Palavras Entressonhadas

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Visita ao Teatro "A Aventura de Ulisses"

Relatório da visita de estudo

No dia 10 de Janeiro fui fazer uma visita de estudo com a minha turma a Lisboa. Começámos por nos concentrar todos junto à escola; entretanto chegaram os professores e logo de seguida o autocarro. Entrámos todos e ala moço que se faz tarde. Fomos sempre entretidos na viagem com as consolas e a conversar uns com os outros.
Cerca de três horas depois chegámos a Lisboa. O autocarro dirigiu-se à Gare do Oriente e parámos para almoçar. Fomos até ao colégio S. João de Brito ver uma peça teatral chamada «A Aventura de Ulisses». Ficámos algum tempo dentro do autocarro, porque as portas do colégio estavam fechadas. Quando as abriram, nós saímos do autocarro e entrámos no colégio. Aquela escola era bem fixe porque, ao contrário da nossa, era toda bem arranjada, com um aspecto todo futurista.
As professoras pagaram os bilhetes e entrámos no teatro que também servia de cinema.
Esperámos até que começou a peça.


A Aventura de Ulisses


De início projectaram uma espécie de filme em que apresentavam todos os deuses da Grécia antiga.
Depois desse filme passar no ecrã, projectaram uma filmagem dos deuses a queixarem-se do Ulisses, porque ele teve muita sorte e mesmo assim nunca tinha agradecido aos deuses.
Então, começaram um jogo que envolvia o Ulisses. Deram-lhe quatro marinheiros e um barco para voltar a Ítaca, a sua bela ilha porque ele era o rei dessa ilha e aquilo era uma beleza. Isto depois de já ter derrotado os troianos. Começou por se ter feito ao mar com os seus quatro marinheiros. A meio da viagem apanhou uma terrível tempestade que fez com que eles fossem parar a uma ilha deserta do arquipélago da Ciclópia. Assim que Ulisses disse que tinham ido parar a uma das ilhas do arquipélago da Ciclópia, ficaram logo em pânico, mas Ulisses disse que aquela era a única ilha deserta do arquipélago.
Saíram todos do barco e, à medida que iam explorando a ilha, ficavam cada vez mais aliviados em relação aos ciclopes. Lá à frente encontraram um rebanho de ovelhas, e má sorte a deles que o pastor era o Polifemo, o mais terrível dos ciclopes. Assim que o viram foram sem fazer barulho até uma caverna ali perto para se esconderem sem que o ciclope notasse. Mas a caverna onde se foram esconder era a casa de Polifemo e do seu rebanho de ovelhas. Assim que Polifero entrou, fechou a porta e eles esconderam-se atrás das pedras da caverna, mas com a luz da lareira via-se as suas sombras nas paredes da caverna.
Polifemo reparou neles e começou a tentar apanhá-los para os comer. Ulisses para parar com aquela confusão começou a fazer conversa com o ciclope. Começou por lhe perguntar o nome e depois o ciclope quis saber o nome de Ulisses.
Ulisses começou a pensar num nome até que lhe veio um à cabeça e disse que se chamava Ninguém. O ciclope disse logo que ele tinha um nome super esquisito. Depois o ciclope voltou a tentar apanhá-los a todos, até que Ulisses apanhou num pau e deu com ele no olho do ciclope.
O ciclope começou a lançar um pedido de ajuda que se ouvia em todo o arquipélago. Logo de seguida vieram os outros ciclopes a perguntar o que é que se passava com Polifemo, e ele respondeu que Ninguém o queria matar, que na verdade era o nome que Ulisses tinha inventado. Os outros ciclopes foram-se embora e o Polifemo continuou a gritar até que a certa altura bateu na pedra que tapava a entrada e a pedra saiu do caminho, mas permaneceu lá a tapar a entrada. E só deixava sair o rebanho de ovelhas, mas tinha de lhes tocar porque, como estava cego, não conseguia ver nada. Então Ulisses teve a ideia de esconder os seus homens debaixo das ovelhas e lá conseguiram sair da caverna, correr para o barco e fazerem-se de novo ao mar.
