Palavras Entressonhadas

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Gaivota e o Elefante


Era uma vez uma gaivota que tinha roubado um belo almoço ao elefante.
Segurando-o, bem apertado no bico, levou o almoço para poder comê-lo descansado.
O elefante disse:
-Então, o almoço é meu!
E a gaivota respondeu:
- Eu tenho muita fome…
O elefante perguntou à gaivota se queria almoçar com ele, e a gaivota respondeu que não.
E ela foi ter com os filhos que estavam no ninho perto do mar.
A gaivota partilhou a comida com os seus filhos. Quando a gaivota estava a dar-lhes de comer, ela estava pensando naquilo que o elefante dissera: “para almoçar com ele.”
A gaivota mudou de ideias. Ela e os seus filhos foram ter com o elefante.
Quando todos chegaram à floresta, onde estava o elefante dormindo, a gaivota entusiasmada acordou-o. Este disse:
- O que queres de mim?
-Quero almoçar contigo! – respondeu a gaivota
-Sim pode ser! – concordou o elefante -Mas eu pensava que não querias almoçar comigo.
- Mudei de ideias, eu também estava sozinha com os meus filhos. – explicou a gaivota.
A gaivota e o elefante desde aí começaram a cultivar a amizade um do outro!
 
Moral da história: devemos partilhar os nossos bens com os que necessitam.
Letícia Morais, PCA 2º ciclo 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Preposições com Saúde


A comer bem, a comer vamos todos
Ante colegas e professores
Após a, após a aula de física
Até apreciarmos os sabores
Com alguma fruta a acompanhar
Contra doces, contra doces e salgados
Conforme aquilo que eu gostar
Consoante também meu paladar

De manhã, de manhã até à noite
Desde Janeiro até Dezembro
Em casa, na rua e na escola
Entre família e amigos que me lembro
Para ter muita força e energia
Perante o esforço viver com alegria
Por favor não esqueça esta mensagem
Segundo as regras da nossa viagem

Sem esquecer a boa alimentação
Sob o olhar atento do Doutor
Sobre a nossa saúde e bem estar
Trás de nós ficará algum valor

Para ter muita força e energia
Por favor não esqueça esta mensagem
A vida é p`ra viver com alegria
E a saúde faz parte da viagem

Realizado por: 5º A

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A RÃ E O BOI



Era uma vez duas rãs num lago. A mais nova disse à mais velha:

- Hoje eu vi um monstro do tamanho de uma montanha!
- O que tu viste foi o boi do lavrador! – disse a rã mais velha.
- Eu posso ficar do tamanho dele. – acrescentou .

Dizendo isto inchou e esticou-se até ficar do tamanho de um burro.
- O boi era tão grande como eu?
- Oh! Muito maior!

Então a rã mais velha inspirou e inchou, inchou…até que rebentou.

Josué Brito Vicente, 5ºB, nº12


A vida é bela


O dia a acordar
O sol a nascer
O mundo a brilhar
E as crianças a crescer


Um amigo vamos guardar
Para a vida melhorar
Não o podemos perder
Senão o mundo vai acabar


Quando somos crianças
É só brincar e estudar
E quando somos adultos
Temos de labutar…

João Santos, 5ºB



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A grande aventura

                             

 Era uma vez duas crianças, uma menina e um menino, que no dia do Halloween gostavam muito de se mascarar.


Então, nesse dia mascararam-se: a menina de bruxa e o menino de pirata. Foram bater às portas perguntando:

- Doce ou Travessura?

Chegaram a uma porta onde estava tudo enfeitado de coisas de bruxas, fantasmas …

Bateram à porta e ouviram barulhos assustadores, mas continuaram a bater. Veio uma senhora, mas era muito feia, com voz de bruxa, chapéu de bruxa e bata preta.

As crianças perguntaram-lhe: «Doce ou travessura?», mas a senhora não lhes deu doces e as crianças fizeram uma travessura: mandaram-lhe um ovo! A senhora, que afinal era mesmo bruxa, depois de eles terem feito aquilo, ficou tão chateada que os transformou em sapos.

Eles, apesar de serem sapos, perceberam que ela era uma bruxa a sério; mas « será que era muito má? Ou era só a brincar? Será que iam ficar assim para sempre?» era o que eles pensavam.

Felizmente, ela estava só a brincar! Era uma poção para brincar e só durava alguns segundos. Eles ficaram assustados e nunca mais fizeram asneiras daquelas.

Barbara Brito, 5ºB

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Resumo da fábula “A raposa e as uvas “

Era uma vez uma raposa que passou ao pé de uma latada, e viu uns cachos de uvas.

