Palavras Entressonhadas

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Eu e o meu cão Nero

          Há muito tempo, quando eu nascera, tinha um companheiro muito fiel, um cão pastor alemão. 

      Ele brincava comigo às escondidas e protegia-me quando o meu avô fingia que me atacava. Ele era como um irmão para mim. Eu tirava terra dos canteiros e punha numa tigela, e dizia:      
     - Papa Nero, papa! 

     Nós éramos verdadeiros amigos! Então fui crescendo e ele foi envelhecendo. Eu adorava-o. 

     Mas um dia fui a Faro. Comi, brinquei e estava feliz, mas não sabia o que me esperava. Ligaram ao meu pai a dizer que o Nero havia sido envenenado e morreu. O meu pai desligou o telefone e eu perguntei-lhe o que se tinha passado. 
    Ele respondeu-me: 
   - Nice, ele morreu envenenado. 

    Quando eu ouvi isto, subi e abracei o meu pai com muita força e chorei muito! Desde aí nunca me vim a esquecer dele, porque ele foi um verdadeiro cão fiel! 

Eunice Parra, nº 3, 6ºA

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