Palavras Entressonhadas

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Biografia de Augusto Gil


Augusto César Ferreira Gil nasceu em 1873 e faleceu em 1929 em Lisboa. Estudou na Guarda e tirou o curso de Direito na Universidade de Coimbra.
Em muitos dos seus poemas fala das paisagens da região da sua infância, a beira.
Depois de formar-se, começou a sua profissão de advogado em Lisboa, tornando-se mais tarde director-geral das Belas-Artes.
Nos seus poemas notam-se influências do Parnasianismo(1) e do Simbolismo.(2)

Augusto Gil escreveu as seguintes obras poéticas: Musa Cérula (1894), Versos (1898), Luar de Janeiro (1909), O Canto da Cigarra (1910), Sombra de Fumo (1915), O Craveiro da Janela (1920), Avena Rústica (1927) e Rosas desta Manhã (1930). Crónicas: Gente de Palmo e Meio (1913).

O seu poema mais conhecido é a "Balada da Neve" que podem ler clicando aqui.


(1) Parnasianismo – Movimento literário que se originou na França, em Paris, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas, uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da Antiguidade Clássica.
Havia uma grande preocupação com a forma que se dava aos poemas, com rimas ricas em forma de sonetos, duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de três versos, sendo. a "chave" do texto colocada no último verso.
. Os assuntos preferidos deste período são os factos históricos, objectos e a descrição de paisagens.

(2)Simbolismo - A partir de 1890, começou a ultrapassar o Parnasianismo. O simbolismo é um movimento literário surgido também em França, que se opõe ao Realismo, já que o poeta fala de si próprio, do seu eu, do sonho e do espiritualismo das religiões orientais.

Sites consultados:
Trabalho realizado por:

Susana Mestre nº24 e Sara Martins nº23 - 5ºD

Balada da Neve - Augusto Gil

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

Augusto Gil

Lengalenga

Varre varre, vassourinha
o chão do meu casarão.
Se varreres bem, dou-te um tostão.


Varre varre, vassourinha
O teu par está à espera
Varre com a ajuda da pá
Rola rápido como numa esfera.



Realizado por: Maria Santos, 6º A, nº11

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Visita ao Teatro "A Aventura de Ulisses"

Relatório da visita de estudo

No dia 10 de Janeiro fui fazer uma visita de estudo com a minha turma a Lisboa. Começámos por nos concentrar todos junto à escola; entretanto chegaram os professores e logo de seguida o autocarro. Entrámos todos e ala moço que se faz tarde. Fomos sempre entretidos na viagem com as consolas e a conversar uns com os outros.
Cerca de três horas depois chegámos a Lisboa. O autocarro dirigiu-se à Gare do Oriente e parámos para almoçar. Fomos até ao colégio S. João de Brito ver uma peça teatral chamada «A Aventura de Ulisses». Ficámos algum tempo dentro do autocarro, porque as portas do colégio estavam fechadas. Quando as abriram, nós saímos do autocarro e entrámos no colégio. Aquela escola era bem fixe porque, ao contrário da nossa, era toda bem arranjada, com um aspecto todo futurista.
As professoras pagaram os bilhetes e entrámos no teatro que também servia de cinema.
Esperámos até que começou a peça.