Foi tentar apanhá-los, mas só que não conseguiu, porque estavam fora do seu alcance. Então para não ser humilhada pelos outros animais, disse:

- Pensei que estavam maduras, mas afinal ainda estão muito verdes!

E afastou-se, fingindo-se desinteressada.



Patrícia nº 14, 5º B

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Eu quero ser…



Quando eu for crescida quero ser cabeleireira. Eu, nesta profissão tenho de aprender a fazer tarefas variadas: lavagens de cabelo, cortes e penteados, utilizando técnicas específicas de embelezamento de cabelos de senhoras, trabalhos técnicos de coloração, descoloração, permanente e alisamento e aplicação de cabeleiras e postiços.

As vantagens deste trabalho são que, para além de trabalhar os cabelos de muitas maneiras, se o trabalho for bem feito eleva a auto-estima dos clientes; além disso precisamos de ter talento, simpatia com os clientes e disponibilidade. E também é bom ser exclusivo e saber liderar.

No entanto é uma profissão muito cansativa, porque andamos sempre de secador na mão e permanecemos muitas horas em pé.

Eu gostava de ter um cabeleireiro chamado "o salão estilo", mas para isso preciso de estudar, tirar o curso de cabeleireira e praticar muito até chegar lá.


.
Filipa Dores, nº 7, 6ºD


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O DESAPARECIMENTO DE HOBBES



Um menino de seis anos chamado Calvin, ia a passear na rua com o seu tigre de peluche Hobbes (seu melhor amigo), quando um cão o ataca e lhe tira o Hobbes. Ele tentou apanhar o cão, mas não conseguiu e gritou:
            - Mamã! Mamã! Um grande cão atirou-me ao chão e roubou-me o Hobbes.
            -Tentei agarrá-lo, mas não consegui e agora perdi o meu melhor amigo.
            - Ora Calvin, se não levasses sempre esse tigre para todo o lado, estas coisas não aconteciam – disse a mãe.
            Não há problema horrível ao qual não se possa juntar alguma culpa e torná-lo ainda pior.
            E começou assim a eterna infelicidade de Calvin. Mas logo três semanas depois, uma fada, ao verificar que ele se comportara tão bem, devolveu-lhe o Hobbes.
            Com o Hobbes, ele viajou pelo deserto, com uma máquina do tempo e ao aparecer um dinossauro, tornaram-se amigos. Viajaram por todo o mundo e  enfrentaram  imensos perigos tais como: tubarões, piranhas, crocodilos, areias movediças, etc.
            E assim viveram Calvin e Hobbes imensas aventuras, com o seu amigo dinossauro.



Rafael Ribeiro, nº 14 e restantes colegas
5º Ano  Turma E

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

De casa até à escola

De manhã, bem cedo, começo o dia a ouvir o alarme a tocar; de seguida vou a correr tomar o pequeno-almoço tão delicioso. Depois, quando estou a sair de casa, ouço a porta a bater, vejo a minha vizinha, toda aprumada, com o seu cheiro a perfume tão agradável.

Ao sair de casa, até pareço ouvir os pássaros a cantar, mas não, são as galinhas a cacarejar, como se estivessem loucas.

E mais tarde, a caminho da escola, ouço o autocarro a fazer ruídos, com a Lacy a seu lado, sempre a ladrar, e pela janela consigo observar o campo tão bonito, com as flores todas contentes a sorrir.

E por fim, quando chego à escola, sinto o cheiro a livros novos, que tão bom é de cheirar.
Márcia Contreiras, nº 12, 6º D

Qual o curso que eu quero tirar quando for grande?


         Quando era mais novo sonhava ser polícia, mas logo percebi que era uma profissão muito perigosa.  Então, facilmente mudei de ideias e tive lembrei-me de ser o que todas as pessoas querem ser quando são crianças: Astronauta.

         Queria ter uma casa na lua, mas com o tempo, à medida que fui crescendo, percebi que a minha ideia estava longe de se concretizar. Estava a ficar deprimido. As minhas duas profissões preferidas não se podiam realizar. Mas como dizem que  à terceira é de vez, agora tenho uma profissão em mente, um pouco mais fácil de realizar: Nutricionista. Tomei esta decisão (de ser nutricionista), porque ultimamente tenho visto muitas pessoas em estado de obesidade e sei que faz mal, principalmente para a saúde deles e quero tentar ajudá-los.

