Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Notícia de última hora

  Queda de avião cria amizade entre príncipe e piloto

    No dia 29 de outubro, pelas 19 horas, um avião, pilotado por Antoine Saint-Exupéry, despenhou-se no deserto do Sahara.
 Após uma avaria no motor,  o piloto decidiu saltar do avião num paraquedas. Quando chegou ao solo, viu chegar um príncipe  com cabelo amarelo.O piloto foi logo comprimentá-lo com uma vénia.
O príncipe pediu ao piloto para lhe  desenhar uma ovelha e o piloto desenhou o melhor que conseguiu. Não ficou perfeita, mas o príncipe ficou satisfeito.O príncipe pediu-lhe para ele cuidar muito bem dela.
No fim foram socorridos por uma equipa de resgate e disseram um para o outro que isto era o início de uma grande amizade.

Trabalho realizado por:
 Daniel, nº6; Afonso Rosa, nº2; 
Guilherme, nº10; João Neves, nº14.

As minhas férias a Paris

Nas minhas férias de Verão eu fui a Paris com a minha mãe, o meu pai e a minha prima.
 Foi muito divertido, porque fui ao Arco do Triunfo, à Torre Eiffel, à Disney Land e à Disney Studios.
Gostei especialmente da Disney Land e dos Disney Studios, porque tinham muitas diversões: a montanha russa da guitarra, o elevador da morte, o cruzeiro de luxo, a guerra de água, a roda gigante, a casa assombrada…
Também gostei quando fui tirar fotos com o Mickey e o Pato Donald.
Quando eu andei num autocarro turístico de 2 andares, levantei-me da cadeira e disse ao motorista:
- Posso sentar-me ao seu lado?
-Claro que sim!-disse o motorista.
Que fixe!-disse eu.
Depois deixei-me dormir no ombro do motorista e, quando chegámos ao destino, a minha mãe e o meu pai acordaram-me e eu assustei-me e toda gente começou a rir.
Quando eu fui dormir ao hotel, vi o beliche e adorei! Também gostei dos jogos do hotel e do refeitório «buffet».
Eu gostei muito desta viagem à linda cidade de Paris




Trabalho realizado por: Pedro Santos 6ºB nº 17



Viagem a Londres

Era dia 24 de Abril de 2013 e a família Gouveia embarca para uma aventura inesquecível em Londres.
  Na verdade não íamos de barco, mas sim de avião.
  No aeroporto foi uma confusão, com filas e mais filas, mas ao fim de algumas horas, lá conseguimos levantar voo.
 Eu estava entusiasmadíssima, pois era a minha primeira vez a andar de avião.
   Quando chegámos, a minha mãe reparou que tinha perdido os óculos de sol e ficou muito aborrecida. Fomos aos perdidos e achados, mas não estavam lá, portanto continuámos a nossa viagem.
    A cidade de Londres era lindíssima e, mesmo estando a transportar as nossas malas, conseguimos aproveitar bem o dia.
   Em primeiro lugar fomos ao Big Ben, tirámos imensas fotos, atravessámos a Ponte de Londres para ir jantar. A Ponte era encantadora e bastante grande.
   O restaurante onde fomos jantar não era muito bom, mas tinha um atendimento ótimo.
  Chegámos ao hotel muito cansadas, arrumámos as malas e fomos dormir. Para no dia seguinte estarmos cheias de energia.
  Quando acordámos, fomos muito bem recebidas, com um pequeno-almoço delicioso.
 - Mãe, mãe, onde é que vamos hoje?
 - A vários sítios, depois vês.
  No segundo dia estava a chover e a apresentação dos guardas da rainha foi cancelada. Então, fomos ao museu da cera. O museu era fantástico, parecia que os bonecos eram reais, e eu senti-me rodeada por famosos. Fomos ao palácio de Buckingham, ao museu da história e ao da ciência, foi maravilhoso!
 Quando chegámos a Tavira eu disse à minha mãe que adorei e que queria voltar.


