Palavras Entressonhadas

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A viúva e o papagaio de Virgínia Woolf

Nesta história verídica, a autora Virgínia Woolf conta que a Sr.ª Gage, uma viúva idosa, pobre, manca, e bastante míope, que vivia  numa aldeia chamada Spilsby, no condado de Yorkshire recebeu um dia uma carta duma Sociedade de Advogados, que dizia:
«Prezada Senhora, temos a honra de a informar do falecimento do seu irmão, o Sr. Joseph Brand.»
«Legou toda a propriedade à irmã», continuava a carta, «a qual consiste em: uma casa de habitação, na aldeia de Rodmell, perto de Lewes. Do mesmo modo, deixou-lhe toda a fortuna, no montante de £ 3000 (três mil libras esterlinas).»

A Sr.ª Gage decidiu que teria de ir a Rodmell de imediato. O pároco da aldeia, o Reverendo Samuel Tallboys, emprestou-lhe o dinheiro para pagar o bilhete.
Todavia, quando chegou à casa, nada encontrou de valor. Tudo estava em ruínas e só lá habitava o papagaio James a quem o seu falecido irmão, o Sr. Joseph, se afeiçoara.  
A Sr.ª Gage, ouvindo-o gritar, foi dizendo-lhe numa voz bondosa que não queria fazer-lhe mal, que era irmã do antigo dono, que viera tomar posse da casa e que cuidaria que ele fosse o pássaro mais feliz do mundo.
Decidiu ir a Lewes no dia seguinte, levantar o dinheiro, mas qual não foi a sua desilusão, quando os advogados lhe comunicaram que não tinham conseguido encontrar no banco as libras deixadas em herança. 

No regresso a casa, a Sr.ª Gage perdeu-se no caminho e a situação tornou-se perigosa com o cair da noite e a sua falta de visão, pois acabou por embater numa enorme vaca que vinha pela margem fora, caindo e rebolando na lama.

Lê a carta que o Hugo escreveu ao reverendo, como se fosse a Sr.ª Gage a contar o resto da história e, quando puderes, lê todo este conto tão engraçado.

















realizado por: Hugo, nº 12, 5º C

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Descrição - O primeiro dia de escola




No primeiro dia de escola tudo era novo desde colegas a professores, desde material a disciplinas... No primeira aula conheci a primeira colega. Ela estava um pouco sozinha, tinha cabelos castanhos escuros e olhos castanhos quase pretos, tinha as sobrancelhas um pouco juntas , pestanas longas e o nariz com uma estrutura diferente da que estou habituada a ver e  era baixa, e indiana e foi a primeira pessoa com a qual pensei fazer amizade. Chamava-se Maria.


Depois vi outra colega, cujo nome era Joana. Mais tarde,  fui arranjando mais amigas como a Inês e a Laura. Eu, a Maria e a Joana andávamos sempre as três; quando a  Maria estava no corredor percebi que ela era um pouco "gozada" pelos nossos colegas, mas fiquei a pensar se teria feito algo para isso acontecer.
 No dia seguinte vi que ela dizia alguns nomes incorretos e também chamava alguns nomes aos colegas. Aí percebi o motivo pelo qual a Maria  era gozada. Assim falei com ela e ela prometeu que não ia dizer mais nomes incorretos. A Joana concordou comigo que devíamos ajudá-la a mudar de atitude, mas também disse que isso seria um pouco complicado. Mas a Maria prometeu e conseguiu, pelo menos durante um dia !

Carina Ventura 5ºc nº 6

Os ratos


O rato da cidade foi visitar o seu amigo ao campo. Quando chegou viu um gato enorme mesmo à sua frente. Começou a correr, escondeu-se na casa de banho e disse:
- Eu preciso de arranjar um buraco e depressa!
Quando saiu, foi logo à procura do cão para o ajudar. E, quando chegou junto deste, pediu:
- Ajuda-me, cão, depressa! É por causa do gato.    
- Porque é que eu te vou ajudar? O gato não me vai fazer mal. - respondeu o cão.
Depois o rato da cidade, foi pedir ajuda ao seu amigo rato. Quando chegou junto dele, disse-lhe:
- Por favor, ajuda-me! Há um gato atrás de mim.
-Aaaaaaaaaaah, gato onde? - inquiriu o rato, preocupado.
- Ele está atrás de ti. - avisou o rato da cidade.
- Vamos pedir ajuda ao galo. - sugeriu o rato do campo.
O gato continuou atrás deles. Mas os ratos são espertos e subiram para cima da cerca. Entretanto, imploraram ao galo:
- Ajuda-nos, galo. Vem um gato atrás de nós.
- Eu não vos vou ajudar. Ele não consegue chegar aqui. - respondeu, desinteressado, o galo.
Depois apareceu o homem e matou o galo para fazer frango e deitou fora o cão, porque ocupava espaço.
O rato aprendeu que o campo é perigoso e foi para casa.

As aparências iludem.

 

GUILHERME MATIAS, 5º D