Palavras Entressonhadas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Texto descritivo

Romeu e Julieta passeavam numa vasta e belíssima plantação de papoilas vermelhas, cheirosas e vistosas a dançar alegremente ao som de uma brisa suave e fresca. Os seus belos e riquíssimos vestidos vermelhos contrastavam com os seus sapatos verdes na imensidão do amplo campo.

Julieta, vestida com um belo vestido branco bordado e rodado, com o seu longo cabelo castanho dourado a esvoaçar ao sabor do vento ameno, ouvia, atentamente, Romeu ler.

Romeu, jovem, belo e elegante, de olhos azuis como o mar, e com os seus belíssimos cabelos encaracolados, que pareciam cachos de uvas maduras, lia-lhe poemas de amor. Ambos estavam apaixonados e esse amor era testemunhado pelo cão de Julieta que saltitava de alegria e contentamento.

Era já entardecer, mas o céu ainda estava azulado e esbranquiçado e as nuvens eram como pedaços de algodão doce espalhados pelo céu. O vasto campo de árvores imponentes no seu belíssimo tom verdejante contrastava com o tom avermelhado das formosas papoilas.

A felicidade era tanta que o vento parecia beijar as papoilas. Elas perfumavam o ar com o seu perfume, e os pássaros cantarolavam e esvoaçavam em círculos. As árvores pareciam dançar, tal era a felicidade...

Turma 6ºC (TRABALHO DE GRUPO)

“Três Histórias do Futuro”

Resumo das histórias do livro “Três Histórias do Futuro” de Luísa Ducla Soares
1ª História
Portugal era um país pobre e endividado, mas foram descobertas jazidas de petróleo e a partir desse momento a população ficou rica, deixou de trabalhar e de ir à escola. Os campos deixaram de ser cultivados, o gado deixou de ser alimentado e a mão-de-obra era estrangeira. Portugal vivia da exportação do petróleo e importava todos os outros produtos.
Com a descoberta de novas fontes de energia, os países estrangeiros deixaram de comprar petróleo a Portugal e a população portuguesa voltou a ficar pobre.
No final, o presidente da República vendeu Portugal e fugiu para o Brasil com todo o dinheiro.
2ªHistória
Na cidade de Alcochete vivia o senhor Roquete, que vendia sabonetes de vários cheiros às pessoas, porque cheiravam muito mal devido à poluição.
Para fugir a este caos ele resolveu montar-se num foguetão e ir viver para outro planeta.
A população de Alcochete quando descobriu que o senhor Roquete tinha fugido, resolveu também fugir, mas ao chegar lá poluíram o planeta. Então, o senhor Roquete montou-se novamente no seu foguetão e regressou à sua cidade.

3ªHistória

Um rei solteiro mandou fazer um filho por encomenda, substituindo o amor paterno pelas máquinas. O príncipe perfeito era muito inteligente mas também era muito frágil e adoeceu. Levaram-no para o hospital, mas ele acabou por fugir e foi encontrado mais tarde pela polícia. O rei, ao tomar conhecimento do abandono deste menino, chamou-o à sua presença. Depois de conversarem e de lhe fazer muitas perguntas, o rei reconheceu-o e, a partir daí, passou a tratá-lo como um humano, dando-lhe atenção e carinho, amor paterno e deu-lhe o nome de Felício Máquina Malaquias, em homenagem à sua mãe.