              ***Mafalda Gouveia***6ºC, Nº9

Viagem a Espanha

  Era um dia de sol, pois era verão. Saímos de casa às oito horas da manhã e fomos para Espanha, mais exatamente para Madrid.
  Íamos todos na carrinha do meu pai, nomeadamente eu, a minha irmã Erica, o meu pai, a Noélia, a minha avó e a minha cadelinha Kitty.
  Já a meio do caminho o meu pai viu uma bomba de gasolina e parou, meteu gasóleo na carrinha e, já de partida, eu saltei de lá de dentro e disse:
  - Tenho chichi! Tenho chichi! Toda a gente se riu, incluindo eu.
  A Kitty saiu de lá de dentro e foi para um campo que lá estava fazer chichi e cócó.
  Quando chegámos a Madrid, fomos ver os hotéis da zona.
  O primeiro estava lotado; o segundo não permitia animais e o terceiro estava quase vazio e permitia animais.
  Eu instalei-me no quarto nº quatro com a Erica, a minha avó e a Kitty.
  Lá dentro havia um jacuzzi para as pessoas e outro para os animais de estimação.
  No jardim havia uma piscina enorme, com um mini bar, umas mesas de pingue-pongue e um restaurante tudo lá dentro. Estávamos no paraíso!
  A noite já caía quando nós fomos jantar. O jantar era cataplana de marisco e eu disse:
  - Esta cataplana está mesmo boa!
  -Pois está! -exclamou a Erica.
  - Au! Au!- disse a Kitty.
  E eu e a Erica dissemos em coro:
  - Que fofa!
  Passado algum tempo fomos deitar-nos.
  Durante a noite o hotel foi assaltado. A minha cadelinha fugiu do quarto, chamou a polícia e mordeu os assaltantes.
  No dia seguinte o dono do hotel deu-nos uma medalha a todos.

Eliana Guerreiro Nº4, 6ºC



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Viajar pela leitura

Também se viaja pelos livros a imaginar os locais de que falam; ganhamos cultura e sabedoria a ler. Quanto mais lemos, maior é a probabilidade de acertarmos se um professor nos pergunta alguma coisa.
Quando lemos livros a nossa imaginação está a navegar naquela situação que está descrita. O livro conta-nos viagens ao passado, histórias encantadas e aventuras vividas por personagens que, se tornam mais reais, quando o narrador participa na história, porque nos parece que há alguém que  vive mesmo dentro dessa história ou aventura.

 João Mouralinho nº 8  5ºB

segunda-feira, 30 de novembro de 2015


Um Natal na Bulgária


               Na Bulgária, no dia 24 de Dezembro, as pessoas  fazem um jantar de família. Nesse jantar é hábito as pessoas comerem peru assado, frango ou peixe. A mesa de jantar está cheia de doces e salgados, frutos secos, raminhos de pinheiros e flores para decorar.
               Depois do jantar, as pessoas dirigem-se à igreja para assistirem ao canto dos padres e à espera da chegada do lume abençoado para acenderem as suas velas e para levar para casa amor, paz e sorte para o ano seguinte.
           Antes da meia-noite, todas as pessoas se juntam na praça da cidade e festejam a chegada do Natal com músicas e danças e voltam para casa tendo muito cuidado para as suas velas não se apagarem.
                Neste dia é feriado e todas as pessoas festejam a chegada do Natal (e do pai Natal para os mais pequenos).

                                                                                              Deyvid Durakov
                                                                                                      5ºA

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A visita a uma cidade chinesa


    Hoje é um dia muito lindo, e também, eu vou visitar uma cidade muito antiga e muito bonita da China: Xian.

    Esta cidade é uma cidade de comidas. Porquê? Porque esta cidade é muito antiga e tem muitas variedades de alimentos típicos da China. Alguns já têm mais de mil anos.

    Aqui também há ruas muito antigas e muito desgastadas. Antigamente as ruas eram feitas todas em pedra originária do país.

    Ao longo destas ruas, existem lojas de antiquários que vendem objetos valiosos.

    Esta cidade é muito importante e visitada, porque tem um monumento subterrâneo, onde enterraram o primeiro rei da China, com as suas mulheres , os seus súbditos e o seu tesouro: dinheiro e jóias.

