Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As gémeas desaparecidas

            Era uma vez duas gémeas, Maria e Joana. Eram idênticas; só tinham uma diferença e só elas é que a sabiam. As gémeas viviam numa grande quinta, que tinha muitos animais. Quem cuidava delas era o pai, um homem já com alguns cabelos brancos, magro e baixo. As gémeas pelo contrário eram altas e tinham um longo cabelo preto com algumas sardas.
            Elas tinham-se mudado recentemente e o que mais faziam era dar longos passeios no seu terreno.
            Davam-se bem com toda a gente, menos com o jardineiro. Ele era um homem arrogante com um cabelo curto e escuro.
            Um dia, a passear, a Joana tropeça numa pedra e vai contra um arbusto que, surpreendentemente, era uma passagem secreta para uma gruta subterrânea.
            Ficaram as duas muito assustadas e impressionadas ao mesmo tempo:    
            -Estás bem? - pergunta a irmã, preocupada.
            -Sim estou bem – responde Joana -  Vai buscar ajuda.
           - Não vale a pena, estamos muito longe da casa, este terreno é tão grande que já nem me lembro como voltar. Vou aí abaixo ajudar-te.
            A Maria escalava muito bem por isso não teve problemas a descer, mas havia uma pedra solta e escorregou.
            Agora estavam as duas presas dentro da gruta. Não conseguiam subir, porque quando a Maria escorregou muitas pedras caíram e agora não tinham apoios.
            Não tiveram alternativa senão aventurar-se na gruta e tentar subir por outro caminho, afinal aquilo tinha que ir dar a algum lado.
            Estavam a caminhar há uns vinte minutos, quando ouvem um barulho estranho. Escondem-se rapidamente e espreitam um pouco: veem o jardineiro a escavar e ao lado um monte de ouro.
            Aquilo era uma mina, fazia todo o sentido, o jardineiro desaparecia todas as tardes para ir procurar ouro.
            Saem do seu esconderijo e rapidamente vão para outro mais à frente para poder ouvir a conversa e por pouco não são descobertas.
            Elas conseguiram ouvir algumas frases, mas não faziam sentido:  Com isto, serei eu o patrão.” “Ninguém me vai fazer frente com este ouro todo.”
            Continuavam a não perceber, quando aparece uma outra voz. Não a reconheceram de imediato, mas depois lembraram-se: era o assistente do pai das gémeas.
            De repente a Joana fez um barulho e ouviram-na e exclamaram:
            - Não estamos sozinhos!
            Agarraram-nas e as duas deram um grito.
            Depois de as amarrarem contra uma pedra, elas começaram logo em pensar em como escapar! A Maria viu uma pedra afiada e conseguiu pegar-lhe com o pé; começou a cortar as cordas sem que ninguém reparasse.
            Passado algum tempo os dois, depois de terem conseguido mais algumas pedras de ouro, foram-se embora e levaram as pedras de ouro com eles.
            Depois de as duas pensarem muito naquelas frases que tinham ouvido, a Joana percebeu.
            - É claro, como é que eu não percebi antes – disse a Joana muito contente – O jardineiro quer ouro para comprar a quinta e o nosso pai já não vai poder dar-lhe ordens! Por isso é que ele disse “Com isto serei o patrão.”
             - Se é assim, temos que sair daqui o mais depressa possível! – exclamou a gémea.
            E nesse instante a Maria acabou de cortar as cordas.
            Depois de se levantarem, começaram a correr por onde tinham visto o jardineiro e o ajudante do pai delas a sair; viram umas escadas, subiram-nas o mais depressa possível e foram dar a outro arbusto bem perto da casa.
             Quando se estavam a aproximar, puderam ver o seu pai amarrado! Enquanto a Maria fica a vigiar o jardineiro, a Joana vai a casa apanhar o telemóvel para ligar para o 112.
            Ao mesmo tempo a Maria estava a atirar pedras contra o jardineiro. Este ameaça matar o pai, mas, quando estava prestes a fazê-lo, chega a polícia e prendem o jardineiro e o ajudante.
            Depois disto ter acontecido houve um período de acalmia, mas as gémeas tiveram muito mais aventuras.
Realizado por:
Paulo Pereira nº17 6º E
             
             
             

Sem comentários: