Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Homenagem à Professora Clara Gomes


QUERIDA PROFESSORA



Clara é o nome seu

E a sua actuação:

Nunca aconteceu

Negar-nos atenção.




Bem antes de tocar,

Já está disponível,

Para a turma treinar,

Com gosto e com nível.



- As chihuahuas onde estão?

Ficaram as duas no lar,

Mas um dia destes virão

Nossa Escola visitar.



Os Alunos não partilham

Todos a mesma cultura,

Mas a Professora a todos

Estima, ensina e atura.



A sua Amizade,

Nunca é desmentida:

A todos põe à vontade,

Esta Professora querida.



Chegou a hora de nos deixar,

Mas ficará no nosso coração,

E de a gente se encontrar,

Será sempre ocasião.



Muito vai realizar,

Na nova etapa da vida,

Quem gosta de trabalhar

E é tão jovem e decidida.



Toda a Felicidade,

Neste recomeço de vida,

Desejamos, com Amizade,

À Professora tão querida.

Turma 6º A

Ano Lectivo 2007/2008

O "Clube da Leitura" junta-se a esta homenagem e deseja:

Muitas Felicidades para a Professora Clara nesta nova etapa da sua vida, junto dos que mais ama.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A verdadeira Riqueza

Vamos ver o que alguns colegas teus escreveram, a propósito do tema tratado no texto: "O que mais Sabia". Claro que também podes dar a tua opinião!!!

Ser Rico

Ser Rico é ter amor, é poder receber carinho e ternura dos nossos pais. Para receber carinho também tenho de retribuir, dando-lhes carinho.
Eu acho que o Amor é das riquezas que nos traz mais fortuna: quando temos amor não nos sentimos sós.
Não é necessário ter dinheiro para se ser rico; só com um gesto de amor já somos ricos.

Isabel Aguilar, nº 7 – 5º B
Ser Rico

A riqueza para mim é ter dinheiro para sobreviver, porque sem ele não podemos viver.
Mas, também é muito importante ser rico de amor, porque ser rico de amor é recebermos amor, carinho e amizade dos outros.
E nós também devemos dar aos outros para que eles nos dêem a nós.
O carinho, a amizade e o amor são muito importantes para nós.
Devemos amar e ajudar os outros.
Joana Campos, nº 3 – 5º B


Ser Rico


Ser Rico é amar, é ter família e amigos que nos apoiem e que nos dêem carinho.

Ser Rico de amor é conseguirmos dar-nos bem com todos para que eles também sejam nossos amigos.
Eu prefiro ser rica em amor do que ser rica em dinheiro. Para mim receber muito carinho é mais importante do que ter muito dinheiro.
Quem é rico de amor tem um bem valioso, porque o amor é um bem essencial para todos e ter dinheiro é importante, mas pode-se ser infeliz e não ter amigos verdadeiros.
Leonor Santos, nº 10 – 5º B

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ser Rico...


O que mais sabia

Era uma vez um pequenito que se perdeu numa montanha. Andou, andou muito tempo, até que, quase a chorar, viu uma porta de um tamanho tal que só visto... porque contado ninguém acreditava.
Pensou até que um gigante ali estivesse escondido.
Mas a noite vinha perto, andavam lobos no monte e a sua casa estava distante. Bateu à porta confiantemente. Talvez fosse recebido...
Foi um velho que veio abrir. Era alto, muito alto, mas não parecia ser mau. O velho vinha encostado a um pau e, ao ver quem tinha batido, pôs-se a sorrir.
- Andas perdido, pequeno?
- Ando perdido nos montes, não sei voltar à aldeia.
- Então entra, disse o velho amigavelmente, descansas cá esta noite e comes da minha ceia.
E assim foi. Depois da ceia puseram-se a conversar.
Eu sou - disse o velho - um sábio que quer o mundo salvar. Passei toda a minha vida curvado a ler pergaminhos. Mas a missão que me impus tenho-a praticamente terminada.
Além, naqueles cadinhos, por descobertas que fiz, já fabriquei muito ouro. E o mundo será intensamente feliz, todos terão um tesouro...
O pequeno olhou em volta. Inocente como era, na ideia de riqueza não via nada daquilo.
Ser rico é crescer à solta, é gozar a natureza, amar a Primavera e ser leve como um esquilo.
- Ouro? Para quê o ouro? - eu cá não preciso dele, declarou decididamente, eu até sou muito rico, pode crer meu bom senhor. Tenho pai e tenho mãe, uma irmã e um irmão, sou muito rico ... de amor.
Ao ouvir isto o velho fitou-o pensativamente. Olhou para os seus cadinhos, olhou depois para o céu. E, docemente, disse ainda, murmurando:
- Sabes bem mais do que eu...

Sara Teixeira, “Terra do Nunca”, (adaptado) Jornal de Notícias