    Além disso, existem estátuas pintadas dos guerreiros que lutaram pela defesa da China.

    Eu gosto muito desta cidade e do meu país.



Cristina Ye, nº 1, 6º C

Uma viagem à Madeira…

    Quando tinha sete anos fui com o meu pai, a minha mãe o meu irmão à Madeira. Acordámos muito cedo, e fomos logo para o avião.
  Quando chegámos, tive a oportunidade de poder ver a montanha do Pico, uma das montanhas maiores de Portugal.
   Em seguida fomos ver muitos museus, cheios de coisas engraçadas e giras; logo após, fomos à praça da Madeira, onde se encontravam muitas frutas, muitos legumes e várias carnes e peixes.
    - Pai, porque é que as laranjas estão com o nome Portucal? - perguntei eu ao meu pai.
   - Matilde, não vês que o senhor que está a vender as laranjas já é um pouco idoso?! – Respondeu-me o meu pai.
   -Já entendi pai, muito obrigado – agradeci eu.
    Eu e a minha família até comprámos um saco cheio de "portucais" (laranjas). Estavam deliciosas.
    À noite, por volta das nove, fomos jantar a um restaurante onde a comida era super boa.
   Na ementa havia muitas coisa, como por exemplo a banana frita, muitas variedades de espetadas, várias opções de carnes e peixe, e uma vitrina cheia, cheia , de doces e sobremesas. Até parecia que estava a sonhar!
     Fomos para o hotel para os meus pais descansarem um pouco. Eu e o meu irmão fomos para um parque que havia no  centro do hotel, para passear e para nos entretermos; lá no parque encontrámos dois amigos mito simpáticos, divertimo-nos imenso!
     Gostei muito desta viagem, ficou para a história da família!

Matilde Pinto     nº16     6ºB

HÁ VIAGENS QUE APENAS SÃO POSSÍVEIS ATRAVÉS DOS LIVROS.

Sim, porque há livros que emocionam as pessoas.Há livros que falam sobre viagens magníficas a muitos países diferentes, de oceanos muito limpos, cheios de peixes raros. Continentes estranhos.
Por exemplo, eu leio um livro e vou ao sítio do livro sem sair de casa.

Jessica Viegas Domingues,  5B, Nº 7


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Queda de avião cria amizade entre principezinho e piloto

Notícia baseada na obra: "O principezinho".

Ontem à noite deu-se a  queda de um avião no deserto do Saara.  O piloto Antoine de Saint-Exupéry teve  uma avaria no motor, a mais de 240 milhas de algum sítio habitado.
Quando caiu,  desmaiou e, ao acordar,  ouviu uma voz fininha; era o principezinho, muito curioso e a perguntar se tinha caído do céu, e se  podia desenhar uma ovelha. O piloto exclamou que não sabia desenhar ovelhas, só sabia desenhar jibóias abertas e jibóias fechadas, mas acabou por desenhar a ovelha com algumas imperfeições.
Depois de terem caminhado à procura de materiais para a reconstrução do avião ,encontraram uma esponja e um pau.
Passado algum tempo chegaram ao avião e com a esponja arranjaram o motor e com  o pau arranjaram a alavanca, porque o piloto queria muito voltar a voar para continuar a sua missão.
Após  arranjarem o avião, partiram os dois  à descoberta de novas aventuras e entre eles nasceu uma linda amizade.


 João Martins 6º B nº 11

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Reconto da Lenda - “A Meia de Natal”