         Sei que um Nutricionista não é um médico que só trata de pessoas assim (obesas), mas também ajuda a fazer dietas a pessoas que não podem comer certo tipo de alimentos e outras que têm de emagrecer (como já tinha dito).

         Para tirar este curso, tenho que seguir o curso de saúde que tem médias muito altas (18 a 20). Tenho que estudar muito.

         Mas com esforço vou lá.

Diogo Santana, nº5, 6º D

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dialogo com cheiro a chocolate


 (diálogo de Pedro com a irmã)

«Telefona e pergunta-lhes se amanhã querem vir lanchar connosco:

- Comigo e contigo.

-Comigo e contigo, com o Pedro e a irmã dele, convida-os também. Assim, todos juntos vamos ler o livro num instante.

- E se fizeres bolo de chocolate garanto-te que eles vêm todos a correr!»
(continua)

Alice Vieira
Rute Afonso Nº 17 6ºA

No caminho para a escola...

Ao sair de casa, começo por ouvir os pássaros a cantarolar, parece que estão a ensaiar uma melodia.

 Cheiro os dejetos das galinhas.

 Vejo cães a ladrar, árvores altas e frondosas.

 E chego A paragem de camionetas.

 Durante o caminho, oiço a camioneta a fazer vrrrrrum... vrrrrrum... vrrrrrum... vejo flores uma com cada cor e com um perfume maravilhoso.

 Ao chegar à escola vejo os meus colegas a caminharem, a correrem, a saltarem, com as mochilas multicolores.

 Muitos carros de pais à entrada, para deixarem os seus filhos  na escola.

O cheiro do odor do perfume que anda no ar, convida-me a entrar.
Bernardo Cotovio 6º D




Reconto da fábula “O cão e o gato”

Era uma vez uma velhinha que vivia num casebre com um cão e um gato. Estes não se davam bem, mas a velhinha dizia sempre para serem amiguinhos. E eles lá se aturavam. Com o passar dos anos, a velhinha morreu e então vieram os seus filhos e depois os netos e o cão e o gato acabaram por ser expulsos. Os dois, muito tristes, foram rodear a casa, mas cada um para seu lado.

Certo dia, foram abrigar-se numa caverna que era muito grande e eles acabaram por ir explorá-la; andaram e andaram até que vem o génio das cavernas. Ele pergunta-lhes o que é que eles queriam e eles responderam que queriam comida calor e mimos. O génio disse que lhes dava tudo isso com uma condição, isto é, que o gato ficasse cão e o cão passasse a gato.

No início, ambos não perceberam, mas acabaram por descobrir o que ia acontecer e rejeitaram. Entretanto, acabaram por aceitar. O génio disse as palavras e o cão ficou gato e o gato, cão. Os dois saíram a correr da gruta e na saída viram uma menina que ficou com eles.

A partir daí ficaram muito amiguinhos e já não quiseram ser mais como eram.

Ana Carolina Pereira, nº1, 5ºA

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Quando for grande quero ser Enfermeira!

Eu, desde pequena, que tenho esse sonho de ser enfermeira; quis sempre saber como as coisas são tratadas dentro do hospital.

Já sei que as enfermeiras usam uma bata branca, trabalham no Centro de Saúde e nos Hospitais.

Fazem curativos e também dão injeções e vacinas.

Elas têm uma caixa de primeiros socorros que contem material que usam, como por exemplo: tesoura, betadine, álcool, água oxigenada, uma pinça e outras coisas mais.

Esse material serve para tratar as pessoas que se magoam.

Gostava de ajudar os mais necessitados que não têm ninguém para os tratar.

Uma enfermeira trabalha, sofre, luta, tem de ter não apenas coração, mas também coragem e forças para que possa socorrer quem dela precisa!

Quero minimizar a dor dos outros… porque é ao promover vida que dou sentido á minha própria existência!

Para dar é preciso ter, e eu tenho em mim a grande paixão de ser Enfermeira!

Amo o meu compromisso de ser enfermeira, e assim vou ser feliz!

Juliana - 6º D

O desaparecimento de Hobbes (banda desenhada)

Um cão atira-se ao Calvin e tira-lhe o Hobbes. Calvin entra em casa a gritar pela mãe para pedir ajuda.

Ele vai à procura de Hobbes com a mãe, mas não o encontraram.

A mãe de Calvin teve a excelente ideia de irem à praia para espairecer. Entretanto, quando chegam à praia, Calvin quer ir brincar na areia ao pé do mar. Quando olha para o lado para apanhar a pá, vê o Hobbes na toalha com o tal cão, que não era cão, era cadela e Calvin fica com a boca aberta dois minutos e vai lá:

- Hobbes, andei à tua procura por todo o lado. E tu estiveste aqui o tempo todo? – diz Calvin entristecido.