A Aventura de Ulisses


De início projectaram uma espécie de filme em que apresentavam todos os deuses da Grécia antiga.
Depois desse filme passar no ecrã, projectaram uma filmagem dos deuses a queixarem-se do Ulisses, porque ele teve muita sorte e mesmo assim nunca tinha agradecido aos deuses.
Então, começaram um jogo que envolvia o Ulisses. Deram-lhe quatro marinheiros e um barco para voltar a Ítaca, a sua bela ilha porque ele era o rei dessa ilha e aquilo era uma beleza. Isto depois de já ter derrotado os troianos. Começou por se ter feito ao mar com os seus quatro marinheiros. A meio da viagem apanhou uma terrível tempestade que fez com que eles fossem parar a uma ilha deserta do arquipélago da Ciclópia. Assim que Ulisses disse que tinham ido parar a uma das ilhas do arquipélago da Ciclópia, ficaram logo em pânico, mas Ulisses disse que aquela era a única ilha deserta do arquipélago.
Saíram todos do barco e, à medida que iam explorando a ilha, ficavam cada vez mais aliviados em relação aos ciclopes. Lá à frente encontraram um rebanho de ovelhas, e má sorte a deles que o pastor era o Polifemo, o mais terrível dos ciclopes. Assim que o viram foram sem fazer barulho até uma caverna ali perto para se esconderem sem que o ciclope notasse. Mas a caverna onde se foram esconder era a casa de Polifemo e do seu rebanho de ovelhas. Assim que Polifero entrou, fechou a porta e eles esconderam-se atrás das pedras da caverna, mas com a luz da lareira via-se as suas sombras nas paredes da caverna.
Polifemo reparou neles e começou a tentar apanhá-los para os comer. Ulisses para parar com aquela confusão começou a fazer conversa com o ciclope. Começou por lhe perguntar o nome e depois o ciclope quis saber o nome de Ulisses.
Ulisses começou a pensar num nome até que lhe veio um à cabeça e disse que se chamava Ninguém. O ciclope disse logo que ele tinha um nome super esquisito. Depois o ciclope voltou a tentar apanhá-los a todos, até que Ulisses apanhou num pau e deu com ele no olho do ciclope.
O ciclope começou a lançar um pedido de ajuda que se ouvia em todo o arquipélago. Logo de seguida vieram os outros ciclopes a perguntar o que é que se passava com Polifemo, e ele respondeu que Ninguém o queria matar, que na verdade era o nome que Ulisses tinha inventado. Os outros ciclopes foram-se embora e o Polifemo continuou a gritar até que a certa altura bateu na pedra que tapava a entrada e a pedra saiu do caminho, mas permaneceu lá a tapar a entrada. E só deixava sair o rebanho de ovelhas, mas tinha de lhes tocar porque, como estava cego, não conseguia ver nada. Então Ulisses teve a ideia de esconder os seus homens debaixo das ovelhas e lá conseguiram sair da caverna, correr para o barco e fazerem-se de novo ao mar.
Navegaram, navegaram até que chegaram à ilha do rei Éolo, o rei dos ventos, que por acaso é muito hospitaleiro, e recebeu-os muito bem e entregou a Ulisses um saco que continha todos os ventos maus. Disse a Ulisses para o guardar muito bem e nunca o abrir.
Ulisses perguntou ao rei Éolo por onde era o caminho para Ítaca, e o rei lá lhe o indicou.
Ulisses meteu-se no barco com os seus marinheiros e a ansiedade que os marinheiros tinham em ver o que é que estava lá dentro era cada vez maior; até que a certa altura, quando Ulisses estava distraído, os marinheiros abriram uma nesga do saco e naquele momento todos os ventos fortes saíram do saco e criaram uma terrível tempestade que os arrastou até à ilha de Circe, uma feiticeira que tinha a mania de transformar as suas vítimas em animais.
Eles desembarcaram e Ulisses ficou no barco à espera. Esperou, esperou até que saiu do barco e foi à procura dos seus marinheiros quando reparou que estava na ilha de Circe.
Então lembrou-se de comer uma erva que o rei Éolo lhe deu que resistia ao poder de Circe.
Foi andando até que chegou ao pé de um castelo, entrou e encontrou Circe.
Circe logo o tentou transformar num porco como tinha transformado os seus companheiros, mas como ele tinha comido a erva resistiu ao seu poder, até que convenceu Circe a libertar os seus marinheiros. Saíram dali para fora e fizeram-se de novo ao mar.
Chegaram ao mar das sereias. Ulisses pediu aos seus companheiros para porem cera nos ouvidos e o amarrarem a um poste, para Ulisses poder ouvir o seu canto sem ser atraído para o fundo do mar.
Assim que começaram a aparecer as sereias, elas começaram a cantar, mas cantavam horrivelmente mal.
Passaram o mar das sereias e chegaram à ilha do rei do sol e os marinheiros, como viram muitos bois e já vinham esfomeados, saíram do barco e, assim que apanharam um boi, apareceu o rei do sol que logo os matou, excepto a Ulisses. Este, por sua conta, prosseguiu viagem até que apanhou a maior das tempestades. Quando acordou viu a sua deusa protectora que lhe disse que estava em casa.
A sua deusa protectora vestiu-o de mendigo para os pretendentes ao trono da sua Ítaca não saberem que era ele.
Ele chegou ao palácio e foi recebido por Penélope, a sua esposa. Entretanto ele tirou o manto e viu-se que era Ulisses e todos ficaram super admirados, porque pensaram que ele estava morto.