Há algum tempo atrás, havia um fidalgo viúvo e rico com três filhas, ainda pequenas para criar. Como era egoísta, ele gastava todo o seu dinheiro em invenções, acabando por gastar todo o dinheiro dos dotes das suas filhas.Com pouco dinheiro, tiveram de se mudar para um casebre pequeno, mas acolhedor, numa aldeia. Desde então, as raparigas tiveram de trabalhar nas tarefas da casa.As meninas cresceram até que chegou a altura de as casar. Como não tinha dinheiro para o dote, o fidalgo, andava triste e deprimido.Certa noite, depois de fazerem as suas tarefas domésticas, penduraram as meias na lareira para secar. A meio da noite, o Pai Natal, sabendo da situação do fidalgo, espreitou pela janela e reparou que a família já estava na cama e viu as meias penduradas à lareira. Agarrou em três bolsinhas de ouro e, num ápice, elas foram para dentro das meias.No dia seguinte, ao acordar, descobriram que já tinham dinheiro que chegasse para os dotes.Assim, o fidalgo pôde casar as suas três filhas e viveram felizes para sempre.
Ana Carolina / 5ºA
Natal na Roménia
Na Roménia, na noite de Natal as crianças ficam à volta dos adultos para os ver a trabalhar e ajudar na preparação dos bolos. Quando todo este trabalho acaba já é quase noite e as crianças vão dormir com a esperança de que o Pai Natal lhes traga as maravilhosas prendas que elas sonham ter. A noite passa num instante. As crianças, de manhã, acordam e vão a correr para a árvore de Natal para abrir os presentes. Depois de tomar o pequeno-almoço, elas juntam-se com amigos e vão cantar canções sobre o nascimento do Deus Menino às portas das casas dos vizinhos. Em troca recebem bolos, broas e, às vezes, umas moedinhas. Elas vão também andar de trenó. Todas estas coisas acontecem num dia de inverno, cheio de neve e alegria!!!

                                                      ANDRE SILAGHI   5ºA

sábado, 14 de novembro de 2015

Regras de segurança




Filomena Gonçalves, nº 6, 6ºC

O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry - Descrição



Era uma vez um menino. Esse menino tinha uma voz finíssima, era espantoso, tinha olhos esbugalhados de curiosidade. O seu cabelo era louro e era de tez branca. Adorava desenhar, a sua cara era séria, mas a sua curiosidade era infinita. Tinha um ar sonhador, parecia pouco cansado ou perdido, o que era espantoso visto que estava no deserto. Em suma, parecia de outro planeta.

Filomena Gonçalves, nº 6, 6º C

*Descrição * “O Principezinho ” de Antoine de Saint-Exupery

Era uma vez um menino, que era bastante curioso, engraçado, criativo e imaginativo. Por vezes, tinha um ar bastante sério, uma voz fina; estava num deserto e mesmo assim não parecia perdido, nem cansado. Este rapaz era especial, espantoso, sonhador. Era pequeno, tinha cabelo loiro e era magro. Parecia vir de outro planeta.


Mafalda Gouveia 6ºC Nº 9

Um lobo diferente

   Era uma vez, numa floresta distante, duas alcateias que lutavam entre si para decidir qual a mais forte e qual é que ficava com a maior gruta, mas havia um dos lobos que tentava manter a paz entre elas.
   -Tenham calma,CALMA! – gritava o lobo.
   Mas em vão.
   Um dia o lobo mais forte da sua alcateia disse-lhe furioso:
   -Ei, miúdo! Pára de gritar e luta se não queres dormir na rua!
   -Mas porque é que lutamos e não estabelecemos a paz !? -disse confuso e zangado.
   -Porque os outros lobos querem ficar com tudo!
   -E como é que sabes disso?
   -Arrgg! Vai te embora e deixa-me lutar!
   Enraivecido, foi-se embora.
   Um dia, ele encontrou um lobo mais pequeno, da outra alcateia e disse-lhe:
   -O que é que fazes aqui?
   -Estou perdido, podes ajudar- me?
   -Sim claro, segue-me. - e levou-o para a alcateia inimiga.
   -Obrigada! - disse-lhe agradecido.
   -De nada! Então, agora tenho de ir; está a ficar escuro. Até amanhã!
   -Xau!
   Desde aí tornaram-se grandes amigos .
   A luta continuava e os mais fracos iam dormir .
   No dia seguinte os dois lobos encontraram-se novamente às escondidas, porque os pais deles não os deixavam encontrar, por serem de alcateias diferentes. Foi aí que concordaram pôr a paz naquelas duas alcateias.
   -PAREM DE LUTAR! NÓS QUEREMOS PAZ, PAREM DE LUTAR! NÓS QUEREMOS PAZ! - diziam em coro repetidamente à frente de todos os lobos.
   Ao ouvirem aquilo riam-se chamavam-lhes fracos.
    Eles responderam assim:
   -Quem são os fracos? Aqueles que são inteligentes e que sabem que as lutas não levam a lado nenhum,ou aqueles que estão sempre a atacarem-se uns aos outros?! - disseram os dois ao mesmo tempo.
  Os outros ficaram calados e pensaram:
  -Eles têm razão!
  -É mesmo!
  -Como pude ser um egoísta? - constatou um dos lobos enquanto pedia desculpas à alcateia inimiga.
  -Fizemos um bom trabalho!
  -É mesmo! E todos ficaram a saber que as lutas não levam a lado nenhum!
  E desde então todos partilharam as suas grutas sem lutas!    


