Era uma vez duas
gémeas, Maria e Joana. Eram idênticas; só tinham uma diferença e só elas é que
a sabiam. As gémeas viviam numa grande quinta, que tinha muitos animais. Quem
cuidava delas era o pai, um homem já com alguns cabelos brancos, magro e baixo.
As gémeas pelo contrário eram altas e tinham um longo cabelo preto com algumas
sardas.
Elas
tinham-se mudado recentemente e o que mais faziam era dar longos passeios no
seu terreno.
Davam-se
bem com toda a gente, menos com o jardineiro. Ele era um homem arrogante com um
cabelo curto e escuro.
Um
dia, a passear, a Joana tropeça numa pedra e vai contra um arbusto que,
surpreendentemente, era uma passagem secreta para uma gruta subterrânea.
Ficaram
as duas muito assustadas e impressionadas ao mesmo tempo:
-Estás bem? - pergunta a irmã, preocupada.
-Sim estou bem –
responde Joana - Vai buscar ajuda.
-
Não vale a pena, estamos muito longe da casa, este terreno é tão grande que já
nem me lembro como voltar. Vou aí abaixo ajudar-te.
A
Maria escalava muito bem por isso não teve problemas a descer, mas havia uma
pedra solta e escorregou.
Agora
estavam as duas presas dentro da gruta. Não conseguiam subir, porque quando a
Maria escorregou muitas pedras caíram e agora não tinham apoios.
Não
tiveram alternativa senão aventurar-se na gruta e tentar subir por outro
caminho, afinal aquilo tinha que ir dar a algum lado.
Estavam
a caminhar há uns vinte minutos, quando ouvem um barulho estranho. Escondem-se
rapidamente e espreitam um pouco: veem o jardineiro a escavar e ao lado um
monte de ouro.
Aquilo
era uma mina, fazia todo o sentido, o jardineiro desaparecia todas as tardes
para ir procurar ouro.
Saem
do seu esconderijo e rapidamente vão para outro mais à frente para poder ouvir
a conversa e por pouco não são descobertas.
Elas
conseguiram ouvir algumas frases, mas não faziam sentido: “Com isto, serei eu o patrão.” “Ninguém me vai
fazer frente com este ouro todo.”
Continuavam a não perceber,
quando aparece uma outra voz. Não a reconheceram de imediato, mas depois
lembraram-se: era o assistente do pai das gémeas.
De
repente a Joana fez um barulho e ouviram-na e exclamaram:
-
Não estamos sozinhos!
Agarraram-nas
e as duas deram um grito.
Depois
de as amarrarem contra uma pedra, elas começaram logo em pensar em como
escapar! A Maria viu uma pedra afiada e conseguiu pegar-lhe com o pé; começou a
cortar as cordas sem que ninguém reparasse.
Passado
algum tempo os dois, depois de terem conseguido mais algumas pedras de ouro,
foram-se embora e levaram as pedras de ouro com eles.
Depois
de as duas pensarem muito naquelas frases que tinham ouvido, a Joana percebeu.
-
É claro, como é que eu não percebi antes – disse a Joana muito contente – O
jardineiro quer ouro para comprar a quinta e o nosso pai já não vai poder
dar-lhe ordens! Por isso é que ele disse “Com
isto serei o patrão.”
-
Se é assim, temos que sair daqui o mais depressa possível! – exclamou a gémea.
E
nesse instante a Maria acabou de cortar as cordas.
Depois
de se levantarem, começaram a correr por onde tinham visto o jardineiro e o ajudante
do pai delas a sair; viram umas escadas, subiram-nas o mais depressa possível e
foram dar a outro arbusto bem perto da casa.
Quando se estavam a aproximar, puderam ver o
seu pai amarrado! Enquanto a Maria fica a vigiar o jardineiro, a Joana vai a
casa apanhar o telemóvel para ligar para o 112.
Ao
mesmo tempo a Maria estava a atirar pedras contra o jardineiro. Este ameaça
matar o pai, mas, quando estava prestes a fazê-lo, chega a polícia e prendem o
jardineiro e o ajudante.
Depois
disto ter acontecido houve um período de acalmia, mas as gémeas tiveram muito
mais aventuras.
Realizado por:
Paulo Pereira nº17 6º E
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