E terminou a peça. Saímos do colégio e fomos de viagem até Tavira.

Francisco Madureira nº5 turma 6ºA

Trava-Línguas

A roupa não seca, porque esta chuva é uma seca.
Que grande seca!
É uma seca, porque a roupa nunca mais seca.
Se não chove também é uma seca, porque a colheita fica toda seca.
Que grande seca!

Por: Patrícia Parreira, nº 15, 6º A

Trava-Línguas

Ontem às três da tarde fui caçar.
Cacei três tigres.
Quando os cacei estavam tristes. Coitados dos tigres tristes!
Como os três tigres estavam tristes, deixei-os fugir.

Por: Diogo Medinas, nº 4, 6º A

Lengalenga

Sobe, sobe
formigueiro
por aquele
carreiro.
Sobe, sobe
essa ladeira
para pôr
uma coleira.

Sobe, sobe
formigueiro
por aquele açucareiro.
Agora que já provei
do açucareiro
vou fugir do
açucareiro
para o celeiro.

Diogo Medinas, nº 4, 6º A

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Fundo do Mar

Clica embaixo na seta e vê o belo trabalho que as tuas colegas do 5º D fizeram na disciplina de Área de Projecto. Se quiseres clica também embaixo, mas no lado direito (full screen) para aumentares o tamanho do slide.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Há Tempo Para Tudo

Era uma vez uma turma que brincava a toda a hora. Os alunos estavam sempre a dizer:
-Bora pessoal, vamos brincar ou jogar a qualquer coisa!

Acontece que havia uma rapariga que não jogava ou brincava tanto como os outros; brincava, mas… em época de testes, o que ela queria era passar os intervalos enfiados na biblioteca.

Essa menina chamava-se Teresa. A Teresa estava sempre a dizer.
-Não era melhor irem estudar?
-Não, não! Eu não saio daqui, nem que os livros fossem de ouro! – exclamou o Bruno.
-Está bem! Depois não digam que eu não vos avisei! – disse a Teresa.

Um dia tramaram-se! Esqueceram-se de que tinham um teste de Inglês.
-Deixem apenas os estojos em cima da mesa e permaneçam em silêncio! - ordenou
a professora.
Logo a seguir acrescentou:
-Espero que tenham estudado porque não vou dar ajuda nenhuma.
E lá começaram a fazer o teste.

No dia seguinte, a professora de Inglês disse:
-Vou entregar a nota dos testes.
*Miguel-48%
*Ana-50%
*Bruno-34%
*Teresa-99%

Vês Bruno? Os livros podem não ser de ouro, mas dão resultados bem valiosos.