Moral:Nunca resolvas os teus problemas com violência.        

Inês Azevedo, 5ºD

terça-feira, 3 de novembro de 2015

“ Há viagens que apenas são possíveis através dos livros”


Os livros contam histórias que nos fazem pensar e viajar pelo mundo da fantasia.
Transportam-nos para locais onde só a imaginação nos pode levar.
Neles podemos viajar para qualquer parte do mundo, sentados numa cadeira.
Através dos livros podemos, por exemplo, viajar no tempo ou até mesmo para Marte.
Nessas viagens, podemos encontrar fantasias que não existem no mundo real, como por exemplo: contos de fadas, dragões, dinossauros e outras magias.
Os livros são uma forma de viajar sem sair do lugar.

Diogo Simão, 5ºB

“Há viagens que apenas são possíveis através dos livros”


Os meus pontos de vista em relação à questão colocada são que há situações na nossa vida real que só são possíveis em histórias; exemplo disso é eu fazer uma viagem ao centro da terra: essa viagem só é possível através dos livros.

  Por outro lado, se por exemplo eu quiser muito fazer uma viagem mas  não tiver possibilidades de fazê-la,  posso imaginá-la através da leitura e da ilustração de um livro.


Martim Barradas 5ºB  Nº13

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Reconto "O corvo e a raposa"

Reconto
O corvo e a raposa

    Todos os dias, ao amanhecer, um corvo ia passear pela floresta.
    Um dia, ele resolveu procurar um sítio para poisar e descansar. Enquanto procurava o melhor poiso numa árvore numa pequena aldeia, qual não foi o seu espanto quando viu uma janela entreaberta e descobriu um queijo que cheirava muito bem.
    O corvo,  muito feliz com a descoberta, voou para a árvore mais próxima com o queijo bem preso no bico e não via maneira de começar a comê-lo.
    Entretanto, uma raposa que por ali andava sentiu o cheiro do queijo e assim que viu o corvo poisado na árvore pensou numa maneira de ficar com o jantar para ele e disse-lhe:
    - Olá, senhor Corvo!Que bonito que é! Que lindas penas tem! Nunca tinha visto uma penas tão brilhantes e luzidias! E aposto que também deve ser ótimo a cantar!
    O corvo, muito contente com os elogios da raposa, abriu o bico e lá se foi o queijo que foi para à goela da raposa.
    O corvo percebeu que tinha sido enganado pela raposa e ficou muito triste por ter acreditado nela.

Trabalho realizado pela aluna: 
Margarida Costa
5ºC

   

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Viajar através dos livros

Há viagens que apenas são possíveis através dos livros, porque só aí podemos ir a vários lugares como "A terra do nunca", a era jurássica… que na realidade não existem.
É só nos livros que podemos ir a sítios fantásticos e, também só aí, podemos imaginar vários seres tais como extraterrestres, piratas, monstros… que só nos livros os poderíamos encontrar.

André Pereira, 5º B nº 2

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Bom ano letivo!

O Blogue "Palavras Entressonhadas" deseja-te um exelente ano letivo!

Propomos-te a leitura de um texto que fala dos problemas de autoestima que muitos adolescentes sentem no seu dia a dia na escola. Fala também de amizade e solidariedade.
O importante não é o que os olhos veem mas o que o coração sente.




"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos."