Calvin corre para junto da mãe e diz-lhe que quer ir embora para casa, porque está demasiado triste para brincar.

Quando chegam a casa, o Calvin vai para o seu quarto. Os pais de Calvin reparam que ele está triste.Então chamam a sua amiga Susie.

Susie vai lá a casa e leva o Hobbes. Calvin abre-lhe a porta e vão os dois para o seu quarto. Susie dá-lhe o Hobbes e diz:

- Encontrei-o à vinda para cá com um cartão a dizer:” Calvin, preciso de ti, da minha cama, da televisão e do sofá. E da comida, não lanchei.”

- Obrigado, Susie… Podes ir embora, há lasanha na cozinha, tenho de lhe dar um banho, está sujo de areia.

Margarida Pereira, 5º E



terça-feira, 9 de outubro de 2012

O rei da Comilândia



Era uma vez um rei muito comilão que vivia num reino chamado Comilândia.


Naquela terra tudo nascia e crescia em abundância: as plantas, os frutos, os animais…


O rei não gostava nada de partilhar os alimentos que sobravam e se desperdiçavam com os outros reinos vizinhos. Costumava dizer: “Cada um que trate de si!”.


Mas, um dia, uma estranha doença atacou o rei, espalhando-se rapidamente pelos súbditos e pelo povo: a falta de apetite.


Os conselheiros do rei sugeriram-lhe que partilhasse os alimentos que se estavam todos a perder com os reinos mais pobres, mas este, sempre avarento, recusou.


Um dia, vendo que todos continuavam “doentes”, o rei mudou de ideias: convidou para jantar os reis dos reinos vizinhos para preparar a distribuição de alimentos. À mesa, o apetite voltou-lhe, o mesmo acontecendo depois aos súbditos e a todo o povo.


Moral da história: Devemos partilhar os nossos bens com quem necessita.

 
Sara Martins PCA, 2º ciclo

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bom Ano Letivo

Olá a todos

Neste início dum novo ano letivo, desejamos a todos muito sucesso e esperamos receber brevemente os vossos trabalhos para publicação com a colaboração das vossas professoras de Português.

A nossa escola continua a oferecer-vos muitas propostas de atividades com DIVERSOS CLUBES onde se podem inscrever e participar.

Os clubes estão a organizar-se e a registar inscrições e definição de horários. Estes horários vão ser afixados brevemente.
Relativamente ao nosso clube, ele funcionará à terça-feira, entre as 11h25 e as 13h10. Consultem o blogue para verem as novidades da semana e colocarem as vossas opiniões e comentários. Poderão entregar o vosso trabalho à vossa professora de Português que o fará chegar ao Clube para ser publicado.

A maior novidade: o nosso Palavras entressonhadas já se encontra no facebook: consulta-o aqui

Não te esqueças de aderir, pondo um Gosto.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Aldeia Subterrânea

Teresa e Luísa eram duas gémeas simpáticas, divertidas, inteligentes e um pouco teimosas, daquele género de pessoas que não aceita um não como resposta. Fisicamente, eram altas e tinham longos cabelos castanhos e ondulados. Os seus olhos eram castanho-escuros.
Eram completamente iguais e ninguém as conseguia distinguir.
Numa manhã do início de agosto, quando foram buscar o correio, viram, entusiasmada, que havia uma carta para elas.
-De quem é? - Perguntou a Teresa.
-Da Mariana!
-Quem?
-Da nossa prima Mariana. A que vive em Tomar.
Ainda não tinha acabado a frase, já rasgara o envelope. Luísa leu em voz alta:

Queridas Teresa e Luísa
Escrevo para as convidar para virem comigo passar uns dias à quinta do nosso tio Adelino.
Os meus pais vão para fora e eu não quero ficar lá sozinha
Podem trazer o «Caracol» que o tio não se importa que levem cães.

