Os Animais Fantásticos

A Fénix

Coberto de penas de oiro,

o seu corpo voador

Eleva-se no ar, devagar,

Depois de renascer
Do silencio que há nas cinzas,

Da tristeza que há no fogo,
Do esquecimento que há nos séculos.

Se alguém dela se aproxima,
Ela esvoaça e diz:
Vou para o templo do sol

Lá para as bandas do Egipto;

Tenho pressa de chegar,

Ninguém sabe se eu existo,

Mas continuo sempre a voar.

Moro na casa dos mitos,
Nos seus corredores sombrios,

E os mistérios que guardo
Não os hei-de revelar.
A minha paixão é a vida,

Que ainda tenho para voar.

Voem comigo até onde

Forem capazes de sonhar.

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Recolha Realizada por: Leonor Santos, Teresa Mestre, Beatriz Grilo e Leonardo Gonçalves-6º B