÃO DO CAVALO


O brilho das crinas do cavalo parece uma estrela cadente.

Os teus cabelos são negros como a noite.

Os teus olhos são verdes como as relvas.

O teu pêlo é castanho como a terra.

Caroline nº 11, 5º C

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Femininos e masculinos

1.

Se a fêmea do bacalhau
se chamasse bacalhoa
Podia pescar-se em Macau
ou mesmo aqui em Lisboa.
2.
Se a fêmea do bacalhau
se chamasse bacalhoa
A fêmea do lacrau
podia ser a lacroa.
3.
Se o macho da libélula
se chamasse libelão
podia andar de chinela
para não por o pé no chão.
4.
E o nosso amigo sapo?
Se a mulher fosse a sapoa
vestia um novo fato
E andava de canoa!
Teresa Mestre, nº 16, 6º B

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Um Novo Começo

Um outro ano começa, pleno de caras novas, de esperanças e sonhos que desejamos se concretizem com sucesso!


Aproveitamos este reinício para vos lembrar da importância que damos à vossa participação!!! É com ela que contamos para a dinamização deste blog, criado a pensar em todos vós!!!


Enquanto vos esperamos, não queremos deixar de recordar o passado dia 23 de Setembro. Sabem o que se comemora nesse dia? Não fazem ideia?! Pois é ...o Dia do Mar. Esta comemoração é fundamental nos dias actuais, pois sem água a Vida na Terra, tal como a conhecemos, desapareceria. Então, esta data recorda a todos que é preciso e urgente reflectir na forma como gerimos os recursos naturais.


Deixamos aqui alguns trabalhos realizados por colegas vossos, sobre "A Menina do Mar" (que todos já conhecem) da autoria da escritora...exactamente: Sophia de Mello Breyner!



Olhem só que beleza! (clica na imagem)






segunda-feira, 16 de junho de 2008

Biografia de Luísa Ducla Soares














Luísa Ducla Soares

Nasceu em Lisboa a 20
de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica.




Iniciou a sua actividade profissional como tradutora, consultora literária jornalista, tendo sido directora da revista de divulgação cultural. Foi colaboradora de diversos jornais e revistas. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação. Trabalha desde 1976 na Biblioteca Nacional onde iniciou a sua actividade, realizando uma bibliografia de literatura para crianças e jovens em Portugal. Publicou mais de 80 obras de literatura.


É sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança. Escreve guiões televisivos e preparou diversos sites de Internet.




Vários poemas seus foram musicados, tendo sido editado em 1999 um CD com letras exclusivamente de sua autoria musicados por Susana Ralha.


Participa frequentemente em palestras e encontros.


Recusou por motivos políticos, o grande prémio de Literatura Infantil.


Recebeu o prémio de Calouste Gulbenkian para o melhor livro do biénio e foi premiada também pelo conjunto da sua obra em 1996;em 2004 foi seleccionada como candidata portuguesa ao prémio Hans Christian Andersen.


Algumas obras da autora:

Contrato (poesia), 1970
A História da Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Maria Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Urso e a Formiga, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Dr. Lauro e o Dinossauro, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1988
O Soldado João, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Ratinho Marinheiro, (poesia para a infância), 1973; 2001
O Gato e o Rato, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Oito Histórias Infantis, prosa (Infanto-Juvenil), 1975
O Meio Galo e Outras Histórias, prosa (Infanto-Juvenil), 1976;2001
Mais Lengalengas (recolhas), Livros Horizonte, 2007
Desejo de Natal (Infanto-Juvenil), Civilização, 2007
Há Sempre uma Estrela no Natal, contos (Infanto-Juvenil), Civilização, 2006




Ana Rita, 5º B, nº 1

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Poema "Amigos"

Amigos (...)

Confiei em quem acreditava
Acreditei em que eu pensava
Que afinal, ...
Me amava

Sonhei em momentos
Com amigos especiais
Mas vi cada vez mais
Desaparecer essas pessoas essenciais

Amizade, é sentimento
Amizade, é compreensão
É ter o coração aberto
Para uma explicação

Ser Amigo,
É ser Feliz
E dizer simplesmente:
Queres ser meu Amigo?

