Eu preferia continuar na floresta com os meus amigos arbustos e com as minhas amigas árvores. Assim, podia continuar a oferecer oxigénio que é indispensável à vida de todos os seres vivos.
Com os incêndios e o abate dos meus amigos, as florestas estão cada vez mais vazias, o que põe em perigo a nossa existência. O Homem tem de se mentalizar dessa realidade, caso contrário, a vida na Terra deixará de ser possível.
Também gostaria de continuar a viver na floresta para proporcionar às pessoas momentos agradáveis, oferecendo-lhes a minha sombra fresquinha.
Se me transformasse em matéria-prima para pasta de papel teria de sofrer muito. Teria de morrer e, a seguir, passar pelas maiores tormentas numa fábrica e numa tipografia até me transformarem num livro.
É certo que todo esse sofrimento poderia ser por uma boa causa.
Na forma de um livro também poderia dar prazer às pessoas que me lessem: ou numa simples leitura ou a quem quisesse aprender algo.
Mas nada se compara a deixarem-me viver no lugar onde nasci.
Lia Cavaco Thévenin, nº 155 E
4 comentários:
Esta muito bonito e fixe
ela que giro continua
Ola Lia o texto esta muito bom continua assim que vais bem...bj...
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