O Principezinho

A CAIXINHA DE MÚSICA

Catarina não gostava da cara que tinha. Achava-se feia, com o seu nariz arrebitado, a boca grande e os olhos muito pequeninos. Na escola, as crianças não queriam brincar com ela. Preferiam outras companhias. Corriam pelo pátio, muito alegres, fazendo jogos em que Catarina nunca conseguia entrar. Quando a campainha tocava, no fim das aulas, pegava na pasta de cabedal castanho, punha-a às costas e ia sem pressa para casa, colada às paredes, com medo das sombras, dos gracejos dos rapazes mais crescidos. Com medo de tudo que pudesse tornar ainda mais triste a sua vida.
«Tens mesmo cara de bolacha.» - dissera-lhe, dias antes, uma rapariga da sua turma.
Ficou muito magoada com aquelas palavras que lhe acertaram em cheio, como uma pedrada, em pleno coração.
E lá andava ela com os seus olhos pequeninos e tristes, com os pés para o lado, a ver se descobria alguém que conseguisse gostar dela, nem que fosse só um bocadinho.
No caminho para casa encontrava todos os dias o homem do realejo. Era muito velho e estava sempre a sorrir. Trazia, poisado no ombro, um grande papagaio de muitas cores que passava o tempo todo a dormitar. Quase ninguém reparava no velho que tocava cantigas muito antigas, à esquina de duas ruas sem sol. Era um homem solitário.
Quando fez anos, Catarina levou-lhe uma fatia de bolo de aniversário, com cerejas cristalizadas e algumas velas em cima. O velho ficou muito comovido, guardou o bolo dentro de um saco branco e foi-se embora, para ela não ver a sua cara enrugada cheia de lágrimas.
Um dia, quando saiu da escola, foi procurar o seu amigo. Deixou que ele lhe agarrasse na mão e ouviu-o dizer numa voz muito sumida: «Vim hoje aqui com muito sacrifício só para te dizer adeus. Vou partir para muito longe, mas gostava de te deixar uma recordação minha». Meteu a mão no bolso do sobretudo e tirou uma pequena caixa de música. «Esta caixinha é muito, muito velha. Nem se sabe ao certo a sua idade. Sempre que a abrires e tiveres um desejo ele há de realizar-se imediatamente».
Catarina ficou muito contente a olhar para a caixa e quando quis agradecer ao amigo já não o encontrou. Catarina levou para casa a caixinha de música e escondeu-a com muito cuidado para ninguém a descobrir. O desejo não demorou a surgir: queria deixar de ser feia. Pôs-se à frente do espelho, abriu a caixa e pensou no seu desejo com quanta força tinha. 
Da caixinha saía uma música muito bonita. Catarina olhou para o espelho cheia de receio de que o sonho não se tivesse tornado realidade. Mas não. Ninguém iria acreditar quando a visse com a sua nova cara, o ar alegre e bem disposto. 
A sua vida modificou-se completamente. Passou a ter amigos. Já ninguém falava da sua cara, da sua maneira esquisita de andar.
Um dia perdeu a caixinha de música. Ao fim de uns dias, a magia começou a desaparecer lentamente. A boca alargou, os olhos voltaram a ficar muito pequenos. Sentiu de novo uma grande tristeza e apeteceu-lhe fugir para muito longe ou nunca mais sair de casa.
Ao fim de algum tempo, acabou por se decidir: começou a sair à rua, a ir à escola. E, com grande surpresa sua, os companheiros de escola, os amigos falavam-lhe como se nada tivesse acontecido, como se a sua cara não tivesse voltado ao que era dantes.
A tristeza desapareceu e Catarina percebeu que o importante não é a cara que as pessoas têm mas a forma como são na vida, no mundo, como sabem ser solidárias com os outros.

José Jorge Letria, Histórias quase Fantásticas,
Cacém, Edições Ró, 1981 (adaptado)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Eu sou...

Eu sou uma árvore
repleta de luzes
feitas de mármore
e com nozes.

Tenho olhos azuis
feitos de botões,
não existem iguais
em formas de corações.

Eu não sou peixe
sou colorida,
sou fixe
e florida.


Sara Nunes, nº 19, 5º B

Eu Sou...

