Palavras Entressonhadas

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Futebol

Era uma vez um rapaz de 10 anos de cabelos castanhos, olhos castanhos e boca fina que adorava jogar futebol. Um dia ele foi convocado para um jogo de futebol.Chegou ao jogo.Passado algum tempo já estavam a ganhar, mas ele estava no banco. 
Quando entrou em campo, disse para si mesmo:"ainda não jogo bem".Passados uns minutos já estavam a perder por causa dele,mas quando deu por si o jogo tinha acabado. 
O mister disse-lhe assim: 
 - Não faz mal termos perdido por tua causa, todos erramos nem que seja uma vez na vida. Quando o menino chegou a casa disse à mãe que tinham perdido por causa dele, e a mãe respondeu-lhe: 
 - Não faz mal, todos devemos seguir os nossos sonhos e trabalhar para fazer cada vez melhor. 
José Pedro 5ºC Nº15

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Eu e o meu avô

O meu avô tem uns olhos cansados e castanhos esverdeados Tem a boca não muito grande e sempre sorridente. O seu nariz é bonito e bem feito. É uma pessoa calma e tranquila, mas só se não o irritarem. Ele defende-me sempre. Eu e o meu avô somos muito amigos.

Um dia, fomos dar um passeio de comboio no intercidades. Um das paragens foi num oceanário que não me lembro a que cidade pertencia. Quando chegámos, fomos logo para o sítio onde estavam os tubarões. O meu avô começou a imitar o som das baleias e os tubarões não ouviam, mas começaram a olhar para nós de uma forma muito engraçada. O oceanário tinha o aquário do lado direito com um prolongamento que passava por cima das nossas cabeças e ia até ao aquário do lado esquerdo. Os tubarões iam de um lado para o outro sempre a olhar fixamente para nós e nós não parávamos de rir.
De tarde, fomos ao “Zoomarine”, que é um parque temático marinho. Lá assistimos a golfinhos acrobatas, baleias bailarinas e vimos uma foca a jogar voleibol. O espetáculo de que eu mais gostei foi o da foca, pois ela fez girar uma bola de plástico na ponta do nariz e depois atirou-a para mim e eu atirei-a para a treinadora que a atirou de novo para a foca. Esta, por sua vez, atirou a bola para o meu avô. A treinadora chamava-se Joana Figueiredo e a foca chamava-se Fifi. Adorei este dia!

João Rosa, 6º B

O Tenista Simpático

Era uma vez um tenista profissional que tinha cabelo louro, olhos azuis e boca grande. Era um homem novo, muito engraçado e simpático.
Um dia descobriu que havia uma instituição de caridade que precisava de dinheiro.
O tenista resolveu organizar um jogo de ténis para angariar fundos para a referida instituição.
Quando o tenista entregou o donativo aos diretores da instituição, estes agradeceram o mesmo, pois o dinheiro ajudou a salvar as crianças que lá viviam.
No final todos se sentiram muito felizes.


Rúben Rufino, n.º 20 – 5.ºD

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A Dama Pé de Cabra - Uma lenda do tempo das lutas com os Mouros