Tudo o que eu passei
Nunca esquecerei
E as pessoas que Amo
Sempre as Amei

Apenas digo
Conheço os meus amigos, e não vim enganado
Porque antes de os ver
Já os tinha imaginado.

Claudia Rodrigues, 6º A

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Homenagem à Professora Clara Gomes


QUERIDA PROFESSORA



Clara é o nome seu

E a sua actuação:

Nunca aconteceu

Negar-nos atenção.




Bem antes de tocar,

Já está disponível,

Para a turma treinar,

Com gosto e com nível.



- As chihuahuas onde estão?

Ficaram as duas no lar,

Mas um dia destes virão

Nossa Escola visitar.



Os Alunos não partilham

Todos a mesma cultura,

Mas a Professora a todos

Estima, ensina e atura.



A sua Amizade,

Nunca é desmentida:

A todos põe à vontade,

Esta Professora querida.



Chegou a hora de nos deixar,

Mas ficará no nosso coração,

E de a gente se encontrar,

Será sempre ocasião.



Muito vai realizar,

Na nova etapa da vida,

Quem gosta de trabalhar

E é tão jovem e decidida.



Toda a Felicidade,

Neste recomeço de vida,

Desejamos, com Amizade,

À Professora tão querida.

Turma 6º A

Ano Lectivo 2007/2008

O "Clube da Leitura" junta-se a esta homenagem e deseja:

Muitas Felicidades para a Professora Clara nesta nova etapa da sua vida, junto dos que mais ama.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A verdadeira Riqueza

Vamos ver o que alguns colegas teus escreveram, a propósito do tema tratado no texto: "O que mais Sabia". Claro que também podes dar a tua opinião!!!

Ser Rico

Ser Rico é ter amor, é poder receber carinho e ternura dos nossos pais. Para receber carinho também tenho de retribuir, dando-lhes carinho.
Eu acho que o Amor é das riquezas que nos traz mais fortuna: quando temos amor não nos sentimos sós.
Não é necessário ter dinheiro para se ser rico; só com um gesto de amor já somos ricos.

Isabel Aguilar, nº 7 – 5º B
Ser Rico

A riqueza para mim é ter dinheiro para sobreviver, porque sem ele não podemos viver.
Mas, também é muito importante ser rico de amor, porque ser rico de amor é recebermos amor, carinho e amizade dos outros.
E nós também devemos dar aos outros para que eles nos dêem a nós.
O carinho, a amizade e o amor são muito importantes para nós.
Devemos amar e ajudar os outros.
Joana Campos, nº 3 – 5º B


Ser Rico


Ser Rico é amar, é ter família e amigos que nos apoiem e que nos dêem carinho.

Ser Rico de amor é conseguirmos dar-nos bem com todos para que eles também sejam nossos amigos.
Eu prefiro ser rica em amor do que ser rica em dinheiro. Para mim receber muito carinho é mais importante do que ter muito dinheiro.
Quem é rico de amor tem um bem valioso, porque o amor é um bem essencial para todos e ter dinheiro é importante, mas pode-se ser infeliz e não ter amigos verdadeiros.
Leonor Santos, nº 10 – 5º B

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ser Rico...