Ficaram simplesmente radiantes com a ideia. Nunca tinham ido quinta do tio, mas sabiam que havia uma lenda que dizia que um duque que ali vivera, em tempos, mandara construir uma aldeia oculta debaixo da terra, só que nunca chegara a povoá-la.
Depois de falarem com os pais e combinarem tudo ao telefone com o tio Adelino, fizeram as malas e meteram-se no comboio.
A viagem demorou pouco mais de uma hora mas, quando chegaram, é que se deram conta de que não sabiam reconhecer a prima, pois não a viam há alguns anos.
No entanto, como eram gémeas, facilmente seriam reconhecidas.
Encontraram a prima e o tio rapidamente e foram para a tal quinta.
Quando chegaram, ficaram de boca aberta. A quinta do tio era bastante grande: tinha um estábulo, uma capoeira, pastos enormes de ervas verdes e frescas com coelhos a saltitarem por entre elas, colinas, lagos, árvores e arbustos de todas as espécies.
Entreteram-se bastante nos dias seguintes com todas as coisas que podiam fazer: andar a cavalo, nadar no lago, correr pelos campos, enfim, nunca se aborreciam.
Uma tarde, estavam na biblioteca daquela enorme casa de quinta a explorar aqueles livros antigos com as capas rasgadas e as folhas amareladas, bastante divertidas com as coisas que encontravam.
-Luísa, olha para isto! – alertou Mariana.
-O que é?
O braço de Mariana estava enfiado quase até ao ombro num espaço entre os livros, em cima de uma prateleira.
-Está aqui uma alavanca!
-Não faças nada!
Recomendação inútil, pois Mariana já puxara a alavanca e já o chão desaparecera, estando elas a cair.
Parecia que estavam a cair pelo menos há cinco minutos, até que avistaram o chão.
A queda não fora violenta como esperavam, pelo contrário, sentiram-se aterrar lentamente.
Quando recuperaram do choque, puseram-se a olhar em volta para descobrirem onde se encontravam.
O problema é que não se via nada, porque ali estava escuro como breu.
-Teresa? Luísa? Estão aí? -perguntou Mariana com a voz esganiçada por causa do pânico.
-Calma. Estou aqui. – respondeu a Teresa.
Onde é que estamos? – indagou a Luísa.
-Alguém tem um isqueiro? – questionou a Mariana.
-Eu vou acender a minha pilha. – declarou Teresa.
Com a fraca luz da pilha, lá conseguiram ter um vislumbre daquilo que as rodeava.
Estavam numa divisão redonda com as paredes em pedra e com um cheiro a humidade intenso. Em frente das raparigas estava uma grande porta de carvalho.
-Ajudem-me a abrir aquela porta. – pediu a Luísa.
Não foi tarefa fácil. A fechadura estava ferrugenta. Depois de vários pontapés na madeira, de raspagem com pedrinhas e pauzinhos e de exclamações de impaciência, o trinco cedeu.
Três pares de mãos empurraram a porta, que rangeu ruidosamente.
Do outro lado não estava nada mais nada menos que a aldeia subterrânea.
Pura magia fazia com que a luz do sol entrasse pelas janelas das casas e iluminasse aquela aldeia.
*

Entretanto, o tio Adelino andava a correr de um lado para o outro à procura das três raparigas.
Procurou no estábulo, nos campos, no lago, em todas as divisões da casa sem as encontrar.
-Onde é que se meteram? - perguntava ele a si próprio, de cada vez que vasculhava num sítio.

*

As gémeas e Mariana não estavam menos preocupadas.
Queriam sair dali. Também andavam a correr de um lado para o outro à procura de uma forma de sair dali.
-Vejam! Encontrei um escadote. Podemos usá-lo para subir para a biblioteca. – exclamou a Mariana.
-Boa ideia! – apoiou a Teresa
Transportaram-no para a sala de pedra e subiram, uma por uma. Estavam aliviadas por terem conseguido sair dali.
Nesse momento, o tio entrou na biblioteca e por pouco não desmaiava quando viu o buraco com três metros quadrados que se encontrava ao lado do sofá.
Tudo se explicou e tudo se resolveu.
No dia seguinte, as gémeas despediram-se da prima e do tio e entraram no comboio, já ansiosas por outras aventuras.

Brígida, 6º E





O dia em que o mar desapareceu

Um menino vivia numa aldeia perto de uma praia. Esse menino adorava o mar porque tinha muitas cores e muitos peixes coloridos. Até que um dia apareceram umas aves bisnaus, muito porcas. Sujaram tanto o mar que os seres que lá viviam foram-se embora. As aves também. O menino apanhou um grande desgosto ao passar pela praia. Até que teve uma ideia: fazer um mar de lágrimas. Chorou, chorou, chorou, mas nada! Então, teve outra ideia : chamar a mãe do mar. A mãe do mar era uma nuvem chamada Miraldina. Miraldina teve, decerto, outro desgosto ao ver assim o seu tão amado mar.

Até que ambos tiveram uma ideia, mas isso já não podemos contar.