Trabalho elaborado pelas Turmas C/D - 5ºAno

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O macaco


     
“ Que fizesse boa viagem, ora pois ”
      Foi o meu último pensamento sobre o macaco que tanto incómodo tinha provocado ontem. Vim descansado para casa.
Que mal me faria um macaco à solta na cidade?
      Quando me deitei, já tarde, levei para o quarto um copo de leite e biscoitos, mas estava tão cansado que adormeci sem
 lhes tocar.
De manhã reparei que os biscoitos tinham desaparecido enquanto dormia. Logo, não percebi a razão, mas, de repente…
o meu pensamento foi para o macaco e não hesitei. Então procurei pela casa toda e a conclusão a que cheguei, era que em
minha casa ele não estava. Resolvi então ir bater à porta da D. Esmeralda perguntar se tinha notícias sobre o animal.
     A D. Esmeralda disse-me que não havia notícias e que esperava que não o encontrassem. Aí percebi logo que o que ela
 queria, afinal, era livrar-se do macaco. Voltei para casa e fiquei totalmente surpreendido ao ver o macaco no sofá.
Rapidamente joguei as mãos aos bolsos, agarrei no telemóvel e liguei para o zoo a contar-lhes a história. Pedi-lhes para o
virem buscar a minha casa, e tudo se resolveu. O macaco foi viver para o sítio mais apropriado para  si. 

  

                                                                      André Silvestre    Nº3      6ºC

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Circo

Era uma vez uma cidade tão bela, tão bela que lhe chamavam Beleza. Era uma cidade com poucos carros, muitas casas, mas poucos prédios. Não era uma cidade muito rica nem com muitos divertimentos, mas as pessoas gostavam dela.
Um dia, o António viu um circo montado e foi a correr para casa contar aos pais. Como o pai ainda estava a trabalhar, o António perguntou à mãe:
- Mãe, posso ir ao circo que chegou à nossa cidade?
A mãe que era uma mulher jeitosa, alta, de olhos castanhos e cabelo comprido, respondeu:
- Ó António, já fizeste os trabalhos de casa?
- Não mãe, mas vou fazê-los já.
A irmã que era bebé e se chamava Leonor, tinha olhos castanhos e era muito engraçada e curiosa, perguntou imediatamente:
`- O que é um circo?
E a mãe explicou-lhe:
- Um circo é uma tenda onde atuam artistas, fazendo acrobacias, palhaçadas e...
- Mãe, como é que eu sou? - interrompeu o António - É para o trabalho de casa de português; tenho de fazer o meu retrato físico.
A mãe respondeu-lhe:
- Tu és alto, bonito, tens olhos castanhos, és moreno e tens o cabelo curto.
- Obrigado. - agradeceu o António.
Era a hora do jantar. O António perguntou ao pai se podiam ir ao circo e ele disse que sim. À hora indicada, lá foram todos ao circo: viram os leões, deliciaram-se com as habilidades dos macacos e riram com os palhaços.
Foi uma noite divertida e diferente para os habitantes daquela cidade bonita e tranquila.