O que mais sabia

Era uma vez um pequenito que se perdeu numa montanha. Andou, andou muito tempo, até que, quase a chorar, viu uma porta de um tamanho tal que só visto... porque contado ninguém acreditava.
Pensou até que um gigante ali estivesse escondido.
Mas a noite vinha perto, andavam lobos no monte e a sua casa estava distante. Bateu à porta confiantemente. Talvez fosse recebido...
Foi um velho que veio abrir. Era alto, muito alto, mas não parecia ser mau. O velho vinha encostado a um pau e, ao ver quem tinha batido, pôs-se a sorrir.
- Andas perdido, pequeno?
- Ando perdido nos montes, não sei voltar à aldeia.
- Então entra, disse o velho amigavelmente, descansas cá esta noite e comes da minha ceia.
E assim foi. Depois da ceia puseram-se a conversar.
Eu sou - disse o velho - um sábio que quer o mundo salvar. Passei toda a minha vida curvado a ler pergaminhos. Mas a missão que me impus tenho-a praticamente terminada.
Além, naqueles cadinhos, por descobertas que fiz, já fabriquei muito ouro. E o mundo será intensamente feliz, todos terão um tesouro...
O pequeno olhou em volta. Inocente como era, na ideia de riqueza não via nada daquilo.
Ser rico é crescer à solta, é gozar a natureza, amar a Primavera e ser leve como um esquilo.
- Ouro? Para quê o ouro? - eu cá não preciso dele, declarou decididamente, eu até sou muito rico, pode crer meu bom senhor. Tenho pai e tenho mãe, uma irmã e um irmão, sou muito rico ... de amor.
Ao ouvir isto o velho fitou-o pensativamente. Olhou para os seus cadinhos, olhou depois para o céu. E, docemente, disse ainda, murmurando:
- Sabes bem mais do que eu...

Sara Teixeira, “Terra do Nunca”, (adaptado) Jornal de Notícias

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Provérbios

Vais ler alguns Provérbios, organizados por ordem alfabética e que têm uma característica em comum! És capaz de descobri-la?!


Não?


Então lá vai...Todas as formas verbais estão no Modo Conjuntivo. Era fácil, não era?!


Agora, já consegues identificar os vários tempos deste Modo.

Ora, experimenta!

Sempre queremos ver os teus comentários!!!


A

A espada e o anel, segundo a mão em que estiverem.
A pintura e a peleja, de longe se veja.
Ainda que mude a pele a Raposa, seu natural desponja.
Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa
Antes cegues que mal vejas.
Antes que te cases, vê o que fazes
Antes quero Asno que me leve, que Cavalo que me derrube.
Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano mês a mês até final.



B

Bom rei, se quereis que vos sirva, dai-me de comer.


D


Dos 15 aos 20, caso com quem o meu pai quiser; dos 20 aos 25 é com quem eu quiser; depois dos 25, venha quem vier, não fica sem mulher.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O Inverno



O Inverno
Chega ao de leve
Traz chuva e neve
Mas não é eterno.

Seu frio é de gelo
A mãe natureza
Gosta de vê-lo
Com sua fineza.

Neva de mansinho
Mas que encanto
Ver o caminho
Coberto de branco.


Teresa 5ºB Nº16

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A Natureza




Poema

Avista-se tanta beleza,
Basta só observar,
As coisas da natureza,
Encantam o nosso olhar.

Nuvens brancas sugestivas
O Inverno a chegar.
A neve a cair
E eu a chorar.

O gelo branco radioso
Para nós podermos patinar
Saltar e brincar.



Ana Rita, Nº1, 5ºB

segunda-feira, 10 de março de 2008

O CARNAVAL

São várias as versões sobre a origem da palavra "CARNAVAL". No dialeto milanês "CARNEVALE" quer dizer: "o tempo em que se tira o uso da carne", pois o CARNAVAL é propriamente a noite anterior à quarta-feira de cinzas.

O SIGNIFICADO DO CARNAVAL

É A MAIOR MANIFESTAÇÃO DE CULTURA POPULAR DO BRASIL, ao lado do futebol. Na sua origem, o CARNAVAL surge como uma festa de rua. Porém, na maioria das grandes capitais, acabou sendo concentrado em recintos fechados, como os sambódromos e os clubes. Para muitos, a festa é apenas um show de televisão.

ACONTECEU NO IMPÉRIO ROMANO

A origem do CARNAVAL vem de uma manifestação popular anterior à era cristã, tendo começado na Itália com o nome de "SATURNÁLIAS", festa em homenagem a Saturno. As divindades da mitologia greco-romana, BACO e MOMO, dividiam as honras nos festejos, que aconteciam nos meses de Novembro e Dezembro.
Durante as comemorações, em Roma, acontecia uma aparente quebra de hierarquia da sociedade, já que escravos, filósofos e tribunos se misturavam em praça pública.
Com Júlio César, na expansão do Império Romano, as festas tornaram-se mais animadas e frequentes, principalmente quando o imperador retornou do Egipto.
NA ERA CRISTÃ

No início da era cristã começaram a surgir os primeiros sinais de censura aos festejos . Querendo impor uma política de austeridade, a Igreja determinava que esses festejos só deveriam ser realizados antes da QUARESMA.