Cleópatra, 5ºB


Falando de mim…





Autobiografia

Nasci em Lisboa, numa cidade que, mesmo hoje estando a 300Km de distância, é para mim a cidade mais preciosa, pois é lá que vive mais de metade da minha família.
Um dia muito especial para mim é 26 de Abril de 2000, o dia em que nasci.
Sobre o meu nascimento tenho um episódio engraçado para contar. Quando eu e a minha mãe saímos do hospital, fomos jantar a casa dos meus tios. Quando voltámos para o carro, este estava aberto e todas as prendas que, no hospital tinha recebido dos meus familiares, tinham desaparecido! Fomos roubados!
Nessa altura vivia em Beja, outra cidade que faz parte da minha vida. Foi lá que passei os meus primeiros 5 anos. Lá aprendi a falar, a andar, a brincar…
Depois mudei-me para outra cidade, onde ainda hoje vivo, Tavira.
Sou a Margarida, tenho 10 anos, ando numa escola muito fixe, com amigos que são o máximo e esta é a história da minha vida.

Margarida Gouveia nº 15 - 5ºA

Falando de Mim

Autobiografia


A minha Vida


Nasci no hospital de Faro, a uma terça-feira, no dia 9 de Agosto de 2000. Com 2 anos, eu tinha uma cadela muito grande que era a minha cama para dormir, depois de comer. Quando acordava, já tinha tomado banho de”bába”.
Aos 4 anos, fiquei com uma gatinha adulta que mais tarde teve 3 bebés: o Puma, a Neve e a kitty. Eu e a minha irmã chamávamos a todos bebés. Mais tarde, tivemos de os dar; eu não queria dá-los, por isso deitei-me em cima deles.
Eu fiz os meus 5 anos em França, com os meus avós maternos e fiz uma birra por não ter amigos no meu aniversário.
Eu entrei para a Escola Primária aos 6 anos e quando lavava as mãos não dizia, nada mais, nada menos que ”anda cá fuginete“, em vez de ”anda cá sabonete “.
Agora, com 10 anos, entrei no 2º ciclo.



Inês Martins Gomes
5º A Nº14

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Continuação do texto “As duas rãs”

Depois de alguma reflexão, as duas rãs decidiram saltar para o poço.
-Mas que bela vida! – disse aquela que estava sempre a duvidar.
-Podes crer, Mila!
Mais tarde, encontraram um sapo.
-Olá! como te chamas?- perguntaram elas.
-Sorry, but I don’t speak Portuguese.
-Pois, mas nós também não falamos Inglês – sussurrou a Malu.
-Oh, please!
Lá continuaram eles a falar Inglês e português no fresquinho do poço, mas o sol era tanto que a água começou a evaporar.
-Let’s go – disse ele.
-Ele deve pensar que somos ases a Inglês – disse a Malu.
-É que ele não se esforça nada a falar português!
E o sapo, a perceber que o estavam a insultar, pensou:
-Deixo-as estar aqui, elas também não se esforçam para perceber o que eu digo e salvo-me a mim.
E assim foi. O sapo foi-se embora e elas gritaram:
-Isso, vai-te embora! - disse a Mila.
- Mais espaço para nós - acrescentou a Malu.
As duas convencidas continuaram a insultá-lo.
Tanto tempo que passou... Mais um bocadinho e o poço ficava sem água e as nossas amigas rãs não se apercebem. Vamos ver como lhes está a correr o dia:
-Muito perdeu o sapo que se foi embora, não achas Malu?
-Não!
-Porquê?
-Já não conseguimos sair daqui – disse a Malu.
-Sabes que foi esse o meu sonho
– disse Mila na brincadeira.
-Põe-te em pé e olha onde chega a água!
-Olha, a culpa é toda tua. Se tu me tivesses avisado mais cedo, já tínhamos saído daqui.
-Vamos parar de discutir, pois quem nos devia ter avisado era aquele turista que se foi embora sem nós
– disse a Malu.
-Mas acho que ele nos avisou – afirmou.
-Ah! Finalmente sei o que é “let’s go” e infelizmente foi da pior maneira – concluiu a Malu.
-Olha, eu paguei-te um curso de Inglês para aprenderes isso.
-Tu eras a minha professora de curso e eu tive de te ensinar a dizer “hello”.
Elas lá continuaram a discutir, quando de repente se ouviu um barulho que lhes era familiar … tinha começado a chover.
E assim começou o Inverno. O poço encheu e as rãs viveram felizes para sempre.