Daniel, nº 8, 6º E

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As gémeas desaparecidas

            Era uma vez duas gémeas, Maria e Joana. Eram idênticas; só tinham uma diferença e só elas é que a sabiam. As gémeas viviam numa grande quinta, que tinha muitos animais. Quem cuidava delas era o pai, um homem já com alguns cabelos brancos, magro e baixo. As gémeas pelo contrário eram altas e tinham um longo cabelo preto com algumas sardas.
            Elas tinham-se mudado recentemente e o que mais faziam era dar longos passeios no seu terreno.
            Davam-se bem com toda a gente, menos com o jardineiro. Ele era um homem arrogante com um cabelo curto e escuro.
            Um dia, a passear, a Joana tropeça numa pedra e vai contra um arbusto que, surpreendentemente, era uma passagem secreta para uma gruta subterrânea.
            Ficaram as duas muito assustadas e impressionadas ao mesmo tempo:    
            -Estás bem? - pergunta a irmã, preocupada.
            -Sim estou bem – responde Joana -  Vai buscar ajuda.
           - Não vale a pena, estamos muito longe da casa, este terreno é tão grande que já nem me lembro como voltar. Vou aí abaixo ajudar-te.
            A Maria escalava muito bem por isso não teve problemas a descer, mas havia uma pedra solta e escorregou.
            Agora estavam as duas presas dentro da gruta. Não conseguiam subir, porque quando a Maria escorregou muitas pedras caíram e agora não tinham apoios.
            Não tiveram alternativa senão aventurar-se na gruta e tentar subir por outro caminho, afinal aquilo tinha que ir dar a algum lado.
            Estavam a caminhar há uns vinte minutos, quando ouvem um barulho estranho. Escondem-se rapidamente e espreitam um pouco: veem o jardineiro a escavar e ao lado um monte de ouro.
            Aquilo era uma mina, fazia todo o sentido, o jardineiro desaparecia todas as tardes para ir procurar ouro.
            Saem do seu esconderijo e rapidamente vão para outro mais à frente para poder ouvir a conversa e por pouco não são descobertas.
            Elas conseguiram ouvir algumas frases, mas não faziam sentido:  Com isto, serei eu o patrão.” “Ninguém me vai fazer frente com este ouro todo.”
            Continuavam a não perceber, quando aparece uma outra voz. Não a reconheceram de imediato, mas depois lembraram-se: era o assistente do pai das gémeas.
            De repente a Joana fez um barulho e ouviram-na e exclamaram:
            - Não estamos sozinhos!
            Agarraram-nas e as duas deram um grito.
            Depois de as amarrarem contra uma pedra, elas começaram logo em pensar em como escapar! A Maria viu uma pedra afiada e conseguiu pegar-lhe com o pé; começou a cortar as cordas sem que ninguém reparasse.
            Passado algum tempo os dois, depois de terem conseguido mais algumas pedras de ouro, foram-se embora e levaram as pedras de ouro com eles.
            Depois de as duas pensarem muito naquelas frases que tinham ouvido, a Joana percebeu.
            - É claro, como é que eu não percebi antes – disse a Joana muito contente – O jardineiro quer ouro para comprar a quinta e o nosso pai já não vai poder dar-lhe ordens! Por isso é que ele disse “Com isto serei o patrão.”
             - Se é assim, temos que sair daqui o mais depressa possível! – exclamou a gémea.
            E nesse instante a Maria acabou de cortar as cordas.
            Depois de se levantarem, começaram a correr por onde tinham visto o jardineiro e o ajudante do pai delas a sair; viram umas escadas, subiram-nas o mais depressa possível e foram dar a outro arbusto bem perto da casa.
             Quando se estavam a aproximar, puderam ver o seu pai amarrado! Enquanto a Maria fica a vigiar o jardineiro, a Joana vai a casa apanhar o telemóvel para ligar para o 112.
            Ao mesmo tempo a Maria estava a atirar pedras contra o jardineiro. Este ameaça matar o pai, mas, quando estava prestes a fazê-lo, chega a polícia e prendem o jardineiro e o ajudante.
            Depois disto ter acontecido houve um período de acalmia, mas as gémeas tiveram muito mais aventuras.
Realizado por:
Paulo Pereira nº17 6º E
             
             
             