Navegaram, navegaram até que chegaram à ilha do rei Éolo, o rei dos ventos, que por acaso é muito hospitaleiro, e recebeu-os muito bem e entregou a Ulisses um saco que continha todos os ventos maus. Disse a Ulisses para o guardar muito bem e nunca o abrir.
Ulisses perguntou ao rei Éolo por onde era o caminho para Ítaca, e o rei lá lhe o indicou.
Ulisses meteu-se no barco com os seus marinheiros e a ansiedade que os marinheiros tinham em ver o que é que estava lá dentro era cada vez maior; até que a certa altura, quando Ulisses estava distraído, os marinheiros abriram uma nesga do saco e naquele momento todos os ventos fortes saíram do saco e criaram uma terrível tempestade que os arrastou até à ilha de Circe, uma feiticeira que tinha a mania de transformar as suas vítimas em animais.
Eles desembarcaram e Ulisses ficou no barco à espera. Esperou, esperou até que saiu do barco e foi à procura dos seus marinheiros quando reparou que estava na ilha de Circe.
Então lembrou-se de comer uma erva que o rei Éolo lhe deu que resistia ao poder de Circe.
Foi andando até que chegou ao pé de um castelo, entrou e encontrou Circe.
Circe logo o tentou transformar num porco como tinha transformado os seus companheiros, mas como ele tinha comido a erva resistiu ao seu poder, até que convenceu Circe a libertar os seus marinheiros. Saíram dali para fora e fizeram-se de novo ao mar.
Chegaram ao mar das sereias. Ulisses pediu aos seus companheiros para porem cera nos ouvidos e o amarrarem a um poste, para Ulisses poder ouvir o seu canto sem ser atraído para o fundo do mar.
Assim que começaram a aparecer as sereias, elas começaram a cantar, mas cantavam horrivelmente mal.
Passaram o mar das sereias e chegaram à ilha do rei do sol e os marinheiros, como viram muitos bois e já vinham esfomeados, saíram do barco e, assim que apanharam um boi, apareceu o rei do sol que logo os matou, excepto a Ulisses. Este, por sua conta, prosseguiu viagem até que apanhou a maior das tempestades. Quando acordou viu a sua deusa protectora que lhe disse que estava em casa.
A sua deusa protectora vestiu-o de mendigo para os pretendentes ao trono da sua Ítaca não saberem que era ele.
Ele chegou ao palácio e foi recebido por Penélope, a sua esposa. Entretanto ele tirou o manto e viu-se que era Ulisses e todos ficaram super admirados, porque pensaram que ele estava morto.

E terminou a peça. Saímos do colégio e fomos de viagem até Tavira.

Francisco Madureira nº5 turma 6ºA

6 comentários:

Isabel Preto disse...

Parabéns! Fizeste um óptimo resumo.
A minha turma, 6ºG, também foi e gostou imenso. Nós somos da Amora-Seixal.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Está muito giro, fizeste um resumo simples que contava a historia toda.
!!!Parabéns!!!

Laura Pereira
6ºA Nº10

Anónimo disse...

*enganei-me, sou o numero 9
Laura Pereira
6ºA

Anónimo disse...

Gostei muito do teu resumo. Está muito intereçante e contas-te a história toda. Optimo trabalho. Estás de parabéns!

Adelina 6ºA

Anónimo disse...

O trabalho está giro,mas grande...
Mas gostei, Parabéns!



Maria Santos
6ºA N:11

Anónimo disse...

Parabéns Francisco. Com o teu excelente trabalho, contaste os detalhes da nossa visita a Lisboa.

PS:Quando Ulisses estava na ilha de Circe, não foi o rei Éolo que lhe deu a erva para comer, foi a sua fada protectora.

Nilton Viegas, Nº14, 6ºA