Olá, eu sou o cão desta fábula de La Fontaine.
Um dia, enquanto passeava, vi um lobo muito magro e perguntei-lhe a razão de tanta desgraça. Com um sopro de desespero, ele respondeu que não aparecia nada para comer.
Aconselhei-o que parasse de ser fera e se deixasse domesticar e alimentar. Quase ia aceitando, mas viu um vinco no meu pescoço e perguntou-me o que era aquela marca. Tentei mudar de assunto, porém ele insistiu tanto que acabei por explicar:
- Isto, senhor lobo, é uma coleira para me prenderem e para não magoar ninguém.
O lobo, admirado, foi-se embora, dizendo que preferia estar maltratado (cheio de fome) a perder a liberdade.
Confuso, fiquei a pensar qual seria a melhor opção: se a liberdade, se a fortuna.
Realizado por: Tiago Palma, 5º A
1 comentário:
O teu texto está muito original, gostei muito!!!
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