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tomás e o Pai Natal

Era uma vez um rapaz chamado Tomás, magro, um pouco alto e com sardas na cara. Tinha um cabelo curto e castanho. Ele vivia com o Pai, José, que era cientista.
Nas férias do Natal o José teve que ir ao pólo norte analisar o gelo e o Tomás foi com o Pai.
Lá estava muito frio. Estava praticamente deserto, só se via alguns pinguins ao longe e a equipa do Pai do Tomás.
No pólo norte, o Tomás já não tinha quase nada para fazer, já tinha construido um iglô e feito um boneco de neve. O que mais podia fazer?
Então ele vê um pinguim e decide segui-lo. Certamente o pinguim vai parar a uma estrada, de aspecto invulgar e com bastantes curvas. Estranhamente, de cada vez que se afastava do acampamento e seguia aquela estrada, ia ficando mais quente até que viu um lago gelado. Parecia estar frágil, mas mesmo assim avançou; sabia que podia cair, mas não sentia medo.
Continuou a andar, quando, de repente, o gelo começou a partir-se. Tomás começou a correr e acabou por cair.
O Tomás passou algum tempo inconsciente e, quando despertou, começou a abrir os olhos muito lentamente.  Viu uma fábrica gigante toda vermelha com um pouco de verde e a decorá-la estavam uns presentes pintados na parede.
Foi então que uns gnomos disseram:
- Hei, quem é aquele?
O Tomás percebeu que se estavam a dirigir a ele e disse:
- Chamo-me Tomás, algum de vocês sabe dizer onde estou?
- Estás na fábrica do Pai Natal, é claro – responderam os dois em coro.
O Tomás perguntou:
- E onde está o Pai Natal?
- Ele está doente, porque a maioria das crianças não acredita nele e ele começou a ficar fraco.
Será que podia ajudar com os presentes? Afinal se o Pai Natal estava doente e alguém precisava de o substituir. - pensou o menino.
Então Tomás foi ver o Pai Natal e perguntou:
- Pai Natal, o que posso fazer?
- Tomás, tenho andado a pensar se consigo ir distribuir os presentes – respondeu o Pai Natal com uma voz um pouco rouca – mas acho que não, por isso penso que devias ser tu a fazê-lo.
- Eu! Mas, Pai Natal, só cheguei há pouco tempo.
- Deves ser tu, porque conseguiste entrar na fábrica através do gelo.
- Não posso, tenho coisas a fazer em casa, com o meu pai.
- De certeza? É que não sei se consigo.
- Sim, de certeza e está decidido.
Depois dessa conversa com o pai Natal, o Tomás voltou para o acampamento e não contou a ninguém o que se tinha passado e ninguém deu pela falta dele.
Nessa noite, Tomás imaginava como se estava a passar a distribuição dos presentes e se estariam a precisar dele.
Entretanto decidiu escapar-se de casa para tentar ajudar.
Quando chegou lá, estava toda a gente triste porque o Pai Natal tinha desmaiado e estava muito mal. O Natal estava arruinado.
 De repente, o Tomás tem uma ideia e pergunta:
- Há algum outro trenó e outras renas?
- Sim, mas esse é o trenó de emergência, é muito difícil de conduzir e ninguém o sabe guiar – responde um duende.
- Não faz mal, vale a pena tentar.
E lá prepararam o trenó com as renas e estava tudo pronto para salvar o Natal.

Estavam todos á procura do Pai Natal para ajudá-lo, quando o veem no telhado de uma casa, o saco de prendas estava pela metade.
Tentam acordá-lo, mas ele estava muito fraco e alguns duendes que estavam com o Tomás levaram o pai Natal para casa e o Tomás continuou sozinho.
Estava já no telhado de outra casa, quando se lembrou do motivo porque o Pai Natal estava doente: era porque a maioria das crianças não acreditava nele! Então, em cada presente que ia deixando punha um bilhete a dizer:

“Olá

O pai Natal está doente, porque algumas crianças não acreditam nele. Se és uma dessas crianças, acredita nele, senão para o ano não receberás prendas.”

E correu tudo muito bem.
Na manha seguinte, depois de ter aberto o seu presente e brincado com ele, foi à fábrica do Pai Natal para ver como é que ele estava.
O Pai Natal nessa manhã nem parecia o mesmo, estava cheio de energia e parecia muito mais novo.
Ficaram todos muito contentes de o ver e foi o melhor Natal que o Tomás já teve.

Realizado por:
Paulo Pereira nº17 6ºE



Um romance lindo

Era uma vez um rapaz pobre chamado Rafael que se dedicava à jardinagem e trabalhava para muitas famílias ricas.
Um dia, Rafael, quando estava a cortar uma roseira, reparou na filha do casal importante para quem estava a fazer uns serviços nos seus jardins.
Assim que se viram apaixonaram-se imediato e começaram a encontrar-se às escondidas.
Ele, encantado com a beleza de Joana, oferecia-lhe todos os dias uma rosa que cheirava a amor!
Quando o casal importante descobriu o que estava a acontecer, proibiu logo o romance entre os dois pombinhos.
Eles não se conformaram com a decisão dos pais de Joana e numa noite de trovoada, os pombinhos cansados de se encontrarem às escondidas decidiram fugir para o Egito, para viverem o seu grande amor.
De manhã, os pais deram por falta da filha e depois de a procurarem, sem sucesso, decidiram participar o seu desaparecimento à polícia. As autoridades tomaram conta da ocorrência e informaram todas as esquadras do país e também as autoridades estrangeiras.
As autoridades, depois de terem seguido algumas pistas, descobriram-nos e informaram de imediato os pais da rapariga. No entanto, informaram que como eles eram maiores de idade não podiam fazer nada. Eles foram informados do seu paradeiro e que se encontravam bem.
Passados alguns meses, Rafael e Joanas decidiram regressar a casa e disseram que estavam à espera de um filho.
Os pais de Joana ficaram felizes com o seu regresso e decidiram ajudá-los.
O rapaz pobre ficou rico, pois ganhou uma família e viveram felizes para sempre.