            Eu sou uma mochila
Tão grande como o mar.
Eu sou uma menina
Que flutua no ar.

Eu sou uma borboleta
Em busca de um sonho.
Eu sou uma roleta
Que faz feliz um tristonho.

Eu sou um estojo
Repleto de materiais.
Eu sou o coração de muitos animais.

Catarina Palma nº7  5ºB


quinta-feira, 23 de abril de 2015

OS MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO FAVORITOS



OS MEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO FAVORITOS

     Eu sou o João, tenho doze anos e moro em Tavira. Gosto muito de animais. Eu tenho um gato que se chama José, mas que não vive comigo, porque na casa onde vivo não são permitidos animais que possam estragar as mobílias.
      O José, o meu gato, vive na casa da minha avó desde que tinha 1 ou 2 meses. Ele é muito brincalhão e maluco, acho mesmo que ele parece o Tarzan, porque salta do telhado e fica pendurado numa rede que existe no quintal da minha avó. Ele é um gato siamês que não é de raça pura, e tem olhos castanhos azulados.
     Eu não costumo estar muito tempo com o José mas, sempre que vou a casa da minha avó, ele reconhece-me logo, exceto ontem, porque eu estava com uma roupa fora do normal e ele não me reconheceu.
     O José é um gato que faz poucas asneiras. Só houve uma vez quando ele era mais novo, que pulou para cima do meu cão e atacou um passarinho que estava em cima da corda da roupa.
     Para além do meu José, eu também gostava muito de ter um cão, um pastor alemão. Porém, tinha que estar comigo desde bebé para ser treinado e para eu poder brincar com ele e não ser agressivo.
     Ainda não sei que nome lhe poria, mas estive a pensar durante as férias da Páscoa, e lembrei-me do nome Ringo II. É um nome bonito, não acham?
     Teria que ser o número dois, porque eu já conheço outro pastor alemão que se chama Ringo. Por isso o meu teria que ser o Ringo II.

     Espero no futuro poder realizar o meu sonho e ter o cão que sempre desejei.



                                                                    João Andrade - nº 13 - 6ºA



                             Gustav Klimt – Macieira - 1912 (Óleo sobre tel

O nosso Mundo

   Há muito tempo vivia um homem com uma grande experiência de vida e expressava-a através do desenho.
   Um dia, o homem ficou a tomar conta do seu sobrinho mais novo e, enquanto este brincava, decidiu desenhar. Pegou na sua tela e nas suas tintas e ficou imóvel a observar a paisagem
    O menino, curioso, perguntou-lhe:
    Porque não pintas? 
  - Não pinto porque ainda estou à procura de inspiração - disse o homem, pensando ter esclarecido o miúdo.
   O miúdo regressou às suas brincadeiras e o homem ao seu trabalho.
   Quando o homem estava a dar os retoques finais, o menino interrompeu-o:
    - Não é isso que está à tua frente! Eu não vejo as coisas assim…
   Então, o homem respondeu:
   - Deus, quando pintou o mundo, não copiou…Criou-o ele mesmo como queria que fosse. Se ele pode criar o mundo, eu também posso criar o meu pequeno mundo.
   -E como é o teu mundo? - Questionou o menino.
   - O meu mundo não pode ser entendido por ti, tal como o teu mundo não pode ser compreendido por mim. – Respondeu o homem.
   -Isso quer dizer que todos temos um mundo? - Perguntou o menino.
   - Sim. Se não tivéssemos um mundo, não poderíamos sonhar. E para que serve um Homem sem sonhos? - Esclareceu o homem.
   O menino olhou para ele confuso.
   -Estás a ver aquela árvore? - perguntou o homem.
   -Sim - confirmou o menino.
   -Aquela árvore é uma macieira mas eu quero laranjas. Então eu fecho os olhos e como a maçã a pensar que é laranja. Ou seja, este mundo deu-me uma coisa mas o meu mundo deu-me o que eu queria.
   Entretanto a mãe do miúdo chegara
   -Adeus tio! – despediu-se o menino.
   -Nunca pares de sonhar, meu sobrinho! - Despediu-se o homem.
    Joana Monteiro - 6ºA - Nº11