Margarida Gouveia Nº 15 – 5ºA

Resumo do texto “As duas rãs” de Alsácia Machado

Era uma vez duas rãs que vivam numa lagoa.
O sol era muito forte e secou tudo.
Uma das rãs teve uma ideia: saltar para dentro de um poço.
Mas a outra rã pensou que o poço podia secar e assim desistiram da ideia.




Margarida Gouveia Nº 15 – 5ºA

“As duas rãs” de Alsácia Machado

Continuação da história

Ao procurarem tanto, chegaram ao pé de um muro onde habitavam duas lagartas que tomavam o seu chá e perguntaram-lhes:
- O que é que fazem aqui minhas duas lindas rãs?
E uma das rãs disse:
-Estamos à procura de água para sobrevivermos!
E a outra lagarta acrescentou:
-Vi há poucos dias um lago!
-Onde é que é esse lago? -perguntou a Prudência, uma das rãs.
- É daqui a alguns metros. Quando chegarem a uma estrada chamada Rua das Lagartas, virem à direita, depois à esquerda e de seguida sempre em frente.
E lá foram as duas rãs cansadas e cheias de fome.
Quando chegaram ao pé de uma árvore, perguntaram a um esquilo:
-Olá, sabes dizer-me onde há aqui um lago?
-Sim, é já ali ao fundo
- respondeu o esquilo.
-Obrigado! - agradeceram as rãs em coro.
Nesse momento, as duas rãs, cheias de fome e cansadas, avistaram um lago.
-Temos tanta água para sobrevivermos! - disse a Prudência. – E aqui já não seca nada.
E assim ficaram a viver felizes as duas rãs naquele belo lago.

Ana Beatriz Rodrigues, nº2, 5ºA 2010-11

O MEU RETRATO

Olá! Eu sou uma criança de dez anos. Sou alta, magra e elegante. Tenho o cabelo castanho e ondulado, os meus olhos também são castanhos e grandes como as folhas de Outono.
O meu rosto é redondo, o meu nariz é pequeno, a boca pequena, a pele branca com alguns sinais.
No Verão gosto de vestir roupas leves, como por exemplo: uns calções cor de rosa, uma blusa branca como a paz, umas sandálias cinzentas e uns brincos de ouro.
No Inverno gosto de vestir umas calças de ganga, uma blusa de cores diferentes, umas botas castanhas, um casaco preto ou de outra cor e um cachecol.
De manhã, não gosto que me acordem porque sou muito dorminhoca. Sou muito alegre e feliz.
Sou muito gulosa, mas não como muitos doces.
Gosto de ler e de estudar sozinha ou acompanhada.
Também gosto muito de ir à piscina com os meus pais e divirto-me imenso.
Sou amiga das minhas amigas e dos meus pais, mas eles para mim são tudo no mundo. Tenho uns bons sentimentos para eles, dou-lhes muito carinho e amor. Sou carinhosa e curiosa.


REALIZADO POR: ASIBÉ ARNAUDOVA Nº 4 , 5ºC

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cai Neve

Cai neve na Natureza,
os caminhos e os pinheiros
ficam todos branquinhos.

Vejo através das vidraças
flocos brancos e leves que caem
e as crianças alegres transformam
em lindos bonecos de neve.

Mas, vejo muitas crianças e mães
tão tristes e enregeladas,que caminham
sem roupa de agasalho, nem comida quente,
para apreciarem a Natureza.

Realizado por: Laura, nº 14, 5º C,
inspirado no poema de Augusto Gil: Balada da Neve

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eu: quem sou eu?

Agora, descobre quem é a Marisa, já que ela não nos indica nem ano nem turma. Será que és capaz?!