Bernardo Cotovio
5ºD nº2


O concerto

A história que eu vou contar passou-se em 1967, quando duas irmãs decidiram fazer algo corajoso.

Duas irmãs gémeas, chamadas Raquel e Xana, adoravam os Beatles e tinham o quarto cheio de posters e autocolantes. Raquel era a mais tímida, melhor comportada e estudiosa e adorava o Paul McCartney. No entanto, a sua irmã Xana (mais velha por minutos) era exatamente o contrário, era muito extrovertida, destemida e teimosa e adorava o John Lennon.

A história começou quando elas estavam a passear pelo centro da cidade e descobriram que os Beatles iam dar um concerto na cidade. Mal ouviram esta notícia começaram logo a fazer planos, mas quando chegaram a casa dececionaram-se, pois os seus pais não as deixavam ir ao concerto. Elas imploraram e imploraram mas a resposta foi sempre a mesma: NÃO.

Quando as duas estavam nos seus quartos, Xana teve uma ideia arriscada, pois pensou em ir com a irmã assistir o concerto sem os pais saberem. Ela imaginou que iria ser difícil convencer Raquel, mas esta concordou com a ideia instantaneamente com um energético SIM.

No dia seguinte, depois de saírem da escola, foram rapidamente comprar os bilhetes para evitar filas. Quando chegaram a casa esconderam-nos muito bem como se tratasse das suas próprias vidas.

Tinha chegado a noite do concerto e como desculpa para se ausentaram disseram que estavam muito cansadas. Foram então para o quarto e saíram pela janela sem ninguém dar por nada. Horas mais tarde, os pais foram aos seus quartos e apanharam um enorme susto, pois viram que elas tinham desaparecido. De imediato, reparam que a janela estava aberta e pensaram logo que elas tinham sido raptadas. Em pânico, resolveram telefonar à polícia, que quando chegou começou a fazer perguntas. Nesse preciso momento, as duas irmãs entraram em casa, pela janela, sorrateiramente, contudo foram surpreendidas pelos adultos.

Os pais ficaram aliviados com o surgimento das duas, mas ao mesmo tempo zangados. Elas explicaram o que acontecera mas não se livraram de levar uma reprimenda dos pais e da polícia. Não ficaram surpreendidas com o castigo atribuído pelos pais.

Já nos seus quartos, as duas riram da peripécia que tinham vivido, mas não se arrependeram de nada, pois tinham visto ao vivo os seus ídolos, e essa experiência ninguém iria tirar-lhes.

Rodrigo Fernandes 6ºC Nº 19

Janeiro, 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Conclusão do conto "O Menino no sapatinho"

Lê agora a bonita conclusão que o Martin deu ao conto de Mia Couto.

Quando na manhã a mãe foi ver o sapato que tinha deixado na árvore de Natal na noite anterior, ficou surpreendida com o conteúdo que encontrou.

Alguém tinha deixado um berço ao pé da árvore de Natal, mas muito grande p+ara ser para o menino dela. A maior surpresa ainda não fora encontrada...
Ela aproximou-se do seu bebé e ficou sem palavras, quando viu o menino muito crescido.
Alguém tinha ouvido os pedidos desesperados da mãe a Deus. Foi um Espírito Santo ou, talvez o pai natal. Na verdade ninguém sabe, porque ninguém viu nada.

