Palavras Entressonhadas

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ulisses - Reconto

Cena dos Mé-més

Estavam no mar e avistaram uma ilha, a Ciclópia. Naquela ilha tudo era gigantesco: os animais, as plantas, as pedras... E os seus habitantes eram ciclopes, uma espécie de gigante só com um olho e eram devoradores de homens.
Ulisses pensava que a ilha estava desabitada…
… mas na verdade ele estava errado. Vivia lá um ciclope chamado Polifemo.
Depois de terem subido uma pequena colina, encontraram Polifemo com o seu rebanho de ovelhas. Apavorados quiseram fugir. Mas já era tarde de mais para fugir! Então esconderam-se no meio do rebanho, e ao lado, havia uma entrada de uma gruta enorme. E dirigiram-se para lá.
Dentro da gruta, combinaram que, ao começar a cair a noite, se escapariam em direcção ao navio.
Ulisses pensava para si próprio como era possível haver um ciclope naquela ilha. Polifemo era o mais forte, o mais cruel e o mais bravo. Polifemo zangava-se por tudo e por nada e depois dava murros para a esquerda e para a direita.
E já só havia por aquelas paragens ciclopes de cabeças partidas, braços ao peito, pernas cheias de nódoas negras e ciclopes sem pés, sem dentes, um horror!
Certo dia os ciclopes reuniram-se e disseram a Polifemo para ir viver sozinho para outra ilha com o seu rebanho, e assim foi. Todos viviam perfeitamente bem.
Quando Polifemo entrou na caverna, nem reparou nos homens que estavam escondidos nos pedregulhos. Então, de seguida foi entrando o seu rebanho.
De repente, Polifemo viu sombras e gritou:
- Homens! Homens! Homens!
Pegou num pedregulho e, com ele, tapou a entrada da gruta. E começou a agarrar nos homens e a comê-los. Os marinheiros, apavorados, corriam por todos os lados. Até que cansado, deitou-se a um canto da gruta. Ulisses quando o viu mais calmo saiu do pedregulho para lhe falar. Quando o Polifemo lhe perguntou o nome, Ulisses respondeu que se chamava Ninguém. Ulisses acalmou-o, mas Polifemo estava disposto a continuar a comê-los a todos.
Quando Polifemo adormeceu, os companheiros e Ulisses, reuniram-se no meio da caverna e combinaram no meio da caverna e combinaram o que haviam de fazer. Pensaram, pensaram… e decidiram espetar um pau no olho do ciclope. E assim foi e o ciclope acordou aos urros, e mais furioso ficou quando percebeu que estava cego. Ainda matou alguns homens com a sua fúria e gritava:
- Acudam-me meus irmãos!
- Acudam-me meus irmãos!
Os ciclopes das outras ilhas acordaram e ouviram Polifemo gritar, mas não o acudiram, porque pensavam que ele estava com um dos seus ataques de fúria. Mas decidiram ir lá perguntar o que estava a acontecer.
- O que foi Polifemo?
- Acudam-me! Ninguém quer matar-me.
- Pois não, Polifemo, ninguém te quer matar.
- Não é isso seus palermas! Ninguém está aqui e Ninguém quer matar-me.
E não havia maneira de se entenderem.

Trabalho realizado por:

Adelina Marques
Laura Pereira
Maria Santos
Patrícia Parreira
Ouve a música dos Mé-Més aqui

11 comentários:

Anónimo disse...

Muitos parabens ás quatro pelo vosso belissimo trabalho. Adorei!

Francisco Madureira nº5 turma 6ºA

Anónimo disse...

está muito giro!!!!!!!!
continuem assim
LOOL
CÁTIA

Anónimo disse...

esta muito bom!!!!!!!!!!!!!
também gostei muito da cena dos memes
lool mariana

Anónimo disse...

obrigada pelos vossos comentários!

Maria Santos
6ºA

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Está muito giro continuem a trabalhar assim.Porque está uma história bem escrita.


ass: Dalia R.O.

Anónimo disse...

Adorei o vosso trabalho!!!
Porque está muito original!!!Nunca pensei que iriam fazer sobre a Cena dos Mémés!!
Ass: Lara Tubal(Tilala) =)
6ºA Nº8

Anónimo disse...

Obrigada
Laura Pereira

Anónimo disse...

Está muito giro porque está muito bem recontado!!!


João Silva
6ºA N:7

Anónimo disse...

E tu João, nunca pensei que comentasses alguma coisa no blog de PORTUGUÊS



Laura
6ºA Nº9