D. Diogo Lopes era um caçador infatigável. Montado no seu cavalo branco, corria pelos montes em busca de javalis, veados, lobos e ursos, tanto no Inverno como no Verão. A neve, o frio, a chuva, não o detinham no castelo, porque sempre fora um homem inquieto, amigo de correrias.
Certo dia, porém, quando perseguia um javali no monte silvoso e agreste ouviu cantar ao longe. E que lindo cantar!
Fascinado, levantou os olhos para um pedregulho fronteiro e viu uma mulher tão formosa que ficou sem pinga de sangue. Aproximou-se e perguntou:
- Quem sois vós, senhora? Quem sois vós que logo me cativastes?
Ela riu e o seu riso saltitava nas dobras do vento, puro e cristalino.
- Sou uma dama tão nobre como tu.
D. Diogo aproximou-se ainda mais. Já não conseguia afastar os olhos daquele cabelo louro, da face gentil, das mãos brancas como a neve. Dentro do peito, o coração parecia estourar de amor!
- Senhora, se casares comigo ofereço-te as minhas terras e os meus castelos.- Guarda as tuas terras, que precisas delas para cavalgar.
- Que posso oferecer-te então para que sejas minha?
Ela baixou a cabeça fingindo-se envergonhada. Quando falou, de novo o cavaleiro estremeceu. Aquela voz era de perder a cabeça!
- A única coisa que me interessa, não ma podes dar porque foi um legado da tua mãe.
- E se eu te amar mais do que à minha própria mãe?
- Nesse caso tens de jurar que não tornas a fazer o sinal da cruz que ela te ensinou em pequeno.
D. Diogo ficou hesitante. Que estranho pedido! Seria coisa do Diabo? Mas olhando-a de frente pareceu-lhe tão bela, tão pura, que afastou os pensamentos negros. Estava apaixonadíssimo, não conseguia resistir aos encantos da mulher, e pôs-se a magicar:
«Afinal de contas, para que servem as benzeduras? Para nada! Se deixar de me benzer, continuo a ser cristão. Na primeira oportunidade, mato duzentos mouros e todos os pecados me serão perdoados...»
Sossegada a consciência, exclamou:
- Seja como queres!
Depois arrebatou-a nos braços, esporeou o cavalo e partiu à desfilada para o castelo.
Só à noite, quando se deitaram, notou que a dama tinha pés de cabra. Mas não deu importância a isso, porque o corpo era esbelto, esguio, de pele muito branca, escorregadia como a seda.
Durante alguns anos o casal viveu em boa paz. Primeiro nasceu um menino, a que chamaram Inigo. Depois uma menina, a que deram o nome de Sol.
Diogo amava a mulher e os filhos. Todos os dias, depois de ter cavalgado pela serra em busca de animais ferozes, corria para o castelo, ansioso por um bom lume, um bom jantar e, melhor do que tudo, o aconchego da família.
Uma noite, quando conversavam alegremente sentados à mesa, Diogo reparou que o seu melhor cão de caça dormitava junto à lareira. A cachorra, que pertencia à mulher, farejava o aposento muito viva e irrequieta.
Diogo pegou então num pedaço de osso bem guarnecido e atirou-o para junto do focinho do cão, gritando:
- Toma lá tu, Silvano, que precisas de te alimentar. À cachorra não dou nada, porque não pára quieta!
O cãozarrão, satisfeito, pôs a pata sobre o osso e abriu muito a boca, mostrando os dentes afiados. Mas logo soltou um uivo de dor, pois a cachorra abocanhara-lhe a garganta.
Diogo levantou-se com tal rompante que entornou o vinho sobre as tábuas.
- Ah! Cadela maldita...
Num movimento brusco virou o corpo do cão moribundo com a ponta da bota. Pobre bicho! Tinha o pescoço coberto de feridas.
- Por minha fé, nunca vi uma coisa assim. Aqui andam artes de Belzebu.
Dizendo isto, esqueceu o juramento feito alguns anos antes e benzeu-se repetidas vezes. Foi quanto bastou para que a mulher se desmanchasse em urros pavorosos.
- Ui!! - berrava como se a tivessem trespassado com um ferro em brasa. - Ui!!
Diogo olhou para ela, assombrado. A pele branca ia-se fazendo negra. A mulher parecia um animal horrendo. De boca torta e olhos revirados, erguia-se no ar, tão leve como uma pena ao vento. Debaixo do braço esquerdo levava a filha, Dona Sol. O braço direito alongava-se para o filho.
- Jesus! Santo nome de Deus! - bradou o cavaleiro. - A minha mulher é o diabo!
Antes que fosse tarde de mais, agarrou Inigo e de novo traçou o sinal da cruz.
A mulher soltou um último grunhido e desapareceu por uma fresta junto ao tecto, levando a menina atrás de si.
Desde esse dia nunca mais ninguém no castelo tornou a pôr a vista em cima da mãe, da filha e da cadela. Desapareceram por artes mágicas.
Diogo Lopes viveu muito tempo triste, cabisbaixo, aborrecido. Talvez a mulher fosse o diabo, mas fazia-lhe falta!
Para se consolar, decidiu partir para a guerra. Entregou o governo dos castelos a Inimigo, disse aos servos que desenferrujassem as armas, preparassem o cavalo, e lá foi lutar contra os Mouros.

   texto retirado de : Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho

Carina Ventura, 5º C

O futebolista

Era uma vez um menino que gostava muito de jogar futebol; chamava-se Guilherme, tinha cabelo e olhos castanhos, uma boca pequena e era simpático. Andava num clube chamado «casa do Benfica de Tavira».
Um dia, estando num treino de futebol, fizeram-lhe uma rasteira e foi livre. Ele preparou-se para chutar e foi golo.
"Gooooooooooooooolooooo" - gritaram todos da sua equipa.
Certo dia, ele foi a um torneio. A sua equipa  estava toda a contar com ele para marcar outro livre.
O jogo começou. Um colega da equipa cruzou e o Guilherme marcou golo de cabeça. Toda a equipa disse  entusiasmada: "golo"! 
O jogo acabou e a «Casa do Benfica de Tavira» ganhou 1-0.

Assim declarou-se que o Guilherme era o capitão da equipa.

GUILHERME MATIAS
5º D nº. 10

O amor - pensamentos



O amor é a coisa mais preciosa, 
é o que nos ensina a compreender os outros, 
a amá-los e a gostar mais das pessoas que nos dão carinho, 
que nos ensinam a aprender as coisas básicas 
e que olham por nós a toda a hora, a todos os minutos e segundos da vida. 



O amor faz bater os nossos corações e aproxima-nos de quem gostamos.



Joana Parreira 5ºA

A meia do Natal

Há muito e muito tempo, um fidalgo (meu pai) viu a sua mulher (minha mãe) morrer, deixando-o triste, porque teria de me criar e às minhas duas irmãs.
Fechado no seu escritório, afogava as lágrimas em desenhos que no futuro iria inventar: telhados de vidro, máquinas voadoras...
Mas o meu pai gastava muito dinheiro nas suas invenções e pensou que algum dia as pessoas comprassem as suas engenhocas. Um dia o meu pai gastou todo o seu dinheiro e sem outro remédio tivemos de nos mudar de casa, para uma que fica no campo.
E nós, as três irmãs, tivemos de fazer todas as tarefas da casa: limpávamos, cosíamos, cozinhávamos.
Os anos foram passando e estava na altura de nos casarmos, só que o meu pai não tinha dinheiro para nos pagar um dote.
Numa noite, quando nós lavávamos a roupa, pendurámos três meias na chaminé. Quando nos fomos deitar, o Pai Natal, deitou um bocadinho de ouro pela chaminé que caiu nas três  meias.
No dia seguinte, vimos o ouro nas meias e assim o nosso pai teve dinheiro suficiente para oferecer os dotes, para nos casarmos.

Agora em vários lugares as crianças penduram meias na chaminé.

GUILHERME MATIAS
5º D nº. 10