Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

A escola Inclusiva


Envolver os alunos na definição dos seus objetivos de aprendizagem e de comportamento.  Diversificar as atividades e fontes de informação de modo a que possam ser personalizadas e contextualizadas atendendo ao percurso individual dos alunos.
 Planificar atividades culturalmente relevantes, socialmente significativas, adequadas à idade e às competências dos alunos.
 Proporcionar tarefas que permitam uma participação ativa, exploração e experimentação.
Incluir atividades que promovam o uso da imaginação para resolver problemas novos e relevantes ou dar sentido a ideias complexas de forma criativa.
 Proporcionar um clima de aceitação e apoio em sala de aula.
 Para cumprir todos estes desígnios, trabalhamos árdua e diariamente, contudo o sentimento que nos move faz a diferença.
Passaremos a ilustrar algumas destas atividades onde a INCLUSÂO se sente!






O desporto escolar tem várias modalidades, cada aluno ou grupos de alunos escolhe o que mais gosta.

No Centro de Apoio às Aprendizagens trabalhamos em grupos mais pequenos para nos reorganizarmos.




















Com a professora Helena Gomes, aprendemos a fazer reutilização de materiais. Que linda ficou a nossa tela!!!






Fazemos natação para sabermos nadar, socializar com outros colegas e trabalhamos a interajuda.





















Fazemos visitas de estudo, onde aprendemos a identificação dos edifícios importantes das localidades. Desenvolvemos o gosto pela cultura, quando nos levam a ver exposições que abordam a matéria dada na escola. Identificamos os conteúdos pelas perguntas que as professoras nos fazem e percebemos que guardamos na memória informação que conseguimos reproduzir. Por isso tudo gostamos da escola.


Pela professora: Teresa Venâncio

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

As Flautas


Era uma vez um reino lindo com uma paisagem incrível. Era cheio de flores e árvores como a amendoeira que na primavera parecia que o inverno continuava a sua linda conversa com a Natureza.
Nesse reino existia um agricultor velho que já desde pequeno era um apaixonado pelos jardins, bosques e campos. Até que ele se fartou, porque não era nada valorizado por isso. E como não ouvia os agradecimentos da Natureza pensou que fosse um desperdício de tempo.
Ninguém no reino se preocupava, mas as canas viam-se aflitas Então, chamaram as fadas e desejaram:
- Fadas, transformem-nos em algo.
-Pode ser em flautas? – perguntaram as fadas.
- Sim, qualquer coisa.
E desde esse dia as flautas passaram a dizer:
- Nós somos canas. E, quando nos colherem, tocaremos lindas músicas que a todos encantarão.

Realizado por: Ana Carolina, 5º B


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Os sentimentos

No âmbito da "semana dos Afetos" dois alunos ofertaram-nos este texto singelo, mas bastante profundo.

Gosto muito de ter amizades
pois trazem-me felicidade
mas às vezes, tenho saudades da minha querida infância
adoro ternura, amor e alegria.

Nikita Shapovalov, nº 17 e OlexanndrZadorozhnyi, nº 18, 5º B

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Um feliz incidente


Temos o prazer de vos informar a todos que a turma do 5º A, do ano letivo anterior, foi selecionada pela Ajudaris e já faz parte do seu último livro que se encontra disponível na Biblioteca da nossa escola.
Parabéns à turma e à professora Maria Emília Padinha.

Xavier vivia com os seus pais  numa mansão que ficava numa colina do Monte do Ouro Negro. A sua família era a mais rica daquele local, porque os seus trisavós haviam descoberto um poço de petróleo.
A mansão estava protegida por muros altíssimos, apesar de ninguém morar por perto. À volta da casa estendiam-se campos e florestas a perder de vista. Como não havia uma escola por perto, iam professores de todas as disciplinas ensinar Xavier.
Xavier era um menino solitário, pois só de vez em quando iam filhos dos amigos dos pais brincar com ele. Na verdade, do que ele  gostava mesmo era de escapar por um pequeno buraco secreto que havia no muro e ir explorar a floresta e os campos. Xavier entretinha-se a observar os veados, os esquilos, os coelhos… e a subir às árvores.
Uma tarde, o menino, ao tentar descobrir a toca de uns coelhinhos, afastou-se do sítio onde era habitual brincar e quando deu por si era noite e ele estava perdido!
Não ficou assustado, pois sabia que facilmente iria ver a luz da sua casa. O que ele não sabia é que se tinha desorientado e estava na colina do lado oposto à sua casa. Xavier caminhou, caminhou e começou por fim a ver uma claridade ao longe.
Quando se aproximou viu com surpresa que não era a sua casa, mas sim uma pequena aldeia.
Decidiu bater à porta de um dos casebres para perguntar onde estaria e pedir ajuda.
À porta, surgiu um menino da sua idade.
- Olá! Quem és tu? Não te conheço…
- Olá! Eu sou o Xavier…e estou perdido! Podes ajudar-me?
- Claro que sim! Vou chamar o meu pai.
- Então, meu rapaz, como vieste aqui parar? – perguntou o pai.
- Eu moro no Monte do Ouro Negro e estou perdido!
- Ah! És o filho dos donos do monte! Senta-te e come qualquer coisa que depois já te levo a casa.
Mas Xavier não conseguiu comer. Ele estava chocado com a pobreza daquela casa e ao mesmo tempo emocionado com a generosidade daquelas pessoas.
Quando os pais do menino o viram surgir , montado num burro  com um adulto, ficaram muito aliviados, pois já não sabiam onde procurá-lo e tinham começado a pensar o pior, por isso uma recompensa ficou prometida ao simpático aldeão.
Nessa noite, Xavier não conseguiu dormir. Não conseguia entender porque razão aquelas pessoas viviam com tanta pobreza. Ele, até então, só conhecera meninos como ele...
Logo pela manhã, perguntou ao pai se já sabia qual a recompensa que iria dar ao senhor que o tinha levado a casa. O pai disse que ainda não tinha pensado bem nisso. Então, Xavier disse, muito seguro de si:
- Mas eu sei!
E foi assim que os aldeões passaram a ter campos imensos para cultivar e  criar galinhas, perús,rebanhos de ovelhas  e de  cabras; foi assim que passaram a ter casas confortáveis; foi assim que as crianças passaram a ter uma escola; foi assim que o Xavier passou a ir a essa  escola com os outros meninos e meninas; foi assim que os amigos dos pais de Xavier se convenceram a fazer o mesmo: dar os enormes terrenos que tinham a quem precisava; foi assim que o Xavier foi muito feliz e foi assim que o monte do Ouro Negro passou a chamar-se monte do Ouro Verde.                     

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

O verão


Todos os dias de manhã, nas férias de verão, vou comer um gelado com o meu irmão; depois, nós vamos à praia jogar futebol com os meus amigos.
Em seguida, nós todos vamos para a água surfar.
Chegamos a casa e lemos revistas; depois preparamos a mochila para ir à casa da nossa avó.
Hoje, durante a tarde, quando cheguei à casa da minha avó de surpresa, ela deu-me uns ténis novos. Mais tarde, fui ajudá-la a dar de comer aos animais de rua.

Por: Levinda Sanches, nº 10; 
Luna Carmo, nº 13; 
Bianca Xavier, nº 4; 
Celeste Pereira, nº 5, 
5º Ano Turma B.