Palavras Entressonhadas

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A minha casinha

A minha casinha é tão bela,
Tem uma porta e uma janela,

Tem uma lareira e um alçapão,
Tem uma portinha para o jardim,
Tem uma toalha de cetim.

O Outono é um mundo de solidão,
Não há ninguém nas ruas,
Ninguém no ar,
Só um monte de folhas no chão.

No Outono fazemos montes com folhas,
Para os varredores as conseguirem apanhar,
Se não as apanharem depressa,
Voam todas pelo ar.


-Senhora, senhora, que vai a passar,
Não pise as folhas, para tudo não voar!
- Ó meu querido, eu não as ia pisar,
Ia apenas apanhar o meu casaco antes
Que caia nesse mar de folhas,
Mas não as ia espalhar.

Carolina Pereira, nº7, 6º E

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Luz de Tavira, 6/11/11


Olá, Carolina!

Venho por este meio comunicar-te que te convido para um jantar no sábado (dia12/11/2011), no restaurante Colibri, em Moncarapacho.

Vai ser superdivertido, porque vamos fazer imensos jogos, e, quando o jantar acabar, podes vir passar a noite à minha casa.

No dia seguinte, se estiver calor, podemos ir à praia, brincar com os meus cachorrinhos, jogar à bola, …

Há a hipótese de fazermos um piquenique na hora do almoço: levamos frango, bifes de perú, batatas fritas fritas, entre outras coisas.

Ouvi dizer que vai haver um concurso de dança aqui perto e acho que devias concorrer. É no próximo domingo à tarde.

E leva também alguns amigos contigo! Pode ser divertido.

Um abraço,

Escreve-me brevemente

Brígida Fernandes












A Minha Bicicleta

A minha bicicleta é especial
É tão especial que já é velhota
E é tão branca como o sal.


Quando vou andar nela faz rally
Mas depois, quando me atrevi
Caí e rodei como um kiwi

Quando eu paro com os travões
A bicicleta faz o pino
Vou comer melões e mais um figo

Voltei a andar na bicicleta
E vi uma cobra completa
Gritei tão alto
Que até fui ao telhado

Andei na bicicleta
Mas estava tão velha
Que ficou sem rodas
E me pôs às cambalhotas.

Ana Cristo, nº 1 6ºE

Poema de Outono

A andorinha partiu.

O Sol mais cedo se deitou.
A chuva miudinha caiu,
Então o Outono chegou.

As temperaturas desceram.
O vento assobiou.

As aulas já começaram,

Então o Outono chegou.

António Vitorino

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Resumo da Lenda de S. Martinho

Num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada. S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor.


Marta Pedras, nº 13, 5ºA



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Outono


Outono

vestido de ouro

de vermelho

de laranja

cores quentinhas



Folhas a dançar

como se estivessem

numa festa alegre.



pássaros a emigrar

Outono aí a chegar

Com o frio, vento e

Chuvas a acompanhar.



Lara, nº11, 6º D


terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Cão e o Gato

    Era uma vez um cão e um gato que eram inimigos, mas faziam-se de amigos.
   Viviam com uma velhinha pobre num casebre. Um dia, a velhinha morreu e os seus filhos e netos venderam o casebre e soltaram os animais.
    Quando eles se estavam a ir embora, encontraram uma gruta muito comprida. Entraram nela, encontrando o seu abrigo, quando de súbito apareceu o génio da gruta e disse:
    - Que milagre querem que eu concretize?
    E eles pensaram… E de seguida pediram.
  - Nós queríamos comida, um dono e sobrevivência. O génio respondeu:
  - Eu concretizo os vossos desejos, mas, cão, tu tens de mudar para gato e gato, tu tens de mudar para cão.
    Eles ao princípio não perceberam, mas depois começaram a entender. Saíram da gruta e uma menina que ia a passar com o seu pai pediu:
   - Papá, papá, podemos levá-los connosco?
    E o pai respondeu:
   -Mas filha, os cães e os gatos não se dão bem.
   -Mas estes dão-se.- afirmou a menina.
     E levaram-nos com eles.
     O cão e o gato tinham ficado com uma nova dona.
     Depois o milagre do génio desfez-se e eles voltaram a ser os mesmos, mas, desta vez, verdadeiros amigos.
 
 Marta Pedras, 5º A

Uma Carta

Tavira, 03 de Novembro de 2011
Meu querido primo Ian

Como estão as coisas aí no Brasil?
É que há muito tempo que não nos vemos e tenho muitas saudades tuas
Como vai a escola?
É que eu mudei de escola, agora já não estou na D. Manuel, agora estou na D. Paio. Estou a gostar muito da escola, é mais pequena que a outra, logo tem menos fila, menos confusão e gosto muito da minha turma e dos meus professores.

Eu também ando na vela, é muito divertido e engraçado. Há pouco tempo entrei na minha primeira regata, ou seja uma corrida, e fiquei em décimo terceiro.

Eu gostava muito de ir aí ao Brasil, mas não posso por causa da escola.

Um abraço do primo
Paulo Pereira
P.S. - Quando é que vens cá a Portugal?

Aprender a crescer

Aprender a crescer é muito importante

Pois nós crescemos depressa

e as aulas acabam num instante.

 
Na escola estamos com atenção

Pois no nosso dia a dia, temos

Que manter muita educação.

 
É bom aprender a crescer!


Carolina Pereira, nº 7, 6º E