“ Que fizesse boa viagem, ora pois ”
Foi o meu último pensamento sobre o macaco que tanto incómodo tinha provocado ontem. Vim descansado para casa.
Que mal me faria um macaco à solta na cidade?
Quando me deitei, já tarde, levei para o quarto um copo de leite e biscoitos, mas estava tão cansado que adormeci sem
lhes tocar.
De manhã reparei que os biscoitos tinham desaparecido enquanto dormia. Logo, não percebi a razão, mas, de repente…
o meu pensamento foi para o macaco e não hesitei. Então procurei pela casa toda e a conclusão a que cheguei, era que em
minha casa ele não estava. Resolvi então ir bater à porta da D. Esmeralda perguntar se tinha notícias sobre o animal.
A D. Esmeralda disse-me que não havia notícias e que esperava que não o encontrassem. Aí percebi logo que o que ela
queria, afinal, era livrar-se do macaco. Voltei para casa e fiquei totalmente surpreendido ao ver o macaco no sofá.
Rapidamente joguei as mãos aos bolsos, agarrei no telemóvel e liguei para o zoo a contar-lhes a história. Pedi-lhes para o
virem buscar a minha casa, e tudo se resolveu. O macaco foi viver para o sítio mais apropriado para si.
André Silvestre Nº3 6ºC
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