 Escolhemos este livro, porque achamos que tem muita criatividade. Por exemplo, como é que o menino chamou a mãe do mar se nem sequer sabia o nome dela? Não sabemos se gostarão tanto como nós, mas achamos este livro muito interessante!!! Leiam.
Autor: José Fanha

Realizado por:
Diogo Romeira Nº6 do 6ºD
Miguel Caetano Nº19 do 6ºD

Escrever uma carta

Tavira, 4 de novembro de 2011

Querida amiga,

Espero que ao receberes esta carta te encontres bem de saúde, que eu cá vou indo.

Amiga, estou com muitas saudades tuas, das nossas brincadeiras, e conversas!

Como tens passado? Na escola como vais? Já tens muitos amigos?

A minha escola é fixe, já tenho muitas amigas com quem vou para a piscina, que é do que gosto muito.

Agora vamos fazer um grupo de dança onde eu vou participar.

Por agora é tudo. Vai dando notícias tuas.


Um xi-coração

Da tua amiga
Ana Correia
P.S: Não te esqueças de dar notícias.

Realizado por: Ana Correia, 6º D


O meu doce favorito

Ingredientes:


4 pacotes de natas;
1 lata de leite condensado;
2 saquetas de chantilly (Fixe Chantilly);
2 carteiras de nescafé.


Modo de Preparação:


Batem-se as natas com as saquetas de chantilly até ficar em castelo, depois junta-se o leite condensado e o café. Vai ao congelador.

Bom Apetite
Rute Afonso, 5º A

A Primavera

Era um jardim cheio de flores, com cores diferentes, todas com o seu estilo e tamanho, cheio de árvores. E passarinhos a cantar.

Havia borboletas, abelhas e ainda joaninhas.

Havia pessoas que passeavam por lá, porque era um sítio muito bonito, cheio de cor.

O aroma das flores misturava-se com o canto dos pássaros.

Esta é a estação do ano de renovação da vida. Nem calor nem frio. Apenas aromas e cânticos de louvor à Natureza.


Inês Chagas, nº 13, 6ºE

A Minha Nova Casa

Quando entro, vejo só escuridão e frio. A minha casa está fria como o vento do Norte. As portas vão abrindo-se lentamente como se a luz estivesse a voltar e a reviver em minha casa.

As paredes, antes escuras, agora voltam a ser brancas. O primeiro raio de sol a tocar causa-nos um choque como se a lava estivesse a tocar na água.

Então os meus olhos, lentamente, vão-se habituando e quando se habituam a minha casa volta a ser minha.

• Paulo Pereira nº17 6ºE



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma aula especial...

           O vento bate, bate na cara num dia quente e ensolarado. Brisa de verão que não é verão. Estamos no mês de Maio a fazer coisas da escola numa sala de aula, a escrever este texto a ouvir música que nos inspira, e quando se olha para a janela vê-se um dia lindo, lindo de morrer...
Daniel, 6º E

Lua cheia

Estava no céu azul no meio do luar. As estrelas brilhavam ao meu redor e a lua cheia era magnífica.

Quando o dia nasceu, apereceu o sol com os seus raios brilhantes, as nuvens pareciam algodão doce e eu saltitava nelas como um canguru.

De tardinha, na praia, via o amanhecer com reflexos no mar azul. Era belissímo. Não havia coisa igual.

Depois fazia-se de noite novamente e eu voava até a lua e adormecia.


 Bianca Martins nº4 do 6E

Imaginação Pela Natureza afora

Naquele espaço verde, cheio de borboletas a voar como se estivessem a dançar pelo ar.
Olhando para o céu azul, lindo como a cor do mar, os passarinhos assobiando e as gaivotas cantando.
Rastejando pela relva suave e intensa que contrastava com a luz do sol, tão brilhante como um raio de luz.
Ali perto havia um pequeno rio, o barulho era imenso e, enquanto estava deitada, as flores sentiam a brisa do ar que por ali passava.
O barulho das abelhinhas até me fazia descontrair.
Os meus cabelos esvoaçaram com aquele vento que passou por ali e logo as flores se abanaram.
Por cima de mim passou um dente-de-leão, como se estivesse a pairar no ar fresco e ventoso.
Os animaizinhos andavam por ali como se estivessem a brincar.
Já estava a tardar, fui para a beira-mar apreciar aquele belo pôr-do-sol. Era cor de laranja, lindo como se fosse a primeira vez a ver uma coisa assim.
Ao anoitecer, fui outra vez para a relva que já estava fresquinha.
Quando fechei os olhos, caiu uma pequena gota de água em cima do meu rosto, era suave e muito tranquila conforme ia escorrendo.
O tempo já estava a arrefecer, as nuvens estavam a juntar-se e parecia que vinha uma grande tempestade.
A cor das nuvens era escura e intensa.
Não se ouvia nada, a não ser o vento que ali naquele momento passava brutamente.
Na ida para casa, comecei a sentir um grande cansaço em cima de mim, baixei a cabeça e bocejei com a certeza de que iria haver um grande vendaval naquela noite...
      Fátima Vicente 6 º E  

terça-feira, 5 de junho de 2012

Biografia de Maria Alberta Menéres

Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, escreveu o primeiro livro em 1952, com o título Intervalo. Em »1960 «Água-memória», valia-lhe o prémio do Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi.
De 1965 a 1973 foi professora nos Ensinos Técnico, Preparatório e Secundário, tendo leccionado Língua Portuguesa e História. Colaborou com vários jornais e revistas literárias — Diário de Notícias, Távola Redonda, Cadernos do Meio Dia e Diário Popular, onde coordenou a secção de iniciação à literatura.
De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Rádio e Televisão de Portugal e, em paralelo, organizou a Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, com Ernesto de Melo e Castro, seu marido.
Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista Pais. Entretanto, na Provedoria da Justiça, foi-lhe dada a responsabilidade Provedora de Justiça de Crianças.
A sua obra infanto-juvenil inclui poesia, contos, Banda desenhada, teatro, novelas, cómicos e a adaptação de clássicos da literatura. Em1986 recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, pelo conjunto da sua obra literária. Em 2004 deu nome a uma de escola, na Tapada das Mercês, em Sintra.

É mãe da cantora Eugénia Melo e Castro.




trabalho realizado por:

Diogo Romeira

Nuno Moreira 6ºD

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Uma tarde na galeria

Era uma tarde muito calma estava eu na galeria, não havia um único barulho, mas sentia-se uma brisa quente que vinha da porta da rua.
 Olhando para a parede branca, imaginava um Longo campo verde cheio de pássaros a cantar e flores de todas as cores.
 Luís Gonçalves,  nº16 - 6ºE


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Texto descritivo


É de noite. Estou ao pé do rio…
Tem um aspeto vagaroso, refletindo a lua e as estrelas, com a proa dos barcos a rasgar e um silêncio , uma calma absoluta.
Brígida Fernandes, 6º E

terça-feira, 22 de maio de 2012

Três histórias do futuro

No século vinte e sete na cidade de Alcochete vivia um senhor chamado Sr.Roquete que vendia sabonete.
A cidade tinha muitos prédios de mil andares.
Mas na cidade havia só um senão: cheirava mal porque o rio Tejo ficou transformado no maior cano de esgoto da Península Ibérica e descia fumo das chaminés industriais
Por isso é que o Sr.Roquete vendia tanto sabonete.
Sabonete de limão para quem cheirava a alcatrão.
Sabonete de ananás para quem cheirava a aguarrás.
Sabonete de manjerico para quem cheirava a penico.
Vendendo tantos sabonetes o Sr.Roquete ficou tão rico! Comprou muitas coisas, comprou um prédio num bairro moderno.
Fartou-se da escuridão, meteu-se no automóvel, mas o trânsito era tão grande que levou dois dias.
Tentou estacionar, mas só arranjou um lugar na vizinhança de Santarém.
Irritado, saltou para o foguetão e foi conhecer o mundo.
Como as pessoas ricas, o Sr.Roquete mandou construir fábricas.
Mas com essas fábricas as chaminés deixaram a cidade encarnada de fumo preto e amarelo.
O ar não dava para respirar e as pessoas tiveram que usar mascaras de oxigénio, não só as pessoas como todos os animais.
O Sr.Roquete entrou no seu foguetão e acelerou, acelerou passou os fumos e encontrou uma cidade muito limpa com todos os cheiros de sabonetes.
Mas conforme o tempo passava, começaram a chegar pessoas e mais pessoas cada vez mais até que ficou tão cheia como a cidade de Alcochete.
O Sr.Roquete entrou no foguetão e acelerou muito e encontrou outra cidade muito limpa, mas não era uma cidade qualquer! Era a cidade de Alcochete muito limpa.
Paulo Pereira e Rodrigo Araújo, 6º E





ACRÓSTICO

BULLYING

Bullying é cruel e, da
Ultima vez que vi a minha amiga, ela estava a chorar…
Lágrimas de tristeza por estar traumatizada, por não ser
Livre para fazer o que mais gosta!
Yes, Yes, consegui magoá-la novamente e não me
Importo de a fazer sofrer… DIZEM ELES!
Ninguém deveria fazer mal aos outros. Deveríamos sim, ser
Gentis, não importa a cor, a raça ou a religião!