A única coisa que se sabe é que uma família precisou da ajuda de Deus e, só a fé e a esperança fazem dessa noite Santa a amagia que aconteceu, como se fosse com varinha mágica. Pois era natal, e nessa noite tudo é possível acontecer.
Com lágrimas de felicidade, a mãe agradeceu a Deus e ficou com mais fé, como nunca antes.

Trabalho elaborado por:
Martin Magdalinchev, 5º A

O Menino no sapatinho (2ª parte)

O Menino no sapatinho (1ª parte)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Um Feliz Recomeço!

Estamos de volta. A todos um feliz ano novo, cheio de projetos concretizados com esforço e empenho.
Iniciamos com um conto de Natal realizado pela vossa colega Carolina.
Esperamos que gostem e que ele vos inspire para novas criações.

Um Feliz Natal!
Há muito, muito tempo, na véspera de Natal, Henrie, um menino muito pobre, passeava nas ruas de Londres, ao relento, e via montras com brinquedos gigantes, que um dia sonhava poder comprar.
De repente, ao voltar para casa, passou um carro, daqueles bem caros, que ele vira nas revistas que encontrara nos caixotes do lixo, e encharcou-o (tinha acabado de chover).
Era Benedite, o filho do empresário mais rico da cidade, cuja alcunha era a de sortudo. Ele tinha todos os brinquedos que um miúdo daquela idade sonhava ter.
O carro parou e o Benedite saiu e disse-lhe:
-Desculpa miúdo, mas como ficaste encharcado e está frio, podes abrir o porta-bagagens e tirar de lá o presente que quiseres.
-Ó, muito obrigada... eu não posso aceitar, mas é muito simpático da sua parte - disse o Henrie, ainda meio atordoado com o que lhe disseram.
E o Benedite concordou:
-Está bem! Tu é que sabes ...
-Não, não, não! Ok, eu aceito! - retorquiu ele
-Vá lá, mas não demores, eu combinei com o meu pai daqui a duas horas, na Tower Bridge e o meu pai não gosta de esperar - avisou ele
O rapazito pobre perguntou a medo:
- Olha, eu não sei o que tens aqui nestes embrulhos gigantes, mas eu prefiro este casaco bem quentinho para o Inverno.
O Benedite indagou com espanto:
- Tens a certeza de que queres ficar com isso, não queres escolher uma coisinha melhor?!
-O que eu queria mesmo, mesmo, mesmo, era encontrar os meus pais e passar a noite de Natal com eles ... -lamentou ele.
-Oh Ambrósio (empregado), este menino não pode ficar em minha casa, até encontrarmos os seus pais? Vá lá, vá lá, vá lá, please! - pediu Benedite.
O Ambrósio disse:
-Ficar até podia, mas os teus pais não vão gostar lá muito da ideia. O Benedite murmurou:
-Olha, ele vai. Está decidido. Ele vai e fica no meu quarto. Arranja um colchão e roupas lavadas para ele, mas, não te esqueças, tu não sabes de nada, entendido? Não é um pedido, é uma ordem.
Quando chegaram a casa, o Henrie foi logo para perto da lareira e adorou-a. Estava muito quentinho e ele não estava habituado.
À hora de dormir, ele sentiu-se tão bem, que achou que era a melhor prenda que lhe podiam dar.
-Henrie, descansa que amanhã trataremos de encontrar os teus pais e passas o Natal com eles - disse o Benedite.
-Ok e obrigada por tudo o que estás a fazer por mim - agradeceu ele.
Depois de uma noite bem dormida, os três partiram à procura dos pais dele e passado cerca de uma hora, encontraram-nos a revirar caixotes do lixo perto da zona onde ele estava.
Falaram com eles e esclareceram tudo.
O Benedite arranjou uma casa para eles e deu-lhes dinheiro. Passaram juntos o Natal.
Ah, já me esquecia, Feliz Natal para ti também!

Carolina Pereira,  6º E