Palavras Entressonhadas

terça-feira, 24 de maio de 2011

Anne Frank



O nome completo de Anne Frank era Annelisse Maria Frank. Anne Frank nasceu a 12 de Junho de 1929 em Frankfurt am Main, na Alemanha. Faleceu a 31 de Março de 1945, com apenas 15 anos, em Bergen-Belsen, num campo de concentração.
A sua nacionalidade era alemã e a sua origem era judaica. Seu pai era Otto Heinrich Frank, sua mãe era Edith Frank-Holländer e a sua irmã era Margot Frank.
Viveu com a sua família em Frankfurt até à chegada ao poder do partido nazi, a que se seguiu um agravamento das manifestações contra os judeus, no país. Em 1941, a família emigrou para Amesterdão, na Holanda.
Em Amesterdão, durante a segunda guerra mundial, Anne Frank, Edith, Margot e Otto Frank viveram 25 meses escondidos, juntamente com Peter, Dussel, Sr. e Sr.ª Van Daan, num anexo secreto de quartos, por cima do escritório do pai dela. Durante esse tempo, escreveu num diário, que lhe foi oferecido no seu décimo-terceiro aniversário, a experiência da perseguição movida pelos nazis e relatou os terrores que se abatiam sobre os que com ela partilhavam aquele pequeno espaço.
Os longos meses que passaram em silêncio e medo aterrorizante, acabaram por ser denunciados aos nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, antes de serem deportados para o Leste da Europa. Anne Frank, sua família e os outros quatro habitantes do anexo secreto foram deportados inicialmente para Auschwitz. Por fim, levaram-na a ela e à irmã para Bergen-Belsen, separando-as dos pais.
Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã de Anne Frank morre dias antes. O falecimento de Anne Frank foi duas semanas antes de o campo ser libertado.
O diário de Anne Frank foi guardado durante a guerra por Miep Gies, que mais tarde o deu a Otto Frank, que foi o único sobrevivente, dos oito habitantes do anexo secreto, após a guerra. O pai de Anne Frank teve a iniciativa de publicar o seu diário.
O diário de Anne Frank é um dos mais vivos testemunhos do horror que o nosso século conheceu. Encontra-se traduzido em mais de trinta línguas e fez da sua jovem autora um símbolo do sofrimento dos inocentes perante a injustiça. A casa de Amesterdão que albergou a família Frank é hoje um museu.









Ana Carolina Estêvão Modesto, nº1, 6ºC

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