Olá! Eu sou uma rapariga de estatura média, tenho cabelo ondulado, loiro muito escuro, apesar de parecer castanho. O meu rosto é redondo e sou muito bochechuda. A minha pele é morena e rosada como as rosas. Tenho também muitos sinais de nascença.


Gosto de me vestir com roupa moderna, usar brincos e pulseiras, óculos sol e um colar de ouro.


Sou bondosa, gosto de estudar sozinha ou acompanhada, sou brincalhona, dançarina, gosto de ler e de trabalhar, sou muito curiosa e sorridente. Tenho hábitos de comer: sou comilona.

Feito por: Marisa

Quem será?

Vê se descobres a tua colega, através do seu retrato físico e psicológico! A Marisa deixa-te uma ajudinha, pois descreve-a muito bem!


Olá! Eu chamo-me Marisa. Vou falar-vos de uma rapariga da minha idade, estatura alta e elegante, de cabelos lisos e castanhos; tem franja para o lado e o seu rosto é redondo e comprido. Tem olhos grandes, ovais, e a cor dos seus olhos é castanha. Tem alguns sinais de nascença: um pouco acima do nariz e um pouco espalhado pelo rosto; a sua boca é oval e rosada.

Gosta de se vestir com uma blusa quente, com umas calças de ganga a combinar, isto claro se for no Inverno. No Verão gosta mais de se vestir com uma t-shirt e uns calções muito curtos. Ela não gosta muito de usar acessórios, no dia-a-dia, sem ser um relógio que para ela é indispensável.

É muito risonha, quando falo ela só se ri, é tímida e reservada. Gosta de ouvir música, mas nem pensar em cantá-la; gosta de animais, excepto da maioria dos insectos. A disciplina da qual não gosta é da Matemática. Quem é?

Realizado por: Marisa

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dia dos Reis

O Dia dos Reis é no dia seis de Janeiro.Comemora-se o nascimento de Jesus. Nesse dia come-se o bolo Rei.Os Reis Magos deram-lhe prendas como o ouro, incenso e mirra. Para além de se comer o bolo Rei cantam-se também as Janeiras. Nesse dia, as pessoas também representam a história dos Reis Magos.
Por: Diogo Medinas - 6º A


A nossa turma do 6º A está a ensaiar uma versão de "As Janeiras", cuja letra retirou dum video de Zeca Afonso.

Eis aqui a letra:

O Natal Dos Simples

Vamos cantar as janeiras (bis)
Por esses quintais adentro
Vamos às raparigas solteiras bis

Refrão:
Pam-pa-ra-ra-pi-ri
Pam-pam-pam-pam bis

Vamos cantar orvalhadas (bis)
Por esses quintais adentro
Vamos às raparigas casadas bis

Refrão

Vira o ventinho e dá sorte (bis)
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte bis

Refrão

Muita neve cai na serra (bis)
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra bis

Refrão

Quem tem a candeia acesa (bis)
Rabanadas, pão e vinho novo
Matava fome à pobreza bis

Refrão

Já nos cansa esta lonjura (bis)
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à aventura bis

Pam-pa-ra-ra-pi-ri
Pam-pam-pam-pam bis

Por: Laura Pereira - 6º A

sábado, 8 de janeiro de 2011

Carta a uma mãe

Tavira, 06 de Janeiro de 2011
Olá, Mãe:

Espero que estejas bem e com saúde, paz, amor e felicidade.

Gosto muito de ti.
Foste tu que me deixaste vir ao mundo, que me ajudaste nos momentos mais tristes da minha vida e que festejaste comigo as minhas pequenas vitórias.
Ajudaste-me nos testes, tiraste-me os comportamentos piores e vieram os bons.
Tu, que és minha mãe, adoras-me e dizes-me que não me queres perder.
Eu também não te quero perder. Adoro-te para sempre.


Beijinhos


da


Mariana


P.S. - Não te esqueças que te adoro, que te amo, mãe, para sempre.
Vou continuar a portar-me bem.
Realizado por: Mariana Cavaco, nº 18, 5º D