EM PORTUGAL

A festa chegou a Portugal nos séculos XV e XVI recebendo o nome de "ENTRUDO", isto é, introdução à QUARESMA, através de uma brincadeira agressiva e pesada.

O ENTRUDO

O evento tinha uma característica essencialmente gastronómica e era marcado por um divertimento, entremeado com alguma violência. Fazia-se esferas de cera bem finas com o interior cheio de água-de-cheiro e depois atirava-se às pessoas. Os mais ousados, no entanto, começaram a injectar no interior das "laranjinhas" ou "limões-de-cheiro" substâncias mal cheirosas e impróprias e a festa foi perdendo a sua alegria. Foi exactamente esse ENTRUDO violento que aportou no Brasil.

O PERIGO

Na época havia o "perigo" do homem formado e do negociante serem vistos mascarados e, em razão disso, as casas de fantasias e cabeleireiros como os famosos "PINELLI" e "BALALAIA" mantinham especialistas em disfarces, com maquilhagem e máscaras.
O CARNAVAL NOS BAIRROS

Como os bailes carnavalescos não estavam ao alcance de todos, nem de acordo com a moral de muitos, era necessário estimular a sua ida para a rua. Várias comissões passaram a ser nomeadas pelo chefe de polícia e a comissão central juntamente com diversas outras comissões paroquianas, que distribuíam máscaras, facilitavam a aquisição de outros adereços, bem como a providência de banda de música para quem quisesse brincar o CARNAVAL. Os comerciantes logo aderiram à ideia de olho no melhor facturamento, e começaram a adoptar o CARNAVAL em substituição ao ENTRUDO.

ORGANIZAÇÃO E COMPETIÇÃO

Nos clubes e teatros foram surgindo competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias para mostrar quais as associações e as entidades que eram mais elegantes e finas. O pioneiro Teatro São João passou a organizar os seus bailes com UM ANO DE ANTECEDÊNCIA.
EM 1882
Foi neste ano que o COMÉRCIO iniciou o costume de fechar as portas na TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL, a partir das 13 horas. O CARNAVAL DE MÁSCARAS e o DESFILE DOS CLUBES ficavam, então, mais animados depois das 14 horas.
SURGE O CLUBE CARNAVALESCO FANTOCHES DA EUTERPE

Fundado em 9 de Março de 1884, por um grupo de jovens da antiga Sociedade Euterpe, esse clube carnavalesco foi apelidado de "FANTOCHES". O grupo era encabeçado por quatro figuras da alta sociedade: Antônio Carlos Magalhães Costa (bisavô de ACM), João Vaz Agostinho, Francisco Saraiva e Luís Tarqüínio. (seu primeiro presidente)

O POVO É QUEM JULGAVA

Na época, não havia uma comissão julgadora para estabelecer quem vencia os desfiles e o julgamento era determinado pela imprensa, que media a aprovação da população através dos APLAUSOS.
O CRUZ VERMELHA, mais popular, vencia sempre, pois o FANTOCHES, mais ligado à aristocracia, tinha um apoio bem menor. Todas as outras entidades representavam a classe média.

OS INSTRUMENTISTAS

OSMAR tocava a famosa "GUITARRA BAIANA", de som agudo. DODÔ era responsável pelo "VIOLÃO-PAU-ELÉTRICO", de som grave. E ARAGÃO tocava o "TRIOLIM", como era conhecido o violão tenor, de som médio. E assim estava formado o trio musical mais famoso do CARNAVAL DE SALVADOR.

Marie Lara 6º A


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Origem do Carnaval!






  • O Carnaval

  • é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira de Carnaval.

  • Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a festa apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

  • Carnaval

  • nos séculos XI e XII, significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.
  • No Brasil, o Carnaval

  • era chamado de Entrudo por influência dos portugueses que trouxeram, em 1723, brincadeiras e festejos carnavalescos.
  • Muitos atribuem o início do Carnaval

  • no Brasil à celebração feita pelo povo para comemorar a chegada da Família Real. As pessoas saíram comemorando pelas ruas com música, usando máscaras e fantasias.



  • Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.

  • Hoje o Carnaval

  • transformou-se em forte atracção turística.

  • Podemos dizer que o Carnaval

  • é, hoje, a maior festa folclórica brasileira.


Ana Sofia, nº 4 - 6º A

A Origem do Carnaval



Carnaval
Todos pensam que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda essa farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.

O Carnaval originário tem início nas festas do povo da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar os frutos que a terra dava.

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adopta a festa em 590 d.C.

O primeiro sítio de origem de concentração carnavalesca localizava-se no Egipto. A festa era: dança e cantoria em volta de fogueiras. Os que gostavam de andar na brincadeira, usavam máscaras e disfarces, simbolizando a inexistência de classes sociais.

Depois, a tradição espalhou-se pela Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C.

Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características actuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...
O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C. Antes, a instituição condenava a festa pelo seu carácter “pecaminoso”, mas depois desistiu: não era mais possível proibir o Carnaval. Foi então que houve a imposição de cerimónias oficiais sérias para conter os excessos.

Mas esse tipo de festa colidia com a principal característica do Carnaval: o riso, a brincadeira...

É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval.

O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus. O cálculo é um pouco complexo. Determina-se o equinócio da primavera, que ocorre entra os dias 21 e 22 de março no hemisfério norte. Observando a lua nova que antecede o equinócio, o primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, é entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode ser entre 22 de março e 25 de abril. O domingo de carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.



O Carnaval brasileiro


Este surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde.

A principal diversão dos foliões era atirar água para cima dos outros.

O primeiro registro de baile é de 1840.

Em 1855 surgiram no Brasil os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba.

No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval.

A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava "Deixa Falar".

A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.


Adriana Baptista, nº 3, 6º A

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

HISTÓRIA DO CARNAVAL




O Carnaval


Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças reuniam-se no Verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios da má colheita.
As origens do Carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e o Touro Apis.
Os gregos festejavam, com grandiosidade, a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza.
O Carnaval caracteriza-se por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos Carnavais foram ou são: os do Brasil, Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.
Conceito e origem



O Carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira gorda.

Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como "carnem levare" ou "carnelevarium", palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas.

A própria origem do Carnaval é obscura. É possível que as suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que as suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos Césares.

Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do Carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita.

Sempre uma forma de comemorar, com muitaalegria e desenvoltura, os actos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida

Período de duração
Os dias exactos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Em Portugal, festeja-se o Carnaval durante 4 dias.
João Vasco, nº 18 - 6º A

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O Carnaval

A Pucca anda a brincar ao CARNAVAL, eh,eh,eh!

Todavia, ela nem faz ideia das origens desta época festiva... ah?!

Aproveita esta interrupção lectiva para te cultivares, além de brincar, claro!

Pesquisa sobre as ORIGENS DO CARNAVAL.

Podes enviar o teu trabalho por mail para: salomefreire@gmail.com

Promete-se, desde já, que o colocaremos no blog. Que tal?

Vamos lá, malta... mãos ao trabalho!!!

Cá vos esperamos.

A Equipa do blog

terça-feira, 15 de janeiro de 2008


Olá de novo, estamos de volta e é com este texto que começamos este novo período. Com votos de um Feliz Ano 2008 e um bom recomeço de aulas.

A Equipa do blog



Estudar é viver
A vida é feita de muitas coisas
Cantar, sorrir chorar
Aprender a sofrer sem sofrer
Porque isso nos faz crescer.

Aprender com os outros
Isso é aprender com todos
Aprender até com os pássaros
E com toda a natureza.

De certeza devemos aprender
E isso faz-se na escola, com os pais, os amigos e tudo mais.

Autora: Marie Lara, 6ºA, nº 20