Márcia
5ºAno Turma C


sexta-feira, 4 de maio de 2012

A minha bicicleta



A minha bicicleta é preta e branca
E quando nela ando, sinto-me feliz.
Voo muito alto, mas não saio do lugar.
Quando estou lá, sinto-me a pairar.


Ando para cima, ando para baixo,
Ando sempre sem parar,
Nem consigo abrandar,
Para descansar.
A minha bicicleta parece um comboio,
Ou antes um fantástico avião,
Posso andar, planar,
Mas consigo fazer tudo no chão.



A minha bicicleta tem um toque de magia,
Era capaz de andar nela até ao fim do dia.
Mas não posso porque estou de castigo,
Não faças nada de mal,
Ouve o que eu te digo!

      João Faleiro, nº 15, 6ºE


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Relatório da visita de estudo a Lisboa

No dia 16 de Abril, por volta das 08:30, chegámos à escola para ir a Lisboa assistir ao teatro  “A Aventura de Ulisses”. Connosco no autocarro estavam o 6ºC e o 6ºD.
Só saímos de Tavira às 08:45. Viajámos umas duas horas, quando parámos para descansar, comer e ir à casa de banho.
Andámos de autocarro mais umas duas horas até Lisboa. Quando chegámos à capital já eram quase 13 horas da tarde, por isso fomos almoçar e depois partimos para o auditório Pedro Arrupe, onde iria decorrer a peça de teatro: “A Aventura de Ulisses”.
Ainda andámos bastante, mas não conseguimos chegar ao colégio, por isso chamámos o autocarro.
O colégio Pedro Arrupe, onde iria decorrer a reprepresentação, era muito grande e quando nós entrámos vimos o parque de estacionamento, vários edifícios…
Ainda tivemos que esperar algum tempo e quando finalmente entrámos no auditório vimos que ele era enorme; era maior que uma sala de cinema em Tavira, tinha um projector, um palco com luzes e filas e mais filas de cadeiras.
O teatro demorou quase uma hora e meia. Eu gostei muito e achei que os atores representavam muito bem. O teatro também mostrou cenas que nós não demos na disciplina de Língua Portuguesa, porque era a versão da “Odisseia” e o nosso livro é uma adaptação de Maria Alberta Menéres.
Quando nos levantámos e fomos para o autocarro, não parecia que tinha passado um dia inteiro. Então comemos um pouco antes de entrar no autocarro, pois só voltaríamos a parar daí a duas horas.
A viagem de regresso a Tavira foi igual à outra e, quando chegámos a Tavira, já eram oito e meia. A pouco e pouco, todos se foram embora com os pais para casa.
Realizado por:
-Paulo Pereira Nº 17 6ºE

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A maior flor do mundo


       Era uma vez uma família que tinha ido a uma colina buscar uma árvore  para decorar o seu jardim . A árvore, apesar de pequena,  fazia sombra a um girassol . Entretanto, enquanto o pai tratava de arrancar a árvore, o menino encontrou um escaravelho e guardou-o numa caixa com buracos. Quando chegaram a casa o menino foi espreitar para dentro da caixa e o escaravelho  aproveitou essa oportunidade para fugir .
O menino foi atrás dele e quando se deu conta reparou que estava no sítio onde fora com o pai arrancar a árvore. Para sua surpresa e tristeza,  o outrora verdejante girassol que estava de baixo da árvore tinha murchado .
Ele apressou-se a ir buscar água e mais água , vezes sem conta, ao riacho para tentar reanimar o girassol. O girassol começou a crescer, crescer até que ficou de um tamanho colossal. Ao ver que a planta não necessitava de mais água, e devido ao cansaço, deitou-se perto da e adormeceu.O girassol, para retribuir o gesto de bondade do menino, deixou cair uma das suas pétalas sobre o menino que estava a dormir. Os seus pais, entretanto, aperceberam-se do desaparecimento dele e da janela de  casa viram o gigantesco girassol. Ambos tiveram o mesmo pensamento e correram na sua direcção na esperança de o encontrarem lá.
Ao chegar perto do girassol viram o seu filho a dormir perto da gigante flor , tapado com uma pétala  e agradeceram ao girassol.
A partir desse dia os pais do menino começaramr a visitar a flor todos os dias  .
Moral desta historia é : “Fazer o bem , sem olhar a quem”
Tiago Domingos
5ºAno Turma D